sexta-feira, 29 de junho de 2018
Escola Egidia - Semana do estudante 2018: jogos interclasse e desfile Interboy e Intergirl
COMISSÃO DE HONRA
Diretora
SILVIA HELENA CLAUDINO BRANDÃO
Coordenadores da escola
Antônio Cesar De Sousa
Benedito Francisco Alves
Maria De Fátima Pessoa De Sousa
Maria Jose Nobre De Almeida
Coordenadores dos jogos (professores)
Alex Sandro
João Batista
Ronye cruz
......................................
INFORMAÇÕES GERAIS
Período 06 a 11 de agosto
ABERTURA: 06 de agosto 2018
CONCENTRAÇÃO: AUDITÓRIO DA ESCOLA 09:30
LOCAL: QUADRA DA ESCOLA EGÍDIA
........................................
PROGRAMAÇÃO PARA AS MODALIDADES INDIVIDUAIS
❖ VÔLEI DE AREIA
DATA:10 DE AGOSTO DE 2018
LOCAL: quadra de areia
HORÁRIO: 09H30MIN
❖ XADREZ
DATA: 10 DE AGOSTO DE 2018
LOCAL: sala de jogos do Grêmio Estudantil Novos Tempos de Educação (G.E.N.T.E.)
HORÁRIO: 09H30MIN
❖ TÊNIS DE MESA
DATA: 09 DE AGOSTO DE 2018
LOCAL: sala de jogos do Grêmio Estudantil Novos Tempos de Educação (G.E.N.T.E.)
HORÁRIO: 09H30MIN
❖ NATAÇÃO
DATA: 11 DE AGOSTO DE 2018
LOCAL: AABB
HORÁRIO: 09H00MIN
.....................................................
PROGRAMAÇÃO PARA AS MODALIDADES COLETIVAS
Modalidade: Vôlei / Basquete
DATA: 07 e 08 de AGOSTO DE 2018
LOCAL: quadra da escola
HORÁRIO: 09H30MIN
Modalidade: Hand / Futsal
DATA: 09 e 10 de AGOSTO DE 2018
LOCAL: quadra da escola
HORÁRIO: 09H30MIN
.......................................................
Desfile do INTERBOY E INTERGIRL
09-08-2018 (quinta-feira) - Seletivas turno manhã, tarde e noite
11-08-2018 (sábado) - final do concurso INTERBOY e INTERGIRL
Apoio cultural do desfile: 10ª Motorromaria de Morada Nova-Ce (27-01-2019) e Loja Três Marias.
Diretora
SILVIA HELENA CLAUDINO BRANDÃO
Coordenadores da escola
Antônio Cesar De Sousa
Benedito Francisco Alves
Maria De Fátima Pessoa De Sousa
Maria Jose Nobre De Almeida
Coordenadores dos jogos (professores)
Alex Sandro
João Batista
Ronye cruz
......................................
INFORMAÇÕES GERAIS
Período 06 a 11 de agosto
ABERTURA: 06 de agosto 2018
CONCENTRAÇÃO: AUDITÓRIO DA ESCOLA 09:30
LOCAL: QUADRA DA ESCOLA EGÍDIA
........................................
PROGRAMAÇÃO PARA AS MODALIDADES INDIVIDUAIS
❖ VÔLEI DE AREIA
DATA:10 DE AGOSTO DE 2018
LOCAL: quadra de areia
HORÁRIO: 09H30MIN
❖ XADREZ
DATA: 10 DE AGOSTO DE 2018
LOCAL: sala de jogos do Grêmio Estudantil Novos Tempos de Educação (G.E.N.T.E.)
HORÁRIO: 09H30MIN
❖ TÊNIS DE MESA
DATA: 09 DE AGOSTO DE 2018
LOCAL: sala de jogos do Grêmio Estudantil Novos Tempos de Educação (G.E.N.T.E.)
HORÁRIO: 09H30MIN
❖ NATAÇÃO
DATA: 11 DE AGOSTO DE 2018
LOCAL: AABB
HORÁRIO: 09H00MIN
.....................................................
PROGRAMAÇÃO PARA AS MODALIDADES COLETIVAS
Modalidade: Vôlei / Basquete
DATA: 07 e 08 de AGOSTO DE 2018
LOCAL: quadra da escola
HORÁRIO: 09H30MIN
Modalidade: Hand / Futsal
DATA: 09 e 10 de AGOSTO DE 2018
LOCAL: quadra da escola
HORÁRIO: 09H30MIN
.......................................................
Desfile do INTERBOY E INTERGIRL
09-08-2018 (quinta-feira) - Seletivas turno manhã, tarde e noite
11-08-2018 (sábado) - final do concurso INTERBOY e INTERGIRL
Apoio cultural do desfile: 10ª Motorromaria de Morada Nova-Ce (27-01-2019) e Loja Três Marias.
domingo, 10 de junho de 2018
BAUMAN, Zygmunt. Tempos líquidos. Rio de Janeiro, Zahar, 2007. Tradução: Carlos Alberto Medeiros.
Entrando
corajosamente no viveiro das incertezas
Desafios
do mundo desenvolvido: a transformação da modernidade sólida em líquida
(volátil e inconstante), a cisão entre poder e política (o que provoca
incertezas e enfraquece as instituições políticas), a pulverização do social e
do comunal (o que deixa o indivíduo largado diante das forças de mercado), a
destruição do planejamento de longo prazo (o que favorece a fragmentação das
instituições e dos projetos de caráter social) e a sobrecarga da responsabilidade
do indivíduo por suas escolhas. (p. 07-10).
A vida
líquido-moderna e seus medos
“[…]
metade do comércio mundial e mais da metade do investimento global beneficiam
apenas 22 países que acomodam somente 14% da população mundial, enquanto os 49
países mais pobres, habitados por 11% da população mundial, recebem somente
0,5% do produto global – quase o mesmo que a renda combinada dos três homens
mais ricos do planeta. Noventa por cento da riqueza total do planeta estão nas
mãos de apenas 1% de seus habitantes. E não há quebra-mares à vista capazes de
deter a maré global da polarização da renda – que continua aumentando de
maneira ameaçadora” (p. 12).
“Se
a ideia de ‘sociedade aberta’ era originalmente compatível com a
autodeterminação de uma sociedade livre que cultivava essa abertura, ela agora
traz à mente da maioria de nós a experiência aterrorizante de uma população
heterônoma, infeliz e vulnerável, confrontada e possivelmente soprepujada por
forças que não controla nem entende totalmente; uma população horrorizada por
sua própria vulnerabilidade, obcecada com a firmeza de suas fronteiras e com a
segurança dos indivíduos que vivem dentro delas – enquanto é justamente essa
firmeza de fronteiras e essa segurança da vida dentro delas que geram um
domínio ilusório e parecem ter a tendência de permanecer como ilusões enquanto
o planeta for submetido unicamente à globalização negativa” (p. 13).
“’Mercados
sem fronteiras’ é uma receita para a injustiça e para a nova desordem mundial
[…]” (p. 14).
“Os
medos nos estimulam a assumir uma ação defensiva” (p 15).
“É
como se os nossos medos tivessem ganhado a capacidade de autoperpetuar e se
autofortalecer; […]” (p. 15).
O
que o progressos prometia difere da volatilidade e instabilidade que seus
efeitos acabam consolidando e os medos existenciais fortalecem (p. 16-17).
“[…]
o capital do medo pode ser usado para se obter qualquer espécie de lucro,
comercial ou político” (p. 18).
Poteção
individual versus proteção coletiva. O discurso da construção de inimigos fantasmas
que devem ser combatidos pelos estados modernos em nome da proteção dos
sujeitos (p. 19-20).
A
relação entre a população carcerária que cesce com o desmonte da ação social e
previdenciária do estado. (p. 21-22).
Há
uma tradição em lucrar com o medo e, pode-se perceber que “a estratégia de
lucrar com o medo está igualmente bem arraigada, na verdade uma tradição que
remonta aos anos iniciais do ataque liberal ao Estado social” (p. 23).
“O
resultado mais evidente da campanha antiterrorista foi o rápido aumento do medo
que saturou a sociedade como um todo” (p. 24).
A
alteração das condições de violência em locais afetados por violência ocorreu
não pela força, mas pela “mudança das condições sociais que deixaram de ser
férteis para a weltanschauung e as
práticas dos terroristas” (visão de mundo) (p. 25).
As armas modernas, concebidas e
desenvolvidas numa era de invasão e conquista territorial, são singularmente
inadequadas para localizar, atacar e destruir alvos extraterritoriais,
endemicamente evasivos e eminentemente móveis, pelotões minúsculos ou apenas
pessoas sozinhas […]” (p. 25).
“O novo individualismo, o
enfraquecimento dos vínculos humanos e o definhamento da solidariedade estão
gravados num dos lados da moeda cuja outra face mostra os contornos nebulosos
da ‘globalização negativa’. Em sua forma atual, puramente negativa, a
globalização é um processo parasitário e predatório que se alimenta da energia
sugada dos corpos dos Estados-nações e de seus sujeitos” (p. 30).
“Num planeta negativamente globalizado,
todos os principais problemas – os metaproblemas que condicionam o
enfrentamento de todos os outros – são globais e, sendo assim, não admitem soluções locais. Não há nem pode
haver soluções locais para problemas originados e reforçados globalmente. A
união do poder e da política pode ser alcançada, se é que pode, no nível
planetário” (p. 31).
2
- A humanidade em movimento
“A quantidade de seres humanos tornada
excessiva pelo triunfo do capitalismo global cresce inerovalmente e agora está
perto de ultrapassar a capacidade administrativa do planeta” (p. 35).
Descompasso entre os que conseguem e os
que não conseguem usufruir dos benefícios da modernidade (p. 36-39).
“Talvez a única indústria florescente
nas terras dos retardatários (conhecidas pelo apelido, tortuoso e
frequentemente enganoso, de ‘países em desenvolvimento’) seja a produção em massa de refugiados” (p.
39).
“[…] a riqueza e o poder determinam não
apenas a economia, mas também a moral e a política do espaço global, assim como
tudo mais que diga respeito às condições de vida no planeta” (p. 41).
“Os refugiados são pessoas sem Estado
[…]” (p. 43).
3
– Estado, democracia e a administração dos medos
“[…] a variedade moderna de insegurança
é caracterizada distintivamente pelo medo da maleficência e dos malfeitores humanos” (p. 63).
“O entrelaçamento e a interação dos
direitos pessoais e políticos são exercidos pelos poderosos – os ricos, e não
os pobres […]” (p. 68).
“[…] se os direitos políticos podem ser
usados para enraizar e solidificar as liberdades pessoais assentadas no poder
econômico, dificilmente garantirão liberdades pessoais aos despossuídos, que não tem direito aos recursos sem os quais a
liberdade pessoal não pode ser obtida nem, na prática, desfrutada” (p. 70).
“Enquanto permanecerem desprovidos de
recursos, os pobres podem esperar no máximo serem recebedores de
transferências, não sujeitos de direitos” (p. 71).
“[…] a capacidade de enfrentar os
desafios da vida, diariamente testada, é afinal a própria oficina em que a
autoconfiança é forjada ou fundida” (p. 71).
“É improvável que algum tipo de salvação
venha de um Estado político que não é, e se recusa a ser, um Estado social
também. Sem direitos sociais para todos, um grande – provavelmente crescente –
número de pessoas irá considerar seus direitos políticos inúteis e indignos de
atenção. Se os direitos políticos são necessários para se estabelecerem os
direitos sociais, os direitos sociais
são indispensáveis para manter os direitos políticos
em operação. Os dois tipos de direitos precisam um do outro para sobreviver;
essa sobrevivência só pode ser sua realização conjunta” (p. 72).
“A irrevogabilidade
de sua expulsão e fragilidade das chances de apelar do veredicto é que transformam os excluídos contemporâneos em ‘classes
perigosas’” (p. 75).
“A irrevogabilidade da exclusão é uma
consequência direta, embora imprevista, da decomposição do Estado social – como
uma rede de instituições estabelecidas, mas talvez mais significativamente como
um ideal e um projeto segundo os quais as realidades são avaliadas e as ações,
estimuladas” (p. 75).
“[…] a ‘subclasse’ e os ‘criminosos’ são
apenas duas subcategorias de excluídos, ‘socialmente desajustados’ ou até
elementos antissociais’ […] Tal como as pessoas sem emprego, os criminosos […]
não são mais vistos como temporariamente expulsos da vida social normal […] mas
como permanentemente marginalizados, inadequados para a ‘reciclagem social’ e
designados a serem mantidos permanentemente fora, longe da comunidade dos
cidadãos cumpridores da lei” (p. 76).
4
– Fora do alcance juntos
“Separar e manter distância se tornam a
estratégia mais comum na luta urbana atual pela sobrevivência. O continuum ao longo do qual se assinalam
os resultados dessa luta se estende entre os polos dos guetos urbanos
voluntários e involutários” (p. 78).
“[…] guetos voluntários se transformam
em guarnições ou postos avançados da extraterritorialidade” (p. 79).
A arquitetura e urbanismo do isolamento
consolidam a formação de guetos e expoem um modo de atuação do mercado
imobiliário (p. 80-83).
“À
medida que a polivocalidade e a variedade cultural do ambiente urbano na era da
globalização se estabelecem, com a probabilidade de se intensificarem, e não se
atenuarem, com o decorrer do tempo, as tensões nascidas da
perturbadora/confusa/irritante estranheza do ambiente provavelmente continuarão
estimulando impulsos segregacionistas” (p. 92).
“A
tendência em direção a uma ‘comunidade de semelhanças’ é um sinal de retração
não apenas em relação à alteridade externa, mas também ao compromisso com a
interação interna – animada, mas turbulenta, revigorante, mas incômoda” (p.
93).
“A
homogeneidade social do espaço, enfatizada e fortalecida pela segregação
espacial, diminui a tolerância à diferença em seus habitantes e assim
multiplica as oportunidades para reações mixofóbicas, fazendo a vida urbana
parecer mais ‘sujeita a risco’ e, portanto mais angustiante, em vez de mais
segura e, desse modo, mais agradável e fácil de levar” (p. 97).
5 – A utopia na
era da incerteza
“[…]
as utopias modernas cresceram junto com a modernidade e só na atmosfera moderna
puderam respirar” (102).
O
jardineiro e o caçador como metáfora do construtor de utopias. (103-104).
“[…]
a fuga é o exato oposto da utopia […]” (p. 108).
BAUMAN,
Zygmunt. Tempos líquidos. Rio de
Janeiro, Zahar, 2007. Tradução: Carlos Alberto Medeiros.
terça-feira, 5 de junho de 2018
Sobre sindicato e sindical
A instituição sindicato e o movimento sindical estão enfrentando dificuldades cada vez maiores devido a influência de grupos que detém poder econômico e político consolidado no contexto das manifestações contemporâneas que seguiram as manifestações acaloradas dos séculos XIX e XX.
Ao que tudo indica, os caminhos do passado que consolidaram a existência dos sindicatos merecem uma severa crítica para que os interesses dos trabalhadores seja garantido e seus sujeitos possam ser devidamente representados no plano das relações políticas e sociais.
Para tanto, os sindicatos devem manter um conjunto de práticas balizadas por discursos coerentes com sua origem e formação para que seus representados sintam confiança nas decisões sindicais e possam estar protegidos das ferozes investidas do mercado que explora e do governo que não administra em favor das necessidades do povo.
De maneira inversamente proporcional, a sociedade vê se agigantar o nível de sofisticação dos mecanismos de vigilância e punição do trabalhador em geral que trabalha em prol da “riqueza da nação” cujos lucros acabam concentrados e nunca divididos.
Veja-se o caso dos professores. Há uma lei federal (LDB 9.394/1996) que deveria ter sido melhorada para dignificar a nobreza do magistério e valorizar o esforço daqueles que buscam às suas próprias expensas cursos de graduação e/ou de pós-graduação. No entanto, a realidade atual indica que os governantes procuram esvaziar as conquistas trabalhistas dos professores e estabelecer uma diversidade de cobranças desmedidas.
O trabalhador assalariado em geral e o professor, especificamente, não são salvadores da pátria que possam resolver os problemas da sociedade de forma isolada às custas de um ofício definido por muitos como um sacerdócio, algo que o bordão “amigos da escola” acaba consagrando.
Por isso, é importante uma reflexão consistente em torno do fato de que a representatividade institucional de um sindicato está para sua coletividade assim como o papel do diálogo está para a solução de históricas dificuldades políticas e econômicas que ainda precisam ser resolvidas mesmo que de forma gradual e às custas de intensa luta e negociação.
Ora, os representados e os representantes precisam discutir e agir de forma objetiva para garantir tantos direitos quanto forem as exigências cobradas pelos governos que teimam em não ceder aos reclames da população.
Em tempo vale um questionamento: é possível ser sindicalista e amigo dos que estão num cargo comissionado ou no exercício de uma gestão?
Referências
ANDRADE, Régia de Castro. Por que os sindicatos são fracos no Brasil? Dispónível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451984000100013
https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/o-que-sao-e-como-funcionam-os-sindicatos-no-brasil/
Ao que tudo indica, os caminhos do passado que consolidaram a existência dos sindicatos merecem uma severa crítica para que os interesses dos trabalhadores seja garantido e seus sujeitos possam ser devidamente representados no plano das relações políticas e sociais.
Para tanto, os sindicatos devem manter um conjunto de práticas balizadas por discursos coerentes com sua origem e formação para que seus representados sintam confiança nas decisões sindicais e possam estar protegidos das ferozes investidas do mercado que explora e do governo que não administra em favor das necessidades do povo.
De maneira inversamente proporcional, a sociedade vê se agigantar o nível de sofisticação dos mecanismos de vigilância e punição do trabalhador em geral que trabalha em prol da “riqueza da nação” cujos lucros acabam concentrados e nunca divididos.
Veja-se o caso dos professores. Há uma lei federal (LDB 9.394/1996) que deveria ter sido melhorada para dignificar a nobreza do magistério e valorizar o esforço daqueles que buscam às suas próprias expensas cursos de graduação e/ou de pós-graduação. No entanto, a realidade atual indica que os governantes procuram esvaziar as conquistas trabalhistas dos professores e estabelecer uma diversidade de cobranças desmedidas.
O trabalhador assalariado em geral e o professor, especificamente, não são salvadores da pátria que possam resolver os problemas da sociedade de forma isolada às custas de um ofício definido por muitos como um sacerdócio, algo que o bordão “amigos da escola” acaba consagrando.
Por isso, é importante uma reflexão consistente em torno do fato de que a representatividade institucional de um sindicato está para sua coletividade assim como o papel do diálogo está para a solução de históricas dificuldades políticas e econômicas que ainda precisam ser resolvidas mesmo que de forma gradual e às custas de intensa luta e negociação.
Ora, os representados e os representantes precisam discutir e agir de forma objetiva para garantir tantos direitos quanto forem as exigências cobradas pelos governos que teimam em não ceder aos reclames da população.
Em tempo vale um questionamento: é possível ser sindicalista e amigo dos que estão num cargo comissionado ou no exercício de uma gestão?
Referências
ANDRADE, Régia de Castro. Por que os sindicatos são fracos no Brasil? Dispónível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451984000100013
https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/o-que-sao-e-como-funcionam-os-sindicatos-no-brasil/
Por que os sindicatos são fracos no Brasil?
scielo.br
Para pensar e agir contra a evasão e a reprovação
Para pensar e agir contra a evasão e a reprovação
ALVES, Benedito F.
Uma escola não deve ser um lugar de martírio nem para o professor
nem para o aluno, mas um espaço de construção. Dessa maneira,
imaginar a existência da reprovação, da evasão e do abandono é
imaginar algo contrário à função do professor que ensina e do
aluno que aprende. Não se trata aqui de afirmar ou indicar uma
atitude de camuflagem dos resultados ou de uma ampla construção
artificial de situações para que haja promoção sem aprendizagem.
Da mesma forma que a morte é a definitiva e/ou abrupta interrupção
da vida, a reprovação, o abandono e a evasão são a consequência
de um conjunto de falhas sistêmicas, isto é, são o resultado de
ações que culminaram no insucesso do aluno e, consequentemente da
família e da escola.
Segundo dados da SEDUC-CE, a escola Egídia contava em 2009 com um
conjunto de 1.514 alunos matriculados. Deste total, 15,5% abandonaram
os bancos escolares.
Os dados de 2016 da secretaria da pioneira escola Egídia indicam a
necessidade de um contínuo trabalho para que o aluno não seja
excluído das práticas escolarizadas vigentes.
-
Indicadores (2016)QuantidadesMatriculados1016Reprovados91Evadidos152
Já em 2017, o esforço da escola consolidou um quadro melhor em
relação ao ano anterior
-
Indicadores (2017)Quantidades
Matriculados
991Reprovados
69Evadidos
117
O fracasso do aluno é um combustível para o aumento das taxas de
desemprego, quantidade de trabalhadores escravizados pela
informalidade ou pelo subemprego. Fatalmente, o aluno que abandona a
escola terá uma carga muito maior de problemas a serem enfrentados
na busca de uma vaga no mundo da faculdade ou no mercado de trabalho.
O mais grave é que a sociedade urbana contemporânea é organizada
em torno do saber institucionalizado pelo mundo da escola. Assim, é
necessário um contínuo trabalho em torno das taxas de rendimento e
das taxas de fluxo sob pena de o aluno de hoje ser o integrante de
amanhã da fila do seguro desemprego ou mais um dependente dos
programas de redistribuição de renda como os famosos (e cada vem
mais insuficientes) “bolsa-escola” e “bolsa-família.
Apesar de parecer difícil, é interessante saber que, segundo
Portilho (2012):
As taxas
de rendimento
são o grupo de taxas que avaliam o aluno quanto ao preenchimento ou
não dos requisitos de aproveitamento e frequência ao final de um
ano letivo. Elas são calculadas com base nas taxas de aprovação,
de reprovação e de abandono. Já as taxas
de fluxo ou de transição escolar são
um grupo de taxas que avaliam a progressão dos alunos entre anos
letivos consecutivos; constituem-se pelas taxas de promoção, de
repetência e de evasão. Isso explica as diferenças entre termos
que comumente confundimos:
abandono X evasão
escolar e reprovação
X repetência.
No caso da escola Egídia, é ponto pacífico ser dever de todos os
alunos, pais e professores conscientes de seu papel social trabalhar
diariamente para que os fantasmas da reprovação e da evasão não
continuem a oprimir e destruir o sonho de construção de uma genuína
condição de cidadania que cada um deve lutar de forma colaborativa
para alcançar de forma gradual.
Referências
Escola
Egídia. Governo do estado do
Ceará> Disponível em:
http://ww8.seduc.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/37/2009/04/EEFM_EGIDIA_CAVALCANTE_CHAGAS.pdf
PORTILHO, Gabriela. Entenda as taxas de transição escolar e de rendimento dos alunos. 01 de Junho de 2012. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2849/entenda-as-taxas-de-transicao-escolar-e-de-rendimento-dos-alunos
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