domingo, 21 de julho de 2013

Os Simpsons: seriado apresenta a cerveja "DUFF".


Em inglês, duff pode ser substantivo, verbo ou adjetivo. Como substantivo duff significa bunda, traseiro, rabo, pó de carvão, humo (matéria orgânica decomposta no solo da floresta) ou pudim (feito com frutas secas). Fontes: The Free Dictionary e Webster Dictionary

Exemplos:
a) Get off your duff and help me!
(Levante a bunda da cadeira e me ajude!)

b) Forest duff.
(Humo da floresta.)

c) I like plum duff.
(Gosto de pudim de ameixa.)

Em inglês britânico, o adjetivo duff significa ruim, quebrado, estragado, que não funciona ou inútil. Fonte: Longman Dictionary

Exemplos:
a) A duff idea.
(Uma ideia inútil.)

b) A duff engine.
(Um motor quebrado.)

Em inglês australiano, o verbo duff significa roubar gado ou alterar as marcas de gado roubado. Fonte: Cambridge Dictionary -

http://www.inglesnosupermercado.com.br/duff-beer-a-cerveja-preferida-de-homer-simpson/#sthash.32w3J73z.dpuf
21/07/2013, 17:09

Saussure e as dicotomias

Com a obra Curso de linguística geral estabeleceu-se as bases para que o estudo das línguas fosse alçado à academia com o título de ciência.

Na obra, a genialidade de Saussure - que havia se dedicado ao estudo da física e da química, mas felizmente se rendera ao estudo da linguística - transparece intensa, até mesmo por ser uma obra póstuma, publicada através de anotações de seus alunos em sala de aula. Saussure estabelece a "análise estruturalista" e quatro pares de conceitos dos quais a linguística atualmente não prescindiria para seus estudos.

Esses quatro pares de conceitos são consensualmente chamados dicotomias, por serem definidos um em relação ao outro, e por não serem compreendidos de maneira fiel se estudados isoladamente. Daí temos sincronia e diacronia, língua e fala, significante e significado, paradigma e sintagma.

Após o linguista suíço, diversos outros repensaram, ampliaram e refutaram suas ideias - como é indispensável a toda ciência amadurecida. Schaff (“Introdução à Semântica”) apresenta uma classificação ampliada dos signos; em “Prolegômeros a uma teoria da linguagem”, Hjelmslev propõe sua própria teoria dos signos e em "Ensaios Linguísticos" ele repensa alguns conceitos saussureanos; André Martinet propõe a dupla articulação da linguagem, o que propicia maior compreensão de dois pontos: a priori das trocas paradigmáticas de unidades menores da língua (morfemas) e sintagmáticas da ordem das palavras e posteriormente da articulação de unidades desprovidas de sentido, tais como em nada, onde o fonema pode ser trocado dando origem a fada, cada e dada. E por sua vez também poderia articular-se a palavra nada em naja, napa, nata. Essa possibilidade de dupla articulação proporciona imensa economia linguística, já que, partindo de sons finitos, chega-se a construções infinitas. Outro autor de grande importância na ampliação e na realocação de alguns conceitos de Saussure é Eugenio Coseriu. Ele propõe uma redefinição na dicotomia língua/fala, com a interpolação do conceito de norma. Segundo Coseriu, mais apropriado seria o uso da tríade língua X norma X fala, sendo que o conceito saussureano de língua sofreria algumas modificações. Também é do linguista romeno a conceituação de quatro variantes linguísticas: as diatópicas, as diástricas, as diafásicas e as diacrônicas.

A primeira das dicotomias saussureanas é a Sincronia versus Diacronia. Para entendê-la, nada melhor que remontar a origem dessas palavras: ambos os termos são gregos, sendo sincronia construído de syn "juntamente" e chrónos "tempo", significando "ao mesmo tempo", enquanto em diacronia parte-se de dia "através" e chrónos "tempo", significando "através do tempo". A linguística diacrônica estudaria, pois, a língua e suas variações histórico-temporais, enquanto a linguística sincrônica estuda a língua em um certo momento, sem importar sua evolução temporal. Não importa para a sincronia, por exemplo, que "caligrafia" tenha significado, em um certo tempo, "escrita bela", pois que, ao contrário da diacronia, aquela se preocupa com a língua isolada do seu processo de mudanças históricas.

Os conceitos de língua e fala são a segunda dicotomia do linguista suíço. Para Saussure, a oposição desses dois conceitos se deve ao fato de a língua ser uma construção coletiva, enquanto a fala é uma propriedade individual. A primeira é definida como sistemática, enquanto a segunda como assistemática. Aí reside um fato interessante: a língua sendo um sistema, abre-se toda uma miríade de possibilidades analíticas, visto que sistema pressupõe inter-relação absoluta entre tudo na língua, justamente por um ponto se definir apenas pela existência dos outros. A importância desse conceito é o fato de que Saussure, através dele, estabelece o objeto de estudo da linguística, ao afirmar que esta deve se preocupar apenas com a língua. Através dessa dicotomia chega-se à próxima, que, apesar de simples a primeira vista, possibilita novos entendimentos sobre muitos fatos. O primeiro deles é sobre a própria língua, que antes sendo vista como um catálogo de nomenclaturas, passa a ter uma relação que foge a essa entre "palavras" e "coisas", partindo para uma entre "imagens acústicas" e "conceitos". A dicotomia Significado versus Significante redefine a língua e a emancipa. Significante e significado, juntos, formam um signo, cujo estudo denominou-se "semiologia".

A quarta dicotomia levou o nome de Sintagma versus Paradigma e é facilmente entendida com alguns exemplos. Toda frase, segundo essa dicotomia - e não apenas frases, mas também palavras e até signos extra-linguísticos (BARTHES, R.) -, possui dois eixos: um de seleção e outro de combinação. Na frase "Eu comprei um carro novo", há possibilidades combinatórias claras, tais como "Um carro novo eu comprei" (mudança de ordem das palavras) ou outras, como ao acrescentarmos novos termos à oração. Também há quase inumeráveis possibilidades seletivas, tais como: "eu / ele / tu / João / Dina - comprou / vendeu / roubou / explodiu - um / dois / três / muitos - carros / foguetes / caminhões - novos / velhos / antigos / raros". O eixo de seleção proposto pela relação paradigmática, corresponde às palavras que podem ocupar determinado ponto em uma sentença.

As contribuições de Ferdinand de Saussure são vastíssimas, e a linguística não as tem obscurecido. Pelo contrário: tem evoluído pari passu com o passar dos anos, talvez por uma necessidade inata do ser humano. Afinal, conforme bem definiu Confúcio nos “Analetos”, sem conhecer a linguagem, não há como conhecer o homem.

 
Vinícius Werneck
Para a Faculdade de Comunicação Social - UFJF
"A língua como objeto da Linguística"
 

http://viniciuswerneck.com/Vinicius_Werneck/Textos/Entradas/2009/6/21_Mas_onde_a_porta_por_detras_da_porta_.html
21/07/2013, 16:59

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Interclesial: edições, temas e cidades

Um pouco mais o Intereclesial e as CEBs – No encontro Intereclesial reúne-se pessoas que participam das CEBs de todo país. É um momento forte de oração e reflexão à luz da Palavra de Deus, no qual também se aprofunda um tema. As CEBs nasceram na década de 60, e, em 1975 espalhadas por todo território brasileiro refletiam sobre experiências diversificadas. Pensando em como unir estas comunidades para momentos de partilha e solidificação do seu compromisso comum, foi criado o encontro nacional das CEBs, o “Encontro Intereclesial”. A 1ª edição aconteceu no mesmo ano, na cidade de Vitória, no estado do Espírito Santo, com o tema “Uma Igreja que nasce do povo”.
Veja os anos, locais e temas dos intereclesiais já realizados

1º- 1975, Vitoria/ES – Uma Igreja que nasce do Povo pelo Espírito de Deus.
2º- 1976, Vitoria/ES – Igreja, Povo que caminha
3º-1978, João Pessoa/PB – Igreja, Povo que se liberta.
4º-1981, Itaici/SP – Igreja, Povo oprimido que se organiza para a libertação.
5º-1983, Canindé/CE – Igreja, Povo Unido, semente de uma nova sociedade.
6º-1986, Trindade/GO – CEBs, Povo de Deus em busca da Terra Prometida.
7º-1989, Duque de Caxia/RJ – CEBs, Povo de Deus na América Latina a caminho da libertação.
8º-1992, Santa Maria/RS – CEBs, Povo de Deus renascendo das culturas oprimidas.
9º-1996, S. Luís/MA – CEBs, Vida e Esperança nas massas.
10º-2000, Ilhéus/BA – CEBs, Povo de Deus, 2000 anos de caminhada.
11º-2005, Ipatinga/MG – CEBs, espiritualidade libertadora: Seguir Jesus no compromisso com os excluídos.
12º-2009, Porto Velho/RO – CEBs: Ecologia e Missão: “Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia!”
13º-2014, Juazeiro do Norte/CE – Justiça e Profecia a serviço da vida: CEBs, romeiras do reino no campo e na cidade.
Fonte: CEBs Regional Sul 1

http://www.cnbbsul1.org.br/cebs-da-sub-regiao-botucatu-realiza-em-encontro-em-birigui/
12/07/2013, 18:24

13º Intereclesial de Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) em Juazeiro do Norte

Elisangela Cavalheiro
Redação Portal A12
 
 
Entre os dias 7 e 11 de janeiro de 2014, a cidade de Juazeiro do Norte (CE), sediará o 13º Intereclesial de Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). 
 
O tema do 13º Intereclesial será ‘Justiça e Profecia a serviço da Vida’ e o lema: ‘CEBs, romeiras do reino no campo e na cidade’.
 
O texto-base do encontro foi lançado oficialmente durante a 4ª Reunião da Ampliada Nacional, no último dia 25 de janeiro no salão dos romeiros em Juazeiro do Norte (CE).
 
Desde o primeiro intereclesial realizado em 1975, o objetivo desse evento foi mostrar a caminhada das Comunidades e discutir um tema específico.  
 
12/07/2013, 17:58

SEFAZ CE - SUA NOTA VALE DINHEIRO



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http://www.sefaz.ce.gov.br/content/aplicacao/internet/suanota
12/07/2013, 17:56.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Mapa do Ceará

Hino do Ceará

Hinos de Estados

Terra do sol, do amor, terra da luz!
Soa o clarim que a tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Em clarão que seduz!
Nome que brilha - esplêndido luzeiro
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Chuvas de pratas rolem das estrelas...
E despertando, deslumbrada ao vê-las,
Ressoe a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Rubros o sangue ardente dos escravos.
Seja o teu verbo a voz do coração,
Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Peito que deu alívio a quem sofria
E foi o sol iluminando o dia!
Tua jangada afoita enfune o pano!
Vento feliz conduza a vela ousada
Que importa que teu barco seja um nada,
Na vastidão do oceano
Se à proa vão heróis e marinheiros
E vão no peito corações guerreiros?
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Há de florar em messes, nos estios
E bosques, pelas águas!
Selvas e rios, serras e florestas
Brotem do solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Sobre as revoltas águas dos teus mares!
E desfraldando diga aos céus e aos mares
A vitória imortal!
Que foi de sangue, em guerras leais e francas
E foi na paz, da cor das hóstias brancas!
http://letras.mus.br/hinos-de-estados/126604/
04/07/2013, 08:52