O
Plano de Gerenciamento de Projeto
– PGP, ou Plano de Projeto, é um
documento que considera áreas de conhecimento: escopo, tempo, custo, qualidade, riscos, comunicação, aquisições,
recursos humanos, partes interessadas, integração
O
plano não é uma mera atitude burocrática, mas um parâmetro de orientação para
um grupo.
................
Ciclo
de Vida de Projetos
O
Ciclo de Vida de Projetos ocorre em
fases organizadas segundo características singulares que dependem de:
Estudo
de viabilidade
Planejamento
inicial
Organização
e seleção de recursos, tecnologias e fornecedores.
Simulação
inicial e prototípica
Implementação
Revisão
e ajuste
Avaliação
Elaboração
de relatório de encerramento
Publicização
................
Ciclo de vida de um produto
O ciclo
de vida do produto é um conceito estratégico de marketing que engloba:
Introdução: os
altos investimentos e o caráter de novidade do produto não trazem os lucros
esperados nesta fase.
Crescimento: fase em que os clientes, os lucros e a concorrência aumentam.
Maturidade: época
de acirramento das disputas por oprtunidades de negócio, nichos de mercado e de
estabilização dos lucros.
Declínio: fase de
obsolescência e de diminuição na distribuição, fabricação e/ou comercialização
do produto.
..................
Plano de gerenciamento de tempo
Definição
das atividades
Sequenciamento
e integração de marcos de atividade
Estimativa
de recursos e de duração das atividades
Análise
estatística (com porcentagens e cores).
.................
Nicho de mercado - Bruno Picinini
Um
nicho de mercado, de um modo geral, nada mais é do que um sub-mercado onde uma
pequena parcela dos clientes e consumidores de um mercado maior provavelmente
não estão sendo atendidos pelos fabricantes principais de um determinado
produto ou serviço.
Nichos,
mercados e subnichos são mais do que importantes. Falo bastante sobre isso,
principalmente como achar o seu nicho perfeito para o seu negócio, AQUI nessa página. É importante aprender todos
esses conceitos e ideias. Com eles bem claros, fica mais fácil criarmos e
lucrarmos com o nosso empreendimento online.
Acredito
que com um exemplo de um nicho de mercado fique mais fácil entendermos o porquê
da importância da segmentação e definição do seu nicho:
Alimentação
e Nutrição seria o mercado completo com diversos segmentos e diferentes focos.
Diversas empresas oferecem dezenas e mais dezenas de cursos, receitas, dicas, e
etc neste mercado com uma gama enorme de produtos e serviços.
Um
exemplo de segmentação de nicho de mercado dentro deste seria “Receitas e Dicas
para pessoas intolerantes ao Glúten“.
Este
seria um segmento bem específico do mercado e claramente identificável, que
provavelmente muitas das maiores empresas e livros de receita não atendem.
Se
alguém tem ou conhece alguém que tenha intolerância ao glúten sabe do que estou
falando e como é chato é conseguir produtos, receitas e tudo mais para que se
tenha uma vida “normal”.
Disponível
em http://www.empreendedor-digital.com/nicho-de-mercado. Acesso em 01-07-2016,
às 13:24 hs.
....................
Dicas para gerenciar o tempo (na
vida e no trabalho)
Evitar
distrações.
Classificar,
hierarquizar e agendar as atividades.
Desenvolver
uma visão ampla e sistêmica dos processos.
Arrumar
o ambiente e os materiais de trabalho.
Estabelecer
e reorganizar uma rotina.
Definir
o tempo e as características de cada atividade.
Evitar
sobrecarga de tarefas e/ou funções.
Discutir
sobre o relacionamento com outros companheiros.
Avaliar
rotineiramente períodos específicos de trabalho.
Respeitar
os momentos de trabalho, lazer e diversão.
...........
Atitudes para qualificar o tempo
de trabalho
Verificar
qual personalidade interfere no comando do tempo (Incoerente, permissiva, paternalista, democrática, autocrática,
vingativa)
Valorizar
a qualidade de vida dos funcionários.
Discutir
e implementar uma política salarial e um plano de cargos e carreiras
exequíveis.
Promover
uma hierarquia amistosa e respeitosa
Flexibilizar
horários, rotinas e práticas de trabalho
Evitar
o primado da meritocracia.
Compartilhar
responsabilidades.
Promover
efetivos e constantes canais de comunicação.
...
Revoluções
industriais: Primeira, segunda e terceira revoluções - Anselmo Lázaro Branco - 30/10/2007;
18h48
Nos primórdios da presença humana na Terra, as
modificações que o homem produzia eram muito pequenas, sobretudo, antes do
desenvolvimento da atividade agrícola. No decorrer da história da humanidade,
com o crescimento populacional e com o desenvolvimento de novas técnicas, o
domínio de novas tecnologias e os novos instrumentos de produção, as
intervenções nas paisagens foram sendo cada vez mais intensas e amplas.
Nesse sentido, um marco na relação sociedade-natureza
e no estabelecimento de novas formas de produção foi a Primeira Revolução
Industrial.
Essa Revolução Industrial foi um processo iniciado na
Inglaterra, aproximadamente na metade do século 18, que teve como um dos
principais acontecimentos a invenção da máquina a vapor e sua aplicação na
produção têxtil, ou seja, na fabricação de fios e tecidos.
Esse processo trouxe modificações significativas na
economia e na sociedade, que se tornaram mais complexas, e, por conseqüência,
no espaço geográfico: aumentou a quantidade de profissões, de mercadorias
produzidas, de unidades de produção (as fábricas); as cidades passaram a
crescer, em alguns casos, num ritmo bastante acelerado; o campo conheceu um
processo de mecanização; foram estruturadas ferrovias, que aumentaram a
capacidade de circulação de mercadorias e pessoas, além de terem agilizado o
transporte; a necessidade por matérias-primas agrícolas e minerais ampliou-se
significativamente e, em decorrência disso, muitos povos foram explorados,
sobretudo no continente africano.
Essas modificações foram, num primeiro momento,
restritas aos países que hoje denominamos de desenvolvidos - diversos da
Europa, como Alemanha, França, Bélgica e Holanda entre outros, além da própria
Inglaterra; EUA; Japão. A partir de meados do século 20, alguns países
subdesenvolvidos se industrializaram, entre eles, o Brasil, mas o processo
verificado nesses países é diferente daquele que ocorreu nos desenvolvidos,
pois, por exemplo: o capital (dinheiro e máquinas) veio, em boa parte, de fora
(de outros países), assim como a tecnologia, por meio de empresas estrangeiras
(multinacionais).
Segunda
Revolução Industrial
Desde a Primeira Revolução Industrial, o avanço
tecnológico passou a atingir um ritmo bastante acelerado e isso se intensificou
a partir da segunda metade do século 20 (Terceira Revolução Industrial), com o
lançamento contínuo de novos produtos, a elaboração de novas máquinas e o
aprimoramento de equipamentos de informática e de robôs, sempre controlados
pelas grandes empresas multinacionais que possuem sedes nos países
desenvolvidos e por esses países mesmos. Na Segunda Revolução
Industrial, entre meados do século 19 e meados do século 20, diversos
inventos passaram a ser produzidos e comercializados: automóvel, telefone,
televisor, rádio, avião.
Essas situações de avanço tecnológico contínuo e
modernização de equipamentos e produtos podem contribuir para que as pessoas
desvalorizem o que não é moderno, inclusive, as sociedades que têm uma grande
riqueza cultural, nas quais a criatividade humana está presente de forma
marcante, como nas diversas sociedades indígenas que habitam o Brasil.
Terceira
revolução industrial
Logo após a Segunda Grande Guerra, a economia
internacional começou a passar por profundas transformações. Elas caracterizam
a Terceira Revolução Industrial, diferenciando-a das duas anteriores, uma vez
que engloba mudanças que vão muito além das transformações industriais.
Essa nova fase apresenta processos tecnológicos
decorrentes de uma integração física entre ciência e produção, também chamada
de revolução tecnocientífica.
Disponível em
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/revolucoes-industriais-primeira-segunda-e-terceira-revolucoes.htm.
Acesso em 01-07-2016 hs, às 13:34 hs.
..................
É um problema para organizar o
tempo
Não anotar as prioridades;
Não planejar as tarefas diárias;
Não priorizar o dia de trabalho,
ou seja, fazer o que aparece primeiro;
Deixar o e-mail aberto, o que
aumenta o número de interrupções;
Deixar que tarefas importantes se
tornem urgências;
Criar várias agendas e não
sincronizá-las;
Aceitar atividades de ouvido e
esquecer-se de anotá-las;
Priorizar-se na agenda;
Não dizer "não" e
acreditar que tudo pode ser feito.
Não datar e/ou esquecer de nomear
eventos e/ou atividades.
Não respeitar os limites do corpo
físico
Não selecionar documentos e
papeis importantes.
Não ouvir as experiências
alheias.
Não se reciclar.
Não corrigir as fontes da bagunça
Como transformar custos em lucro - Madeleine
Schein
O mercado
enfrenta dificuldades e várias empresas estão perdendo competitividade ao longo
do tempo por não adotarem formas de gestão eficazes em seus empreendimentos.
Em tempos
de crise o que mais ouvimos são queixas de clientes, fornecedores e de toda a
cadeia produtiva. Todos querem reduzir gastos e muitas vezes cortam despesas
sem estabelecer critérios.
A fórmula
é simples, receitas, menos os custos e as despesas, resultam no LUCRO. Se não
podemos aumentar o preço e nossas receitas, só nos resta reduzir os custos!
Que tal
transformar custos em LUCRO?
Atualmente,
o desperdício e o retrabalho são os grandes vilões das empresas. Estes
vilões estão presentes em todos os processos, alguns são evidentes outros nem
tanto, existindo até mesmo aqueles que se escondem por baixo de nossos
paradigmas, crenças e costumes.
Desperdiçamos
diariamente muitos recursos, como materiais, recursos naturais, produtividade,
energia dos nossos colaboradores e tempo. O desperdício está tão incorporado em
determinadas práticas de gestão que muitas vezes passa despercebido.
Já o
retrabalho significa fazer duas ou mais vezes a mesma atividade decorrente de
um erro ou defeito no processo. Resumo, o desperdício é ainda maior quando
temos que retrabalhar.
Quantificar
o desperdício e o retrabalho pode trazer grande vantagem competitiva para sua
empresa. A prática em identificar e eliminá-los deve ser incorporada por todos
os departamentos.
É preciso
mapear os principais processos, sejam eles de produção de bens ou de serviços e
identificar a causa do problema para solucionar. Grande parte das empresas
enfrenta o desperdício e retrabalho refazendo as atividades sem identificar a
causa raiz. Posteriormente os problemas se repetem infinitas vezes e os
recursos da empresa são esbanjados diariamente.
Identifique
e combata o desperdício e o retrabalho incorporando novas tecnologias e
equipamentos, capacitando e promovendo mudanças de atitudes nas equipes,
investindo em tecnologia da informação e inovação tecnológica, incentivando a
reutilização de materiais, recursos naturais e valorizando os recursos humanos.
Elimine
tudo aquilo que o cliente não está disposto a pagar quando compra seu produto
ou serviço, isto também é desperdício.
Em tempos
de crise, aproveite para transformar a gestão da sua empresa! Torne sua empresa
única e superior aos seus principais concorrentes, crie diferencial
competitivo.
Simplifique
processos e transforme desperdício e retrabalho em LUCRO!
Em
http://www.schein.srv.br/quer-aumentar-os-lucros-zero-desperdicio-e-retrabalho/Acesso
01-07-16, 13:44 hs.
.........................
Competências comportamentais mais
valorizadas
[...]
As competências técnicas são aquelas obtidas com a
faculdade, cursos, treinamentos, palestras, congressos, livros, entre outras
fontes de conhecimento. Já as competências comportamentais são conquistadas a
partir do autoconhecimento, caminho que proporciona a compreensão e domínio
sobre suas próprias habilidades, capacidades, oportunidades de melhoria e
potencialidades. Invista em seu diferencial competitivo!
Qualidades Consideradas Importantes pelas Empresas
[...]:
Liderança
A capacidade de liderar pessoas e equipes
efetivamente, ou seja, extraindo o melhor de cada talento para alcance de
grandes resultados e fazendo com que todas as pessoas consigam trabalhar em
sinergia é uma qualidade procurada por empresas de todos os segmentos. As
organizações buscam cada vez mais por profissionais que sejam capazes de serem
porta-vozes de equipes e que tenham a habilidade trabalharem como um farol que
irá guiar seu time, fazendo assim com que ele produza trabalhos melhores e com
que seus componentes tenham mais qualidade de vida no âmbito profissional. Vale
lembrar que para ser líder não precisar estar em cargo de gestão, pois a
liderança pode ser aplicada independentemente de cargo ou função.
Automotivação
A automotivação é a capacidade de manter-se motivado
mesmo diante das adversidades e desafios que por ventura a empresa possa estar
passando. As empresas procuram por pessoas que tenham essa qualidade justamente
por saberem que elas têm a tendência de tirarem proveito de situações
complicadas e também de tornarem um cenário ruim em algo positivo a partir de
sua própria motivação e força de vontade.
Trabalho em
equipe
Ter habilidades para realizar trabalhos em conjunto,
flexibilidade para lidar com diferentes perfis de pessoas e uma postura
colaborativa é fundamental. O trabalho em equipe é fundamental, uma vez que um
time deve trabalhar como um conjunto de engrenagens, onde todos colaboram e
cada um faz sua parte para aumentar o desempenho de suas tarefas.
Criatividade
Esta é uma das qualidades profissionais onde o
colaborador mostra sua capacidade de inovação para propor soluções, criar
oportunidades e ousar fazer diferente. As pessoas criativas conseguem
identificar resoluções alternativas para problemas que possam acontecer dentro
da empresa, além de terem o talento para criarem novos métodos de trabalho e
até mesmo novos produtos e serviços que podem ser oferecidos pela corporação em
que trabalha!
Comunicação
Efetiva
A falha de comunicação é um dos principais fatores que
contribuem para a produção de problemas organizacionais. Portanto é
determinante para o profissional que busca se destacar usar bem a oratória para
expressar suas ideias com clareza, de modo que sua mensagem seja bem
compreendida, tanto por seus colegas de trabalho como por seus clientes.
Capacidade
de Negociação
Fazer gestão efetiva de situações de conflito,
buscando sempre um entendimento pacífico, visando manter o bom clima organizacional.
Essa capacidade de negociar também se estende ao público externo: parceiros,
fornecedores e clientes, por exemplo. Um profissional que tem essa
característica conseguirá tanto fechar novos trabalhos com clientes quanto
negociar prazos e valores que sejam adequados tanto para a empresa quanto para
quem a contrata.
Adaptabilidade
As mudanças acontecem e acompanhá-las é preciso para
manter os resultados satisfatórios. Ser aberto a novo métodos de trabalho e
desafios que o mercado possa proporcionar é uma característica de extremo valor
para as empresas, uma vez que pessoas que têm problemas de adaptação podem
causar conflitos na organização e se tornam resistentes a mudanças positivas.
O ser humano tem a necessidade inerente de domínio, por isso é uma reação natural resistir ao novo, mas lembre-se, são nas situações mais incômodas que mais crescemos!
O ser humano tem a necessidade inerente de domínio, por isso é uma reação natural resistir ao novo, mas lembre-se, são nas situações mais incômodas que mais crescemos!
Busca por
conhecimentos
Profissionais que fogem da estagnação estão sempre em
busca de desenvolvimento, e a zona de conforto não faz parte de sua natureza!
Busque continuamente cursos de atualização, novos conhecimentos, aprimoramentos
em sua profissão, como também seja bem informado sobre seu campo de atuação e
atualidades gerais. Isso demonstra ambição por evolução!
Bom Humor
Segundo pesquisa da revista inglesa Management Today,
pessoas infelizes são 80% menos produtivas. Além disso, ninguém gosta de
trabalhar ao lado de quem vive de cara feia, não é mesmo? É essencial,
portanto, buscar o equilíbrio emocional, cultivar emoções positivas e ter bom
humor. Isso torna a convivência mais harmônica e os resultados melhores, sem
contar que você terá mais leveza em seu trabalho e irá contribuir para um clima
organizacional mais favorável.
Relacionamento
Interpessoal
Essa capacidade influencia significativamente sua
trajetória de crescimento na empresa. Relacionar-se de forma efetiva, garante a
empatia com os colegas e líderes, possibilita minimizar os conflitos,
estabelecer novos amigos, ganhar seguidores e influência para obter colaboração
em seus projetos.
Disponível em
http://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/competencias-comportamentais-mais-valorizadas/Acesso
em 01-07-2016, às 13: 54 hs. ................
5
características de um cronograma realmente eficaz -Eli Rodrigues -2014/10/21
O tempo
Embora o tempo seja um conceito criado pelo Homem,
afinal não temos certeza de quando e como foi, de fato, o início do Universo.
Estamos tão habituados a ele que tomamos como verdade absoluta os calendários e
relógios que usamos, sem nos darmos conta que são cíclicos e com isso,
infinitos.
Nossa ligação com a contagem do tempo é tão intrínseca
que viramos noites, entramos em conflitos e é até possível que tenhamos
problemas emocionais como estresse e ansiedade, por causa de uma data de
projeto. Mas a certeza permanece, a única coisa finita no tempo somos nós
mesmos.
Como ainda não será nesse artigo que mudaremos os
conceitos da humanidade e as leis do universo, vamos ao conceito de Cronograma.
Cronograma
Cronograma é uma palavra composta por duas partes:
Cronos + Grama. A primeira vem do grego khronos, que significa tempo.
Na mitologia, Kronos era um dos titãs, pai de Zeus, o mais importante dos
deuses gregos. Ele próprio foi criado a partir do pulsar do universo, uma
“coisa” sem forma que pairava sobre o nada, uma alusão direta ao infinito, que
é o tempo. Já a segunda parte, grama significa “alguma coisa escrita
ou desenhada”. Trocando em miúdos, cronograma significa desenhar o tempo.
Como se sabe, desde sempre o tempo foi contado através
das estações do ano. São esses sinais dos tempos que fazem os animais migrarem
no inverno, no verão, na cheia e na seca.
O mesmo conhecimento passou a ser usado pela
humanidade principalmente com o advento da agricultura, pois era preciso ter
medidas mais exatas do tempo para saber quando plantar e quando colher. Nessa
época nasceu a astronomia e as constelações passaram a ser usadas para
acompanhar as fases do ano, certamente um método mais eficiente que contar
luas, outra medida também utilizada no passado.
Muito depois da elaboração do calendário gregoriano,
em 1917, um engenheiro chamado Henry Gantt criou um método para distribuir
etapas de um projeto graficamente e nasceu o famoso “Gráfico de Gantt”. Nele,
as atividades são posicionadas verticalmente conforme sua sequência e o tempo é
demonstrado pelo eixo horizontal, ou seja, as atividades mais largas levam mais
tempo e as mais abaixo são as últimas a serem realizadas. Apesar de muito
simples, o gráfico de Gantt possibilitou a organização de grandes projetos,
como o faz até os dias atuais.
O Método do Diagrama de Precedência (MDP) possibilitou
a análise do Caminho Crítico do projeto, que corresponde a sequência mais longa
de atividades. Não é difícil deduzir que qualquer atraso nas atividades do
caminho crítico tem impacto direto no prazo final e que, por isso, ele deve ser
protegido como a pedra angular de todo o projeto.
Características do Cronograma Eficaz
O início do artigo falando de filosofia, pois é
preciso uma boa dose de percepção da realidade para fazer um bom cronograma.
Há muitas falácias a serem observadas para evitar que
os prazos deixem de ser cumpridos, como: acreditar que as médias do passado
funcionarão no projeto atual, que as pessoas trabalharão sempre no mesmo ritmo,
que não haverá absenteísmo, que os materiais serão entregues conforme acordado,
que adicionar folgas aos prazos evitará atrasos e principalmente, que não
nenhuma mudança será solicitada ao projeto original.
Para trazer à tona formas de mitigar esses problemas
didaticamente, foram eleitas cinco características que devemos observar sempre
que montamos um novo cronograma:
1. Usa técnicas de estimativas contextuais
Cada projeto é único e por isso, os tempos utilizados
nos projetos passados jamais se repetirão exatamente iguais.Por exemplo: No
empreendimento anterior, levou-se x horas por metro quadrado. Ele ocorreu numa
região de fácil acesso geográfico e a equipe de trabalho estava habituada
àquele tipo de construção. No novo empreendimento, é preciso usar balsas para
transportar os materiais, há apenas um fornecedor capaz de entregar a areia e a
equipe, contratada localmente, tem um alto índice de pessoas inexperientes.
Qual a probabilidade de haver variação de prazo?
Deve-se, portanto, ajustar cuidadosamente os tempos
considerando as variáveis sensíveis a cada contexto. Para isso, elegem-se
“fatores de ajuste”, que são categorias de situações tipicamente mutáveis nos
projetos em que a empresa atua. Pode-se tomar como base: geografia,
mão-de-obra, logística, fornecedores, materiais específicos, grau de customização
do empreendimento etc.
2. Usa os relacionamentos lógicos corretamente
Os relacionamentos lógicos são utilizados para
determinar qual o tipo de dependência utilizado entre cada uma das atividades
do projeto. Eles são quatro no total:
- Término-início (TI) – Uma atividade termina e a próxima começa;
- Início-início (II) – Duas atividades começam juntas;
- Término-término (TT) – Duas atividades terminam juntas;
- Início-término (IT) – Uma atividade começa numa data fixa e todas as outras devem terminar antes dela começar.
Este último tipo é o mais polêmico entre os estudantes
de gestão de projetos, mas nele reside o grande segredo para montagem de
cronogramas com datas fixas e grande número de dependências, características
típicas dos empreendimentos de engenharia civil.
Ora, se uma obra levará 500 dias e, para que termine
na data, precisa começar impreterivelmente em 10 de março. Não é mais muito
mais lógico que as atividades de contratação de mão-de-obra e aquisição de
materiais sejam subordinadas a esta data? É o que chamamos popularmente de
planejar “de trás pra frente”.
Usando este tipo de relacionamento lógico nos pontos
de início fixo, o gestor consegue perceber com quantos dias de antecedência
deve atuar nas atividades predecessoras e, com isso, terá uma visão clara do
potencial impacto de atrasos no projeto.
Deve-se, portanto, utilizar os relacionamentos lógicos
da forma mais conveniente ao acompanhamento de cada projeto.
3. Paralelismo e Compressão
Já sabemos que o caminho crítico é o caminho mais longo
de tarefas concatenadas, mas os cronogramas não são estanques à sequência de
atividades. É possível paralelizar atividades do caminho crítico, ainda que
isso gere retrabalho.
Somos condicionados a pensar de forma sequencial e a
evitar, a todo custo, adiantar atividades que dependem de outras anteriores. No
entanto, muitas vezes paralelizar é a única forma de alcançar o prazo.
Por exemplo: Se a empresa pretender construir um
estande numa feira, com paredes móveis a serem adesivadas. E, por algum motivo qualquer,
a montagem da estrutura é demorada demais para que se aguarde sua finalização.
Pode-se, ao risco de retrabalho, iniciar a adesivagem ainda com as paredes no
chão. Isso aumenta a eficiência do projeto, embora possa gerar retrabalho.
Outro mecanismo bastante utilizado é a Compressão, que
se refere à adição de recursos (geralmente humanos) para encurtar o tempo de
uma atividade. Sabe-se tacitamente que nem sempre é possível obter real
eficiência adicionando pessoas e que, certas vezes, elas até atrapalham. Essa
decisão, no entanto, deve ser avaliada no contexto de cada projeto. Deve-se,
portanto, ter em mente que há formas de acelerar o desenvolvimento das
atividades do caminho crítico, com vantagens e desvantagens em cada caso.
4. Corrente crítica
De forma simplista, a corrente crítica pode ser
entendida como a alocação de folgas (ou buffers) em pontos estratégicos do
projeto, como finais de etapas ou entregas.O que está por trás do conceito do
posicionamento das folgas é muito mais relacionado à natureza humana do que se
pode imaginar.
O ser humano costuma repetir dois comportamentos
peculiares quando se trata de datas: a Lei de Parkinson e a Síndrome do
Estudante.A Lei de Parkinson diz que o esforço se enquadra no tempo disponível.
Ou seja, se dermos 5 dias para alguém fazer uma atividade, ela levará, no
mínimo os 5 dias.
Ainda que perguntemos às pessoas o tempo necessário
para realizar algo, por padrão, responderão um prazo que comporte todas as
variáveis que podem impactar sua entrega, sendo não apenas pessimistas no
prazo, mas também consumindo todo o tempo combinado.
Isso ocorre devido a Síndrome do Estudante,
comportamento comum que nos faz deixar para última hora a realização das
tarefas que nos são atribuídas. Esta síndrome facilita que não cumpramos as
atividades com antecedência, concretizando o atraso.
Deve-se, portanto, ter em mente essas duas heurísticas
e criar mecanismos para evitar que os recursos humanos estimem prazos
“gordurosos”. Apenas assim conseguiremos ter um controle à parte das folgas nos
projetos.
5. É monitorado sistematicamente
5. É monitorado sistematicamente
De todas as características de um cronograma eficaz, a
principal é o monitoramento. Monitorar é verificar periodicamente se algo que
fora planejado está sendo cumprido dentro dos parâmetros especificados. No caso
do cronograma, refere-se às datas de conclusão das atividades, as folgas,
atrasos e aos recursos necessários.
O monitoramento sempre aparece junto de seu “irmão
gêmeo”, o Controle. Controlar é tomar ações preventivas e corretivas para
manter o trabalho dentro do planejado.Que se saiba, portanto, que mais
importante que fazer planos é cumpri-los.
Disponível em
http://www.elirodrigues.com/2014/10/21/5-caracteristicas-de-um-cronograma-realmente-eficaz/Acesso
em 01-07-2016, às 14:07 hs.
...............
Porque
falham os projetos? Fernando
C Barbi, PMP
fernando@gestaodeprojeto.info
Quando um
projeto é encerrado prematuramente, é cancelado ou termina sem que seus
objetivos tenham sido atingidos, considera-se que ele fracassou.
O Gestor do Projeto (GP) tem que se prevenir, o que não é muito difícil já
que as causas são quase sempre as mesmas, uma (ou várias) destas:
Causa #1.
Expectativas irrrealistas
Se é
verdade que o segredo da felicidade é a administração das expectativas, se
você não administrar as suas (e as do patrocinador), você pode acabar se
decepcionando com resultados que, sob uma outra ótica, seriam considerados
bons.
Seja por
uma falha de compreensão do escopo ou por um cronograma muito apertado, os
projetos que não têm sólidas bases realistas tendem a falhar mais do que
os projetos que levam em conta a cultura da empresa e as restrições
impostas naquele momento.
Mas como
saber se as minhas expectativas são realistas? Pense
em discutí-las com profissionais mais experientes que conhecem os
problemas que você terá de resolver e que conhecem a
organização.
Às vezes
o procedimento mais simples fica travado pela burocracia e quem já
passou por isso pode ajudá-lo contornar os obstáculos.
Causa #2.
Planejamento deficiente
Depois de
estudar muita estatística cheguei a uma conclusão: planejamento é
muito mais arte do que ciência.
Você pode
aprender os mais sofisticados métodos de previsão, saber calcular o
desvio-padrão de uma estimativa e usar as ferramentas
mais sofisticadas e mesmo assim errar. Porquê? Em geral por que partiu de
premissas erradas. Você espera que determinado fornecedor entregue
uma tarefa com uma eficiência de 95% e ele falha em 30% das vezes.
Sua margem de manobra que era de 5% estourou e você deve acomodar os 25%
(30%-5%) que aconteceram de forma imprevisível.
Vivemos
num mundo complexo em que os eventos podem ser influenciados por acontecimentos
de uma forma numa vez, mas por outra bem diferente na próxima
ocorrência. Quando aproximamos um processo tendemos a buscar uma função
com forma linear, algo como y=Ax+B. Neste modelo, a variável x que
se observa explica a variável y segundo os parâmetros A e B. Mas se houver
outro fator, digamos z, que afeta y e não colocamos na equação (porque
quando medimos x e y, z era desprezível), podemos incorrer em grande
erros nos casos em que esta variável omitida, z, assuma valores
significativos.
Nos
processos de Gestão de Riscos, deve-se identificar os fatores relevantes (no
nosso caso, x e z) e procurar medir, ou estimar, qual o possível impacto
no resultado final (no nosso caso, y).
Causa #3.
Falha no controle de desempenho
Não há
nenhuma desculpa aceitável para se perder o controle sobre o desempenho da
equipe de projeto e de outros interessados que afetam diretamente os
resultados. Alguns GPs preferem relatórios, outros vão para o contato
cara-a-cara. Não importa como, mas é vital que este processo de
acompanhamento seja permanente e regular. Se a tarefa parece cansativa,
automatize-a mas faça.
As
pessoas respondem de forma diferente quando são monitoradas, como nos ensina o
"efeito Hawthorne".
Neste
experimento, o mero fato de estarem sendo acompanhados por pesquisadores fazia
com que os trabalhadores de uma fábrica produzissem mais. Tentaram variar
a luminosidade do ambiente de trabalho e descobriu-se que com mais ou
menos luz, as pessoas eram mais produtivas. Ficou ficou claro que não
era a luz que influía nos resultados, mas o ato de estar sendo monitorado
é que fazia o pessoal dar duro.
Desempenho
pode ser algo complicado de medir. Num projeto de software, usa-se muito
como métrica a quantidade de linhas de código escritas. Mas
um programador pode entregar mais código e ao mesmo tempo cometer
mais erros do que os outros. Um bom indicador deve ser simples, mas não
tão simples que esconda o que se deseja realmente medir, que é a
quantidade de código de boa qualidade.
Lembre-se
da velha fórmula: "tudo o que se deseja obter deve ser medido".
Causa #4.
Falta de liderança efetiva
Eu encontrei vários GPs que vinham de organizações matriciais
fortes e acredito que foram muito influenciados por elas. Parece que
nestas organizações, as pessoas demoram mais a responder por receio
de entrar numa área alheia. No limite, a guerra entre os "feudos"
impede que boas iniciativas inter-departamentais decolem. As pessoas
estão reprimidas e, se o GP é "cria da casa",
ele pode apresentar hesitações "inexplicáveis".
Estas pessoas usualmente apostam que muitos ruídos se dissipam
"sozinhos", o que obviamente não acontece. O ruído, ie. um
pequeno problema dentro da equipe, pode ser mais do que isso. Pode
ser que não seja tão pequeno mas que assim pareça por uma falha
de percepção do GP. Quanto maior o projeto, maior a
inércia (leia-se, resistência a mudanças) e maiores as chances de
ruídos.
Quanto mais rápido o problema for endereçado pelo GP, melhor para
todos. Além disso, a verdadeira liderança é inspiradora e viral: um
bom líder acaba criando um ambiente propício ao surgimento de novos
líderes a sua volta. Uma dica: se você topar com uma equipe cheia de
pessoas motivadas e que apresentam um claro interesse em liderar, você tem
uma boa pista de que o GP é um bom líder.
Causa #5.
Falta de skills dos membros do time de projeto
Quando
contratou um profissional, o GP pode ter sido enganado pensando que o candidato
sabia fazer uma coisa que na verdade não sabe, mas isso é difícil de
ocorrer se você tomar as devidas precauções como estabelecer uma descrição
funcional ("job description") bem detalhada e que especifique uma
série de habilidades que possam ser verificadas. Discutimos técnicas
para isso em outro artigo.
Mas mesmo
que você tenha feito tudo certo, começou o projeto, definiu e
plataforma de desenvolvimento (digamos por exemplo, Windows),
contratou experts e depois, por uma daquelas voltas da vida, descobre que
o produto deveria ser desenvolvido em outra plataforma (por exemplo,
Unix) que sua equipe não conhece.
O que
fazer? Trocar ou retreinar?
Depende
dos recursos de tempo e verba disponíveis mas via de regra prepare-se para
mudar boa parte da equipe, sem se deixar levar
por sentimentos de amizade ou pena. Melhor seria especificar o
pagamento de um bônus de desligamento antes de contratar o profissional.
Quanto antes ficam claras as regras do jogo, melhor para todos. No final,
a opção é simples: agir quando ainda há tempo ou ver o barco afundar.
Causa #6.
Falta de motivação do time e dos interessados
O moral
da equipe sofre muito quando a gestão é fraca. Imagine se o João, que é um
gerente júnior importante para o projeto acabou de casar e está sendo
pressionado pela esposa a procurar outro emprego que pague mais. O GP,
temendo perdê-lo, lhe promete um bônus mas não pede autorização da
direção nem com do pessoal de RH. Ele pensa que não é necessário já que o
projeto tem orçamento para isso.
João dá
duro, se esforça e o projeto é um sucesso. Na hora “H”, o bônus não vem como
prometido e João recebe um tapinha nas costas. As explicações são as mais
diversas: não temos orçamento para isso, é política de empresa não fazer
estas coisas, você não seguiu os procedimentos da empresa, etc...
Isso
pouco importa para quem não recebeu a devida recompensa.
O que
acontecerá com o desempenho de João depois disso? Isso para não mencionar
a perda de credibilidade.
Tenho uma
regra: quando um bom profissional está entregando abaixo do seu potencial
o GP tem "culpa no cartório": ele deveria ter se informado sobre
o que está acontecendo. No caso do João, ele agora está saindo mais
cedo para ir a entrevistas de emprego em outras empresas. O GP deveria ter
tomado as devidas medidas corretivas, como se informar sobre a
possibilidade de bonificar o pessoal.
Moral de
história: se você não puder oferecer um bônus, não o faça. Se fizer, tem de
cumprir.
Causa #7.
Falta de apoio dentro da organização
Apoio
aqui é a força política que um diretor, sócio ou presidente pode dar ao
projeto. A figura mais importante para o projeto é a do patrocinador que
deve comunicar aos demais membros da organização a importância
da iniciativa para a empresa, cobrando deles a atenção necessária para que
as tarefas sejam concluídas.
Por
exemplo, imagine instalar um sistema financeiro numa empresa pequena com
um grande número de pedidos processados manualmente todos os
dias. Haverá uma sobrecarga do pessoal do departamento pelo
tempo necessário ao teste e implantação do projeto.
Esse
tempo extra pode exigir a contratação de pessoal temporário para fazer
as tarefas do dia-a-dia enquanto o pessoal da casa usa a nova
ferramenta. Sem apoio de alguém com poder de decisão pode ser difícil
contratar esta equipe para ajudar na transição ou para fazer o pessoal do
departamento financeiro separar duas horas do seu dia para testar e
aprender a usar a nova ferramenta.
Causa #8. Falta de recursos
Apesar de
algumas pessoas não tomarem o cancelamento de um projeto por falta de fundos
como um fracasso, entendo que de alguma forma o GP poderia ter se
antecipado ao problema. Qualquer companhia pode enfrentar momentos
difíceis, que exijam a redução rápida de custos. No entanto, isso
dificilmente acontece do nada (como, por exemplo, na mini-crise de 11 de
setembro de 2001).
Em geral
os sinais estão por toda parte e cabe ao GP estar ligado neles. Por
exemplo, se parte dos recursos para um projeto ainda devem ser captados no
mercado e os juros (leia-se, a taxa Selic) sobem, é provável que surjam
dificuldades para realizar esta captação.
E como
tratar o problema com a equipe? É melhor abordar o tema claramente numa reunião
do que deixar os rumores de demissões tomarem conta das mentes de pessoas
que deveriam estar concentradas em obter resultados.
Se haverá
um corte de orçamento, o GP deve se antecipar e planejar como se poderia
reduzir custos e seguir com o projeto. No limte, ele deveria pensar em
encerrar o projeto deixando resultados palpáveis, mesmo
que não
os originalmente esperados. A partir de algo concreto é mais provável que
se possa retomar o projeto quando o ambiente econômico melhorar.
Mas se os
recursos faltarem porque a empresa está vendo outros projetos como
prioritários, o GP deve lutar por seu projeto e mostrar o que já se ganhou
com ele e quanto ainda deve ganhar se completá-lo.
Se o
patrocinador receber um plano para seguir com o projeto com custos reduzidos,
isso pode evitar a suspensão/cancelamento do projeto.
Conclusão
Sejam
quais forem as causas do cancelamento do projeto, recomendo que sempre se faça
uma reunião de encerramento para se discutir “o que se pode aprender com
essa experiência”. Quando há confiança e respeito mútuo a equipe
enfrenta as consequências do fracasso de forma unida. Cabe ao
GP informar aos demais os propósitos da reunião, senão corre-se o
risco dos mais exaltados buscarem culpados, o que cria um clima
desagradável que impede o diálogo.
Sugiro
que cada um faça o seu mea culpa, levantando apenas os pontos em
que deveria ter agido de outra forma, sem tentar explicar seus atos
em resposta a erros dos outros. Assumindo que o grupo fez tudo o
que podia ser feito para evitar o fracasso, o GP deve tirar as lições
devidas e resumi-las para todos. Assim aumenta-se as chances de
sucesso no próximo projeto.
De toda forma, planejamento e comunicação são as
duas atribuições críticas que o GP não deve delegar.
Disponível em
http://www.gestaodeprojeto.info/porquefalham. Acesso em 01-07-2016, às 14:40
hs.
Conceitos importantes - Fernando C Barbi, PMP
fernando@gestaodeprojeto.info
Os
primeiros conceitos que você precisa conhecer são: Projeto, Risco, Escopo e
Patrocinador.
Um Projeto
é um empreendimento que se caracteriza por ser evento temporário e
ter um objetivo único e bem definido. O projeto não se confunde com tarefas rotineiras de operação normal da empresa.
ter um objetivo único e bem definido. O projeto não se confunde com tarefas rotineiras de operação normal da empresa.
Quando
ocorre esta confusão, o projeto corre riscos desnecessários.
Um risco
é todo evento que pode impactar o projeto, para o bem e para o mau.
Se o
risco pode é [sic] benéfico ao projeto, chama-se oportunidade.
Normalmente
associamos a palavra "risco" a conseqüências negativas, por
isso uma das nove áreas de conhecimento recebe o nome de "Gestão de
Riscos".
Um risco
constante é que sejam feitas alterações no escopo do projeto.
O escopo
(scope) é tudo o que deve ser feito para se atingir o objetivo do projeto,
o que o projeto deve entregar.
Os entregáveis
(deliverables) são documentos, protótipos e todos os
demais intangíveis (tais como treinamento e homologação) que o projeto
deve entregar quando for completado. Escopo não é "tudo o que o
cliente quer" poque muitas vezes ele não sabe tudo o que deve ser
feito!
O
GP deve alinhar o escopo com o patrocinador do projeto.
O patrocinador
(sponsor) é quem apóia o projeto dentro da organização. Pode ser um diretor
que também autoriza os pagamentos, ou um gerente que se reporta à diretoria, o
importante é que ele ou ela apóie o projeto tanto em termos financeiros quanto
com respaldo político, garantindo os recursos (verba e tempo do
pessoal) quando necessário.
O
patrocinador é um interessado (stakeholder) do seu projeto,
assim como são os membros da equipe que o executa, os usuários
que como clientes demandam o produto que o projeto deve entregar. Os
terceirizados que
participam do projeto ofertando serviços para se fazer este produto também são interessados. No caso de uma obra de engenharia civil que terá impacto na vizinhança, como o caso de uma represa, os moradores do lugar afetado também devem ser considerados como interessados e seus questionamentos devem ser endereçados. Veja mais sobre Análise de Stakeholders.
participam do projeto ofertando serviços para se fazer este produto também são interessados. No caso de uma obra de engenharia civil que terá impacto na vizinhança, como o caso de uma represa, os moradores do lugar afetado também devem ser considerados como interessados e seus questionamentos devem ser endereçados. Veja mais sobre Análise de Stakeholders.
Para que
o projeto aconteça dentro de padrões previsíveis é preciso que parta de uma
metodologia de trabalho. A metodologia é o conjunto de
processos, documentos e regras para o desenvolvimento do trabalho. A
empresa pode já dispor de um conjunto de regras operacionais que o projeto
pode usar para criar a sua própria metodologia. O importante é que haja um
conjunto formalizado de regras de trabalho.
Também é
importante formalizar os objetivos, intermediários e finais, do
projeto. São os marcos (milestones) do projeto: eventos de
completamento de uma etapa. Usa-se o conceito de marco para criar
visibilidade dentro do processo. Atrasos na entrega de um marco devem
indicar problemas no projeto ou na sua condução, já que esta deveria
ter incorporado os atrasos ao planejamento, possivelmente
revendo também cronograma e orçamento.
Um cronograma (schedule)
é uma sequência de datas de execução das tarefas necessárias para a
realização do escopo do projeto, listadas no WBS. O WBS (Work
Breakdown Structure) é o detalhamento de todas as atividades
do projeto. Normalmente se faz numa planilha e fica a cargo do
responsável pela tarefa identificar todas as subtarefas que deve realizar para
que determinado objetivo seja atingido. O orçamento
(budget) é a relação de custos associados às tarefas
especificadas no WBS.
Tanto o
cronograma o quanto orçamento devem ter um baseline de referência. O baseline
é um modelo, um guia do que foi planejado já com todas as
alterações aprovadas. O benchmark é um tipo de baseline
aceito na indústria como um padrão a ser seguido. Para se chegar a um
desempenho de benchmark, costuma-se seguir as melhores práticas. As melhores
práticas (best practices) é um conjunto de procedimentos entendidos
como ideais para realizar uma determinada atividade.
Quando
uma mudança é solicitada, o GP deve verificar o impacto que terá sobre o seu
baseline. Se o impacto for significativo ele deve submeter o pedido de mudança a
um comitê de controle. O comitê de controle de mudança (change
control board ou CCB) é o grupo autorizado a estudar e aprovar as
solicitações de mudança no projeto. Este grupo pode ser composto apenas do
patrocinador, se este tiver as condições para assumir o ônus da mudança.
Numa
empresa com maior maturidade em Gestão de Projetos costuma-se encontrar um
PMO. O PMO (Project Management Office) é um grupo que excerce desde
funções de treinamento e padronização das metodologias até efetivamente
gerenciar os projetos. A existência de um PMO indica um alto nível de
maturidade da empresa em gerenciamento de projetos uma vez que ela busca, ao
estabelecer um PMO, otimização pelo compartilhamento de recursos e
aumento da qualidade da gerência pela especialização de funções.
Normalmente,
num PMO cada profissional cuida de um determinado aspecto de
todos os projetos da
organização, como finanças, planejamento, aquisição, pessoal,
etc...
Disponível em
http://www.gestaodeprojeto.info/introducao. Acesso em 01-07-2016, às 14:49 hs.
......
Camões - SONETO 57
Mudam-se os tempos,
mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as magoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já cuberto foi de neve fria,
E enfim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soia
Frederick Winslow Taylor
Nascido em 1856 e falecido em 1917,
Frederick Winslow Taylor foi o pai da gestão científica do trabalho e o
precursor do estudo do tempo e do movimento. Iniciou a sua carreira na
companhia de aço Midvale Steel Works como operário, tornando-se mais tarde
engenheiro-chefe. Depois foi consultor na Bethlehem Steel Works de Pittsburgh,
onde realizou as suas famosas experiências. Fanático da medição dos tempos
acreditava que desse modo podia melhorar a eficiência produtiva. A máxima de
Taylor era de que só havia uma melhor maneira de desempenhar uma tarefa, pelo
que cabe aos gestores fazerem a supervisão do trabalho, recompensando ou
punindo as pessoas de acordo com o seu desempenho. Logo, as duas funções
básicas do gestor são planear e controlar.
Henry
Ford
Henry
Ford nasceu em uma fazenda perto de Detroit em 30 de julho de 1863 e
faleceu em 7 de abril de 1947. Mundialmente conhecido como o fundador da Ford
Motor Company foi o idealizador das modernas linhas de montagem
utilizadas na produção em massa e se tornou uma das pessoas mais ricas de sua
época. Com o desenvolvimento e produção do Modelo T revolucionou
o transporte por automóvel e indústria americana. Também foi
um inventor prolífico e registrou mais de 161 patentes. Seu
sistema de produção ficou conhecido como "fordismo", isto é, a
produção em massa de um grande número de automóveis barato utilizando a linha
de montagem, associada a elevados salários de seus trabalhadores. Ford tinha
uma visão global, com o consumismo como a chave para a paz. Seu intenso intenso
compromisso de reduzir os custos resultou em muitas inovações técnicas e de
negócios, incluindo um sistema de franquia que punha uma concessionária em cada
cidade da América do Norte, e nas principais cidades em seis continentes. Ford
deixou a maior parte de sua imensa riqueza para a Fundação Ford.
......
.....................................................................................................................................................................
Exercícios gabaritados sobre o material:
01. As competências (...) são conquistadas a partir do
autoconhecimento, caminho que proporciona a compreensão e domínio sobre suas
próprias habilidades, capacidades, oportunidades de melhoria e potencialidades.
Invista em seu diferencial competitivo!
a. mentais
b. históricas
c. sazonais
d. comportamentais
e. industriais
02. A Revolução Industrial foi um
processo iniciado na Inglaterra, aproximadamente na metade do século 18, que
teve como um dos principais acontecimentos a invenção (...) e sua aplicação na
produção têxtil.
a.
do taylorismo
b.
do trabalho industrial
c.
da máquina a vapor
d.
da eletricidade
e.
do fordismo
.......................................
03. Não é atitude para qualificar o
tempo de trabalho:
a. Promover uma hierarquia
amistosa e respeitosa
b. Flexibilizar horários, rotinas
e práticas de trabalho
c. Evitar o primado da
meritocracia.
d. Compartilhar responsabilidades.
e. Priorizar
efetivas e constantes reuniões de comando.
........................
(...),
de um modo geral, nada mais é do que um sub-mercado onde uma pequena parcela
dos clientes e consumidores de um mercado maior provavelmente não estão sendo
atendidos pelos fabricantes principais de um determinado produto ou serviço.
a. Um jogo de mercado
b. Um efeito de mercado
c. Um mercado popular
d. Um mercado consumidor
e. Um
nicho de mercado
...............................
04. Desperdiçamos diariamente muitos recursos, como
materiais, recursos naturais, produtividade, energia dos nossos colaboradores e
tempo. O desperdício está tão incorporado em determinadas (...) que muitas
vezes passa despercebido.
a. escolhas orçamentárias
b. práticas de gestão
c. licitações
d. demonstrações patrimoniais
e. aquisições de bens móveis e imóveis
.......................................
05. O Plano de Gerenciamento
de Projeto – PGP, ou Plano de Projeto, é um documento que considera áreas de
conhecimento. A única opção com um item que não contempla uma área de
conhecimento é:
a. Eescopo, tempo
b. Qualidade, riscos,
c. Partes interessadas, custo
d. Aquisições,
atrativos
e. Comunicação, recursos humanos
..........................
06. A
sequência correta de associação é:
O ciclo
de vida do produto é um conceito estratégico de marketing que engloba:
(A)
Introdução (B) Crescimento
(C)
Maturidade: (D) Declínio:
(1) fase
de obsolescência e de diminuição na distribuição, fabricação e/ou comercialização
do produto.
(2) fase
em que os clientes, os lucros e a concorrência aumentam.
(3) os
altos investimentos e o caráter de novidade do produto não trazem os lucros
esperados nesta fase.
(4) época
de acirramento das disputas por oprtunidades de negócio, nichos de mercado e de
estabilização dos lucros.
a. A-3; B-2; C-4; D-1
b. A-2; B-4; C-1; D-3
c. A-4; B-1; C-3; D-2
d. A-1; B-3; C-2; D-4
e. A-4; B-3; C-1; D-2
...........................................
07. Não é dica para gerenciar o
tempo (na vida e no trabalho)
a. Evitar sobrecarga de tarefas
e/ou funções.
b. Acumular
atividades para resolver rapidamente.
c. Discutir sobre o relacionamento
com outros companheiros.
d. Avaliar rotineiramente períodos
específicos de trabalho.
e. Respeitar os momentos de
trabalho, lazer e diversão.
............................................
08. Não é uma dica para gerenciar o
tempo (na vida e no trabalho):
a. Evitar distrações.
b. Classificar, hierarquizar e
agendar as atividades.
c. Desenvolver uma visão ampla e sistêmica
dos processos.
d. Arrumar o ambiente e os
materiais de trabalho.
e. Estabelecer
e reorganizar toda bagunça ocasional.
............................................
09. As intervenções nas paisagens ficaram
mais intensas e amplas por causa de certos fatores, exceto:
a. o crescimento populacional.
b. o desenvolvimento de novas técnicas.
c. o domínio de novas tecnologias.
d. o aumento das invasões de
terra no meio rural
e. os novos instrumentos de produção.
............................................
10. As competências (...) são aquelas obtidas com a
faculdade, cursos, treinamentos, palestras, congressos, livros, entre outras
fontes de conhecimento.
a. processuais
b. Procedimentais c.
empíricas
d. relacionais
e. técnicas
............................................
11. Já o retrabalho significa fazer duas ou mais
vezes a mesma atividade decorrente (...) no processo. Resumo, o desperdício é
ainda maior quando temos que retrabalhar.
a. de um erro ou defeito b. de atitudes dolosas
c. de atitudes semi-culposas d.
de intenção delitiva
e. de reiteração nominal
.............................................
12. (...) é verificar periodicamente se algo que fora
planejado está sendo cumprido dentro dos parâmetros especificados. No caso do
cronograma, refere-se às datas de conclusão das atividades, as folgas, atrasos
e aos recursos necessários.
a. Monitorar b. Ordenar c. Revisar
d. Padronizar
e. Sistematizar
.....................................
13. As
pessoas respondem de forma diferente quando são monitoradas, como nos ensina o
"efeito (...)".
a. Hawthorne
b. Taylor c. Celsius
d. Kronos e. H. Ford
...................................
14. A máxima de (...) era de que só havia
uma melhor maneira de desempenhar uma tarefa, pelo que cabe aos gestores fazerem
a supervisão do trabalho, recompensando ou punindo as pessoas de acordo com o
seu desempenho. Logo, as duas funções básicas do gestor são planear e controlar.
a.
Hawthorne b. Taylor c. Parkinson
d. Kronos e. H. Ford
..................................
15. Fazer gestão efetiva de
situações de conflito, buscando sempre um entendimento pacífico, visando manter
o bom clima organizacional. Isto indica
a. Capacidade de negociação
b. Comunicação efetiva
c.
Adaptabilidade d. Criatividade
e.
Automotivação
..................................
16. Situações de (...) e modernização de equipamentos e
produtos podem contribuir para que as pessoas desvalorizem o que não é moderno,
inclusive, as sociedades que têm uma grande riqueza cultural, nas quais a
criatividade humana está presente de forma marcante, como nas diversas
sociedades indígenas que habitam o Brasil.
a. discussão colaborativa
b. trabalho técnico-científico
c. avanço tecnológico contínuo
d. desenvolvimento interpessoal
e. elevação do nível de desempenho
..................................
17. Na mitologia, (...) era um dos
titãs, pai de Zeus, o mais importante dos deuses gregos. Ele próprio foi criado
a partir do pulsar do universo, uma “coisa” sem forma que pairava sobre o nada,
uma alusão direta ao infinito, que é o tempo.
a.
Hawthorne b. Taylor c. Parkinson
d. Kronos e.
H. Ford
...................................
18. A Lei de (...) diz que o esforço se enquadra no
tempo disponível. Ou seja, se dermos 5 dias para alguém fazer uma atividade,
ela levará, no mínimo os 5 dias.
a.
Hawthorne b. Taylor c.
Parkinson
d. Kronos e. H. Ford
....................
19. Está errada:
a. Para ser líder não precisar
estar em cargo de gestão, pois a liderança pode ser aplicada independentemente
de cargo ou função.
b. O ser humano tem a necessidade
inerente de domínio, por isso é uma reação natural resistir ao novo.
c. Grande parte das empresas enfrenta o desperdício
e retrabalho refazendo as atividades sem identificar a causa raiz.
d. A segunda revolução
industrial apresenta processos tecnológicos decorrentes de uma integração
física entre ciência e produção, também chamada de revolução tecnocientífica.
e. Os entregáveis
(deliverables) são documentos, protótipos e todos os
demais intangíveis (tais como treinamento e homologação) que o projeto
deve entregar quando for completado.
.........................................
20. (...) tinha o compromisso de reduzir os custos
resultou em muitas inovações técnicas e de negócios, incluindo um sistema de
franquia que punha uma concessionária em cada cidade da América do Norte, e nas
principais cidades em seis continentes.
a.
Hawthorne b. Taylor c. Parkinson
d. Kronos d. H. Ford
........................................
21. Seja
por uma falha de compreensão do escopo ou por um cronograma muito apertado, os
projetos que não têm sólidas (...) tendem a falhar mais do que os projetos
que levam em conta a cultura da empresa e as restrições impostas naquele
momento.
a. bases realistas
b. finanças enxutas c.
apoio legal
d. metas
ideais e. visão do passado
Sucesso!
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