quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sintagma na língua portuguesa


SINTAGMA

Classificações dos sintagmas

Por Vânia Maria do Nascimento Duarte

Sintagma nominal

Constitui-se de um nome e seus respectivos determinantes, presentes no sujeito e nos complementos verbais. Vejamos, pois, o enunciado que segue:

A garota leu o livro.

Os elementos que formam o sintagma nominal são representados por: O, garota, o, livro, cujos núcleos são representados por “garota e “livros”. 

Sintagma adjetivo

Tal modalidade se constitui do complemento nominal, seguido dos advérbios modificadores; e do predicativo, introduzido sempre por um verbo de ligação. Veja os exemplos:

A sua atuação foi decisiva. (predicativo do sujeito)

Nós fomos bastante coagidospelos assaltantes. (complemento nominal)

Sintagma adverbial

Apesenta-se constituído pelo advérbio e seus respectivos modificadores, formando, assim, o adjunto adverbial. Vejamos:

Jamais encontrarei alguém tão especial assim. (adjunto adverbial de negação)

Sintagma preposicional

Constitui-se da locução prepositiva, podendo atuar como modificador de qualquer outro sintagma. Constate:

Nós fomos bastante coagidos pelos assaltantes. (a preposição como modificadora do sintagma adjetivo)

Sintagma verbal

Forma-se SEMPRE pelo verbo, podendo esse (o verbo) ser seguido ou não dos sintagmas nominal, adjetivo, adverbial e preposicional. Veja:

A sua atuação foi decisiva. (sintagma formado pelo verbo seguido do predicativo do sujeito – sintagma adjetivo)

A garota leu o livro. (sintagma formado pelo verbo seguido do objeto direto)

 

Acesso em 09-07-2015, às 14:55h. Disponível em http://www.alunosonline.com.br/portugues/classificacoes-sintagma.html

..........................................................................................

..........................................................................................

Breve descrição da composição sintagmática nominal no português arcaico - Antonia Vieira dos Santos. EDUFBA.

Acesso em 09-07-2015, às 16:18h. Disponível em http://books.scielo.org/id/3fz/pdf/oliveira-9788523208714-03.pdf

Compostos morfossintáticos e lexemas de um sintagma.

Desinências verbo-nominais, número-pessoais e modo-temporais.

Afixos: prefixos, sufixos.

Origem estrangeira de palavras do léxico português.

Núcleo semântico e núcleo sintático de um grupo sintagmático.

Concordância e regência entre nomes e verbos.

Sintagma nominal (nomes e pronomes).

A metáfora e a metonímia são mecanismos tropológicos que afetam os processos de formação de palavras.

Lexicalizações baseadas em combinações de nomes intercalados por preposições.

Homogeneidade de formas lexicais compostas.

Função restritiva ou qualificativa do adjetivo

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Referenciação


Referenciação (Luana Castro)

A referenciação diz respeito ao modo como o texto está organizado para comunicar de maneira ordenado uma informação.

Existe a referenciação catafórica (progressiva) e a anafórica (regressiva)

Anáforas:

As crianças brincavam depois da aula, era sexta-feira e todas estavam reunidas no parquinho. Corriam, desciam escorregadores, subiam no trepa-trepa, giravam no roda-roda e, a despeito da chuva que se anunciava, elas continuavam se divertindo.

As palavras todas e elas retomam algo que já foi citado anteriormente, nesse caso, a palavra crianças. Isso também acontecerá no trecho abaixo:

Tudo que elas queriam fazer era isto: brincar até que a luz do dia, mesmo que nublado, permitisse. Os pequenos estavam muito ocupados em se divertir e não perceberam o que estava por vir: uma chuva torrencial. Pegos de surpresa, (eles) abandonaram o lugar de tanta diversão e (eles) foram correndo para suas casas, a fim de se protegerem.

As palavras elas, pequenos e eles (aqui elipsados, mas partes constituintes da análise) também fazem uma referência anafórica ao objeto crianças.

Catáforas:

Tudo que elas queriam fazer era isto: brincar até que a luz do dia, mesmo que nublado, permitisse.

Os pequenos estavam muito ocupados em se divertir e não perceberam o que estava por vir: uma chuva torrencial.

Observe que os termos isto e o que são elementos que fazem referência a um termo subsequente, respectivamente brincar até que a luz do dia, mesmo que nublado, permitisse e uma chuva torrencial.

Disponível em http://www.brasilescola.com/redacao/referenciacao.htm. Acesso em 08-07-2015, 15:08 h.

.......................................................................

.......................................................................

.......................................................................

A referenciação textual numa abordagem cognitiva

Claudia de Souza Teixeira   IFRJ – Campus Nilópolis

 

“Através da referência, o discurso constrói os ‘objetos’ a que faz remissão, ou seja, os referentes não são ‘coisas’ do mundo real, mas representações cognitivas partilhadas pelos interlocutores.” (p. 129).

 

Modelos que materializam experiências no plano discursivo.

 

“As pistas linguísticas do texto desencadeariam processos de inferência conceptual, pragmática e figurativa, que gerariam as representações evocáveis.” (p. 130). 

 

O discurso e seus significados dependem da colaboração entre os interlocutores e da troca partilhada de experiências particulares.

 

“A produção e a compreensão textuais envolvem a construção de domínios cognitivos hierarquicamente organizados e interligados.” (p. 132).

 

A referência ocorre entre elementos em nível textual e nível contextual.

 

O trabalho de referenciação discursiva obedece a influências de ordem social, discursiva, cultural e econômica.

 

A referenciação pode ocorrer de forma:

a) anáfora direta.  Ex: Romário combateu a CBF.  O presidente da entidade não concordou com as palavras do ex-artilheiro.

b) catáfora.  Ex: Após a enfermidade, o felino permaneceu menos dócil.

c) anáfora indireta. Ex: A residência alugada é bastante avantajada.  O quintal  possui 10 metros quadrado.

 

“Grosso modo, a progressão referencial diz respeito à introdução, identificação, preservação, continuidade e retomada de referentes textuais” (p. 134).

 

Com base em Koch:

a) estratégia da descrição definida (uso de expressões nominais definidas):

Rotulação: “Ex: Ignácio propôs à Vanessa que ela comprasse a fazenda e que os dois fossem sócios.  A fazendeira aceitou a proposta do ex-empregado.“

Avaliação: “Ex: Durante o julgamento, o advogado pediu ao júri que considerasse o fato de Carlos não ter agido premeditadamente.  Mas o apelo (emocional) não livrou o rapaz da cadeia.”

 

b) Estratégia de Nominalização

c) Estratégia de Associação

d) Estratégia de uso de expressões nominais indefinidas (

e) Estratégia de “denominação reportada”

 

A anáfora indireta é a mais recorrente forma de referência, especialmente nas modalidades orais.

 

“As formas referenciais desempenham funções cognitivas de extrema relevância para o processamento textual, pois, como formas de remissão a elementos anteriormente apresentados no texto, sugeridos pelo contexto ou inferidos, elas possibilitam a sua (re)ativação na memória do interlocutor, ou seja, a alocação ou focalização na memória ativa (ou operacional) deste.  Em outros termos, elas são capazes de gerar espaços mentais que conduzem a atividades cognitivas, exigindo mais do que apenas uma busca de correspondência entre elementos do discurso.” (p. 137).

 

“A construção da significação é, pois, um complexo processo que interliga os níveis cognitivo, discursivo e gramatical.” (p. 138).

 

“O conhecimento linguístico é parte da cognição geral; portanto, não é possível estudar a linguagem sem considerar os aspectos cognitivos envolvidos na interação linguística.  Para dar conta dos diferentes processos que envolvem a produção e compreensão de textos, é necessária a ativação, através das entidades linguísticas, de vários conhecimentos internalizados, construídos socialmente, associando-se os níveis cognitivo, pragmático, discursivo e gramatical.” (p. 139).

 

 

 

e-scrita  Revista do Curso de Letras da UNIABEU   Nilópolis, v. I,  Número2, Mai. -Ago. 2010.

 

Disponível em http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=0CDEQFjAD&url=http%3A%2F%2Fwww.uniabeu.edu.br%2Fpublica%2Findex.php%2FRE%2Farticle%2Fdownload%2F28%2Fpdf_18&ei=-06dVdCjKJC0yQS3u4bYBg&usg=AFQjCNEqPWSidq1PRBvFJ-XKA9GXC3kS7Q. Acesso em 08-07-2015, às 15:25h

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Noções de fonética e de fonologia - SEARA, Izabel Christine; NUNES, Vanessa Gonzaga & LAZZAROTTO-VOLCÃO Cristiane. Fonética e fonologia do português brasileiro. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2011. 119 p. 2º período.


FONÉTICA E FONOLOGIA

Línguas naturais se desenvolvem pelo esforço de uma comunidade sem intervenção externa.

Fonética aborda o aspecto físico da produção e da recepção dos sons da fala.

Fonologia aborda a organização sistemática de elementos e características de uma língua.

 

“A Fonética Articulatória é definida como o estudo dos sons da fala na perspectiva de suas aracterísticas fisiológicas e articulatórias.” (p. 17).

 

A fala é o resultado de uma voz articulada.

 

Região supraglótica (cavidades faríngia, oral e nasal, laringe, pregas vocais e língua) região subglótica (traqueia, pulmões e diafragma).

 

“Acima da glote, localizam-se as cavidades faríngea, oral e nasal. A cavidade faríngea é constituída da faringe, que é dividida em três porções: nasofaringe, orofaringe, laringofaringe. Essa cavidade pode ter seu tamanho modificado a partir do levantamento ou abaixamento da laringe. A cavidade oral é composta pela boca, na qual estão localizados a língua, o palato duro e mole (ou véu palatino), a úvula, os alvéolos, os dentes e os lábios. Na cavidade nasal, encontram-se as narinas.” (p. 18).

 

“Os órgãos articuladores envolvidos na produção da fala dividem-se em ativos e passivos.” (p. 18).

 

“Os sons do PB e de grande parte das línguas naturais são produzidos com fluxo de ar egressivo, ou seja, nós emitimos os sons do português quando o ar se dirige para fora dos pulmões.” (p. 19).

 

Quando o ar faz as pregas vocais vibrarem, há sons sonoros. Do contrário, há surdos.

 

Quando o véu do palato está erguido são produzidos sons orais. Do contrário, ocorrem os sons nasais.

 

“Para a prosódia, três parâmetros acústicos são considerados: a intensidade, a curva de f0 (pitch) e a duração. Na entoação, um importante parâmetro de análise é a curva de f0 (contorno de pitch).” (p. 22)

 

Força, frequência e sustentação marcam a prosódia.

 

A prosódia é parte da fonologia que estuda os traços fônicos que se acrescentam aos sons da fala e que devem ser descritos com referência a um domínio maior do que um simples segmento.” (p. 23).

 

Sons vocálicos são vozeados (sonoros), orais ou nasais e produzidos sem obstrução à corrente de ar.

Sons consonantais podem ser surdos ou sonoros, orais ou nasais e dependem de níveis de obstrução à corrente de ar.

 

Língua e lábios articulam sons vocálicos.

 

“[...] propriedades articulatórias secundárias, como: duração, desvozeamento, nasalização e tensão.” (p. 41).

 

Encontros vocálicos numa mesma sílaba: (ditongo e tritongo) possuem uma vogal e uma semivogal periférica.

 

Há ditongos crescentes e decrescentes (inseparáveis).

 

“Os ditongos crescentes que são formados pela semivogal [w] são inseparáveis” (p. 43).

 

Monotongação é o processo pelo qual o ditongo passa a ser produzido como uma única vogal. Nesse caso, há um apagamento da semivogal.” (p. 43).

 

A tonicidade, a posição, a altura e o arredondamento classificam as vogais.

 

A “maneira como o ar passa pelas cavidades supraglóticas é definida como modo de articulação. Para a caracterização de consoantes, deve-se levar em conta também a posição dos articuladores passivos e ativos quando produzem tais segmentos. A relação entre esses articuladores é definida como o lugar ou ponto de articulação.” (p. 48).

 

As consoantes podem ser surdas ou sonoras.

Quanto ao ponto de articulação: Labiodental, Dental, Alveolar, Alveopalatal,  Palatal, Velar, Uvular, Glotal.

 

Quanto ao modo de articulação: Oclusiva/plosiva, Nasal, Fricativa, Africada, Tepe (ou tap), Vibrante (simples ou múltipla), Retroflexa, Aproximante, Lateral.

 

As consoantes podem ser classificadas ainda de acordo com “podemos ainda classificar as consoantes por propriedades articulatórias secundárias, tais como: labialização, palatização, velarização e dentalização.” (p. 60).

 

“A transcrição fonética é feita entre estes colchetes:  Existem duas maneiras de se fazer transcrições fonéticas: a restrita e a ampla.

 

Além do AFI, outros alfabetos fonéticos também estão disponíveis. Um deles é o Speech Assessment Methods Phonetic Alphabet (SAMPA), em português: Alfabeto Fonético dos Métodos de Avaliação da Fala.” (p. 62).

 

“Somente no século XX desenvolve-se uma disciplina que, diferentemente da Fonética, passa a se interessar pela função linguística dos sons da fala.” (p. 67).

 

“Modelo pode ser definido como uma representação teórica de um evento físico, através de uma linguagem. A linguagem por excelência para definição de modelos é a matemática. E é por um tipo de linguagem simbólica que são apresentados os diversos modelos.” (p. 68).

 

“As correntes estruturalistas, para as quais o componente sonoro

prevalecia sobre os demais (morfológico ou sintático), têm por base as contribuições de Saussure (1916). Pode-se resumir o estruturalismo de Saussure nas dicotomias (1) língua (langue) e fala (parole) e (2) forma e substância.” (p. 68).

 

“O termo Fonologia incorpora as contribuições de linguistas europeus e é empregado por modelos pós-estruturalistas. Fonologia é um termo bastante abrangente, uma vez que abarca estudos diacrônicos e sincrônicos, sistemas gerais e específicos. Essa denominação foi usada por um grupo de cientistas baseados em Praga, conhecidos como pertencentes ao Círculo Linguístico de Praga (a partir principalmente de 1926). Dentre eles, destacam-se N. Trubezkoy, R. Jakobson, A. Martinet e E. Benveniste.” (p. 69).

 

“Ao mesmo tempo em que o Círculo Linguístico de Praga (na

Europa) desenvolvia seus estudos, nos Estados Unidos, se desenvolvia uma teoria paralela cujos principais estudiosos eram E. Sapir e L. Bloomfield. A Fonêmica, designação reservada para os trabalhos de estruturalistas norte-americanos, não tinha inicialmente interesse de mostrar autonomia em relação aos europeus.”

 

No modelo estruturalista, parte-se sempre do particular para o geral, do fato para o sistema, ou ainda, da realidade fonética para a interpretação fonológica.” (p. 70)

 

“A fonologia gerativa representa uma superação das ideias estruturalistas, que nortearam a consideração de fonemas como entidades indivisíveis. Seu nome mais relevante é N. Chomsky, que apresenta uma nova dicotomia entre o conhecimento que uma pessoa tem das regras de sua língua (competência) e o uso efetivo dessa língua (desempenho). A linguística se ocuparia, então, da competência dos falantes e não de seu desempenho, [...].” (p. 70).

 

“A noção de que fonemas constituem-se em um feixe de traços distintivos que opõem os morfemas e as palavras entre si é também abarcada pela Fonologia Gerativa, que tenta especificar os traços, chamados de fonéticos, a partir da representação das capacidades fonéticas do ser humano, sem levar em conta nenhuma língua em especial.” (p. 70).

 

“As línguas naturais formam-se da união de significados e significantes. Significante é a imagem acústica do som que ainda constitui-se em uma abstração. Significado tem a ver com a ideia que essa imagem acústica transporta.” (p. 72).

 

Morfemas são as “menores unidades sonoras que possuem significado, ou melhor dizendo, em seus morfemas.” (p. 72).

 

Morfemas são as menores unidades significativas.

 

Fonemas são as menores unidades sonoras marcada por traços, “um conjunto de traços articulatórios e acústicos distintivos.” (p. 76).

 

Alofones são variantes fonológicas de um mesmo fonema realizado de formas diversas.

 

A representação de fonemas é feita entre barras simples, como /a/, a das variantes (alofones) é mostrada entre colchetes [s].” (p. 74).

 

A “transcrição fonêmica ou fonológica “expressa a representação subjacente na qual não consideramos a variação proveniente das diversas pronúncias regionais, nem informações redundantes.” (p. 74).

 

O vozeamento e o modo e o ponto de articulação marcam um som.

 

A depender do ambiente, existem pares mínimos (diferenciados em um aspecto) e pares análogos (muito assemelhados entre si, mas fonologicamente opostos).

 

Há realizações que dependem do ambiente como o // carioca.

 

Alofones são variações que podem ocorrer de modo livre ou de modo posicional. No último caso dependem de um contexto fonológico de ocorrência que determina a presença de um e não de outro. Isso gera uma distribuição complementar.

 

Neutralização fonêmica é uma perca de distinção entre um ou mais fonemas como (no caso de Luís e Luiz) e não entre variantes fonéticas como entre /gatu/ e /gato/.

 

O arquifonema é uma representação da realização de fonemas que sofrem neutralização.

 

Na alofonia não ocorrem pares mínimos.

 

Propriedades comuns formam classes naturais.

 

Fones são transcritos entre colchetes ([ ]). E fonemas são transcritos entre barras (/ /)

 

A posição periférica pré-vocálica, correspondente à parte anterior ao núcleo, é chamada de ataque ou onset silábico e pode não ser preenchida por nenhum segmento. A posição periférica pós-vocálica, que corresponde à parte posterior ao núcleo, é chamada  de coda silábica, e também pode não estar preenchida.” (p. 95).

 

A “sequência de consoantes que pertencem à mesma sílaba é chamada de encontro consonantal tautossilábico.” (p. 96).

 

Empréstimos linguísticos a partir de línguas estrangeiras geram ocorrências fonológicas (ainda) restritas no português brasileiro.

 

A quantidade de consoantes determina se o onset é simples ou complexo e se a coda é simples ou complexa.

 

O português brasileiro possui “sílabas chamadas de simples (constituídas apenas pelo núcleo silábico), complexas (cujo núcleo é seguido ou precedido por consoantes), abertas ou livres (quando não apresentam coda silábica) e fechadas ou travadas (quando possuem coda silábica).” (p. 101).

 

Há controvérsias sobre o status fonológico de elementos tradicionalmente classificados como semivogais.

 

“Clítico é uma palavra que depende fonologicamente de outra, comportando-se como se fosse uma de suas sílabas.” (p. 104).

 

O nível fônico da língua muda com o passar do tempo e com as mudanças tecnológicas, sociais e culturais.

 

Os processos fonológicos são marcados por fenômenos diacrônicos e sincrônicos.

 

“A Fonologia Gerativa propõe-se, então, a formalizar as oposições e distribuições presentes nos sistemas sonoros através dos processos fonológicos. Essa formalização é realizada através de regras fonológicas.” (p. 108).

 

Processos fonológicos:

Assimilação.

Estruturação silábica (eliminação e permuta são exemplos).

Enfraquecimento e reforço (a síncope e a ditongação são exemplos).

Neutralização.

 

Regras fonológicas

Enfraquecimento

Assimilação (Palatalização e labialização)

Assimilação de vozeamento (inserção ou epêntese, harmonia vocálica e sandi)

 

 

SEARA, Izabel Christine; NUNES, Vanessa Gonzaga & LAZZAROTTO-VOLCÃO Cristiane. Fonética e fonologia do português brasileiro. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2011. 119 p. 2º período.