quarta-feira, 15 de março de 2017

Dia de manifestações


Dia de ManifestAÇÃO
A situação brasileira está crítica. Muitos sentem uma sensação de desconfiança, medo ou marasmo que atrapalha a mobilização legítima do povo e de representantes que colocam o povo em primeiro lugar diante de propostas elaboradas por setores político-eleitoreiros e político-partidários de governos legalmente instituídos, mas moralmente dúbios.
Na medida em que a quantidade de homens e mulheres desempregados/as no Brasil – confiram informações do site do Jornal Nacional1 – já alcançou astronômicos 12 milhões de vítimas – sujeitos penalizados/as por um sistema cada vez mais arrasado por exclusões e concentrações de renda, informação e de acesso a oportunidades e posições dignas de uma condição verdadeiramente humana e fraterna –, o silêncio da sociedade ainda é a principal raiz de práticas e discursos que radicalizam o empobrecimento das relações e humanas e do contexto social e econômico vigente.
Por isso, o movimento do dia 15 de março de 2017 (quarta-feira) deve ser pensado como manifestações que oportunizam uma MobilizAÇÃO e uma reflexão para a superação do império da economia sobre o império do social.
Repensar o futuro da previdência em bases mais fraternas é o caminho. Penalizar o trabalhador com decisões uniaterais privadas de uma discussão prévia não é a solução nem para com o presente nem para com o futuro.
Portanto, é tempo de não aceitarmos mudanças bruscas e desprovidas da concordância de todos que precisam discutir determinadas questões.
FIAT LUX.
Morada Nova, 15 de março de 2017
Benedito Francisco Alves

1-http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/12/desemprego-no-brasil-atinge-mais-de-12-milhoes-um-numero-recorde.html

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