UM AMBIENTE QUE ESTIMULA UM DADO
EXERCÍCIO
OS ENUNCIADOS DOS SUJEITOS CONTRIBUEM
PARA UMA DADA COMPREENSÃO
“Entendemos por enunciados a instância ativa que rege a comunicação
verbal entre sujeitos falantes” (p. 391) E QUE POSSIBILITA A OCORRÊNCIA DA FALA
NA CADEIA DA COMUNICAÇÃO.
“[...]o diálogo dialetizado pela relação “eu-tu”, provocador do encontro
de intencionalidades entre sujeitos que buscam, a partir da sua relação com a
realidade, as razões da sua procura, [...]” (p. 392).
“Os enunciados, enquanto textos, nascem do pensamento humano e são
expressão das relações dialéticas e dialógicas do ser no mundo” (p. 392).
“Aquilo que não responde a alguma questão carece de sentido” (p. 392).
“[...] a consciência do outro e seu universo, isto é, outro sujeito (um
tu) [...]” (p. 393).
“[...] buscamos complexificar/superar a lógica que restringe as produções
textuais como mera relação codificação/decodificação de signos.” (p. 393).
“[...] diversos contextos de sociabilidade [...]” (p. 393).
“[...] em linguagem bakhtiniana, a compreensão envolve duas
consciências, dois sujeitos [...] (p. 393).
LINGUAGEM
É PRÁTICA POLÍTICO-IDEOLÓGICA, ARENA DE LUTAS, VISÃO DE MUNDO.
O
PERIGO DE REDUZIR A LINGUAGEM A ALGO ABSTRATO E MONOLÓGICO NA PERSPECTIVA
BAKHINIANA OU A UMA FUNÇÃO COLONIZADORA NA FREIREANA.
SUPERAR
O IMPÉRIO DO PESQUISADOR DIANTE DO SUJEITO PESQUISADO.
PRODUÇÃO
DE SENTIDO E O QUERER-DIZER ATRAVÉS DE UM GÊNERO DISCURSIVO SIGNIFICATÓRIO E
PLENO DE SENTIDOS.
“[...] orientação teórico-epistemológica de que o ensino da língua, em
sua forma escrita, não pode ser dissociado de sua forma enunciativa na comunicação
verbal viva” (p. 396).
IDENTIDADE É UM PROCESSO.
FRAGMENTOS DE UM MOSAICO DE SENTIDOS E OS SABERES POPULARES.
RELAÇÕES DIALÓGICAS SÃO RELAÇÕES DE SENTIDO.
“A rigor, nossa fala e enunciados estão repletos de palavras dos outros,
caracterizadas em graus variados pela alteridade ou pela assimilação, pelo
emprego consciente ou não das palavras do outro.” (p. 401).
“[...] o papel da linguagem na mediação entre o sujeito-mundo como
defende Paulo Freire [...]” (p. 402) E BAKHTIN TAMBÉM.
ALVARENGA, Marcia S. de & GARCIA, Marcela P. Trabalho docente com
jovens e adultos nas perspectivas dialógicas de Paulo Freire e
Mikhail Bakhtin. Revista SOLETRAS. Nº 22, 2012-2. p. 389-404.
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LINGUAGEM É UM RECURSO SIGNIFICATÓRIO
E CULTURAL.
BAKHTIN COMBATE O SUBJETIVISMO
IDEALISTA (HUMBOLDT) E O OBJETIVISMO ABSTRATO (SAUSSURE) POR UMA CONCEPÇÃO DE
LINGUAGEM COMO INTERAÇÃO ENTRE SUJEITOS SITUADOS.
RELAÇÃO ENTRE CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM
E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO DIALÓGICA E PROBLEMATIZADORA.
FREIRE: DIÁLOGO E INTERAÇÃO, DIZER A
PALAVRA VERDADEIRA É UM ATO DE TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO E DE CONQUISTA ATRAVÉS DA
PRÁXIS (AÇÃO E REFLEXÃO).
DIÁLOGO E SUPERAÇÃO DA SITUAÇÃO OPRESSORA
(FORÇAS CENTRÍPETAS).
QUANDO O DIÁLOGO SE MATERIALIZA, HÁ
TEMPOS ELE FOI INICIADO.
EDUCAÇÃO BANCÁRIA E PASSIVIDADE.
INTERAÇÃO QUE MATERIALIZA E
POSSIBILITA UMA ENUNCIAÇÃO EM SUA FORMA E ESTILO É O FUNDAMENTO DA LÍNGUA.
DIALOGISMO BAKHTINIANO ESTÁ FUNDADO
NO OUTRO (DISCURSO/INTERLOCUTOR).
O MEIO E A SITUAÇÃO SOCIAL DETERMINAM
A ENUNCIAÇÃO.
DIFERENÇA: DIÁLOGO PARA LIBERTAÇÃO
(FREIRE) E PARA COMPREENSÃO DA LINGUAGEM (BAKHTIN).
Bakhtin e Freire “reconhecem que o centro
organizador do discurso está fora daquele que enuncia; é o meio social o responsável
pela estrutura e forma da enunciação” (P. 108). (ACRESCENTAR A PALAVRA MEIO
INTERACIONAL).
O HOMEM SE CONSTRÓI POR PRESENÇA E
CONSCIÊNCIA (SÓ POSSÍVEIS PELA LINGUAGEM).
FREIRE E EDUCABILIDADE INACABAMENTO E
ABERTURA AO OUTRO.
BAKHTIN E INACABAMENTO DA LINGUAGEM E
DO SER.
INACABAMENTO É VIDA, INDIVIDUALIDADES
EM INTERAÇÃO, FUNDAMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO
“Apesar de nessa relação estética com o outro, o homem conseguir
assegurar um acabamento, este é apenas provisório pois no momento em que sua
consciência o registra, ele acaba sendo superado. O acabamento humano está
sempre no porvir e nunca será alcançado” (p. 110).
“[...] o inacabamento torna-se condição essencial
para o desenvolvimento intelectual do homem tanto em Bakhtin como em Freire”
(p. 110).
A RELAÇÃO ENTRE EFEITOS DE SENTIDO, COMPREENSÃO E
LEITURA
“O lugar social ocupado pelos interlocutores
(autor/texto e leitor) é também parte constitutiva do processo de significação
[...]” (p. 111).
POLISSEMIA (DIVERSIDADE DE SENTIDOS)
E PARÁFRASE (VÁRIAS FORMAS DE UM MESMO SENTIDO).
FREIRE E A LEITURA COMPROMISSADA
SUBJETIVIDADE E CONSTITUIÇÃO DE
SENTIDOS.
TONALIDADE E SIGNIFICAÇÃO EM
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA DE PAULO FREIRE: “O tom menos cortês [...]” (p. 97).
O SILÊNCIO É SIGNIFICATÓRIO.
FREIRE: SILENCIOSO DIFERE DE
SILENCIADO.
O “educador democrático tem consciência de que sua enunciação não é
única e que ela será interpretada pelo educando de acordo com suas histórias de
vida e de leitura” (P. 113).
EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA É DIALÓGICA PORQUE PRESSUPÕE A COMUNICAÇÃO.
COMUNICAÇÃO, ENTENDIMENTO E INTELIGIBILIDADE.
ENTENDIMENTO E INTELIGIBILIDADE NÃO ESTÃO SUBORDINADAS A UM EU-EMISSOR.
LINGUAGEM NÃO É INSTRUMENTO NEM REFLEXO TRANSPARENTE E PERFEITO DO
MUNDO. LINGUAGEM É PRODUÇÃO HISTÓRICA E IDEOLÓGICA DE SENTIDOS E DE SUJEITOS.
“Apesar de Freire ficar restrito a esta dimensão comunicativa da linguagem
podemos entender que ainda assim ele avança na discussão sobre o papel do
sujeito na interpretação e leitura no âmbito de uma teoria educacional cujofoco
central não é a linguagem” (p. 115). SUA DISCUSSÃO SOBRE A EDUCAÇÃO DO HOMEM
DEMANDA UMA VISÃO POLITIZADA DE LINGUAGEM.
NASCIMENTO, Tatiana G. O papel da linguagem na filosofia da educação
de Paulo Freire: buscando aproximações com teorias sociais do discurso. Revista
da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 9, n. 2, p. 101-118,
ago./dez. 2011
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SUJEIÇÃO DO INDIVÍDUO À TECNICA APÓS A PRIMEIRA GUERRA.
DIÁLOGO DEPENDE DE RELAÇÃO.
A PALAVRA TEM CARÁTER SOCIAL.
DIALOGAR É EXISTIR.
“A apreensão significativa da realidade passa a ser o critério de
estruturação do conteúdo a ser discutido e o conhecimento é construído pelo
coletivo educador-educandos” (p. 06).
“Em projetos de educação a distância baseados em CVA [comunidades
virtuais de aprendizagem], a narrativa enquanto diálogo manifesta-se tanto na
elaboração do material didático quanto nas relações entre os envolvidos, pois,
o elaborador considera os alunos como seus interlocutores, dirigindo-lhes a
palavra e, na medida em que representa uma visão de mundo, a palavra
pronunciada pelos sujeitos durante o processo de interação, construída a partir
da intervenção na realidade, é transformadora e encontro para a mudança do
mundo” (p. 08).
SARTORI, Ademilde Silveira & ROESLER,
Jucimara. Narrativa
e dialogicidade nas comunidades virtuais de aprendizagem. Revista e-compos Revista
da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação www.compos.com.br/e-compos
Abril de 2006 - 09 páginas.
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“[...] a linguagem deve ser concebida em seu sentido e alcance próprios, e não
reduzida, como no senso comum, à [sic]
suas funções de representação e de declaração, as quais lhe são apenas
secundárias.”
(p. 55).
“O educador é um profissional da linguagem. Mas a linguagem não é para o
educador apenas seu instrumento de trabalho e sim, antes e
essencialmente, o seu lugar de ser. [...]. Ou seja, a linguagem só lhe é
um instrumento de trabalho do educador porque antes ela o constitui
como educador” (p. 55).
LINGUAGEM
NÃO VERBAL E CONCRETA DA CORPOREIDADE (p. 56) ATO DE CORPO.
GÊNEROS
SÃO CONJUNTOS TIPIFICADOS PARA REALIZAR A COMUNICAÇÃO (p.57).
“[...] arcaísmo da língua espanhola (quehacer) que Freire
transpôs em tradução literal para a língua portuguesa como que-fazer, em
vez da convencional tradução por tarefa, afazeres; ou seja, numa
mesma frase, fez uma síntese entre o cultismo e a inovação (neologismo) [...]”
(p. 61).
“[...] ampliação do conceito de texto expressa melhor a riqueza
semântica e etimológica da tessitura (tecido) intersubjetiva inerente a todo
ato dialógico” (p. 64).
“[...] toda reflexão sobre a própria experiência vivida se desdobra em
compartilhamento comunicativo” (p. 65).
CASALI, A. Os gêneros de texto na obra de Paulo Freire: um legado pedagógico e
literário. Programa de Pós-graduação Educação: Currículo
– PUC/SP Revista e-Curriculum, vol. 10, núm. 3, diciembre, 2012, pp. 53-73.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, Brasil. Páginas
52-73. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=76624994004.
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“Ao trabalhar a enunciação como substância da língua, Bakhtin superou a
dicotomia forma-conteúdo e integrou a experiência social à organização
linguística” (p. 37).
“A palavra é o
fenômeno ideológico por excelência, pois carrega uma carga de valores culturais que expressam as
divergências de opiniões e as contradições da sociedade, tornando-se assim um palco
de conflitos” (p. 37).
ENUNCIAMOS E RESPONDEMOS PALAVRAS PLENAS DE SENTIDO QUE DESPERTAM
IDEOLOGIAS NO EU E NO OUTRO.
SIGNO PLURIVALENTE E MUTÁVEL.
Para a
teoria bakhtiniana “a enunciação, não apenas como realidade da linguagem,
mas também como estrutura sócio-ideológica.” (p. 38).
ENUNCIAÇÃO É UMA REALIDADE CONCRETA E INTERACIONAL DA LINGUAGEM.
“[...] o indivíduo não é a origem de seu dizer.” (p. 39).
ENUNCIADOS COMO PARTE DO DISCURSO.
“[...] a experiência verbal individual do homem toma forma e evolui
sob o efeito da interação contínua e permanente com os enunciados do outro”
(p. 39, 40).
O DIÁLOGO É O FUNDAMENTO DA LINGUAGEM MARCADO PELA LUTA ENTRE SUJEITOS E
POR UMA HISTÓRIA.
“A enunciação é determinada pela situação social imediata e pelo meio
social [...]” (p. 40).
“O sentido do enunciado é também engendrado pelas condições reais da
enunciação e distribui-se entre as diversas vozes que habitam o tecido da
linguagem” (p. 40).
O FALANTE, O OUVINTE E O TEMA.
“O ser
humano não existe para si, senão na medida em que é para os outros.” (p. 41).
“[...] o
sujeito é dialógico por natureza e seu discurso é polifônico” (p. 41).
O DIALOGISMO BAKHTINIANO “em duas formas: o diálogo entre
interlocutores, baseado na interação fundadora da linguagem, e a relação entre
discursos, chamada polifonia, ou seja, as vozes exteriores que marcam
nosso discurso” (p. 41).
“O estabelecimento da relação eu-tu, que emerge da concepção dialógica,
deve ser entendido como um deslocamento do conceito de sujeito. O sujeito
centrado é substituído pelas diferentes vozes sociais que o tornam um sujeito
histórico e ideológico. [...] sua concepção de dialogismo, pioneiramente, abala
a concepção clássica do sujeito cartesiano uno, uma vez que o sujeito
bakhtiniano torna-se solidário às vozes, às alteridades de seu discurso. Em
Bakhtin, a intersubjetividade é anterior à subjetividade,” (p. 41).
“O princípio dialógico funda a alteridade como constituinte do ser humano
e de seus discursos. Reconhecer a dialogia é encarar a diferença, uma vez que é
a palavra do outro que nos traz o mundo exterior” (p. 42).
“Toda compreensão é um processo ativo e dialógico, portanto tenso, que
traz em seu cerne uma resposta, já que implica sujeitos. O ser humano, juntamente
com seu discurso, sempre presume destinatários e suas respostas.” (p. 42).
ENUNCIADO EM FUNÇÃO DE UM OUVINTE, DE UMA RESPOSTA, DE UM ACENTO DE
VALOR COM UMA ORIENTAÇÃO SOCIAL E IDEOLÓGICA.
“É no enunciado que se dá o contato entre a língua e a realidade. A escolha
das palavras para a construção de um enunciado leva em conta outros enunciados
de outros sujeitos, em relação aos quais o locutor se posiciona” (p. 43).
“De fato, para Bakhtin a produção do discurso envolvia um trio, composto
pelo autor, pelo destinatário e por todas as vozes-outras que sempre-já nele
habitavam, pois o “diálogo” é o acontecimento do encontro e interação com a
palavra do(s) outro(s). A alteridade é, para o autor, um processo dialógico em
que o elemento comum é o discurso.” (p. 44).
HORIZONTE ESPAÇO-TEMPORAL, CONHECIMENTO/COMPREENSÃO DA SITUAÇÃO,
AVALIAÇÃO MARCAM O ENUNCIADO, O ESTILO E A COMPOSIÇÃO.
“Como os enunciados são, comumente, impregnados de subentendidos e
não ditos, qualquer que seja o sentido corrente ou a significação do
discurso cotidiano, não há coincidência plena com sua constituição puramente
verbal” (p. 45).
“Mesmo havendo uma tentativa de reprodução, releitura e até citação, o enunciado
será uma recriação, uma singularidade, visto que produzido por um outro
sujeito, em um outro momento.” (p. 45).
“O contexto de enunciação, como instância do discurso, é também
um acontecimento que integra o horizonte social comum dos sujeitos. O contexto
e a história refletem-se no sentido do enunciado, integrando-o e fazendo dos
discursos do cotidiano um acontecimento.” (p. 46).
“O gênero é entendido como a forma padrão e relativamente estável
de estruturação de um todo que compõe os enunciados produzidos por um sujeito.
As variações percebidas nos diferentes gêneros decorrem em conformidade às
circunstâncias, à posição social e ao relacionamento dos interlocutores do
discurso. Dessas condições sempre diferenciadas e únicas, deriva a
singularidade do enunciado que, apesar disso, não é uma combinação absolutamente
livre dos signos da língua, manifestando uma vontade individual. Nossa
escolha será, de certa maneira, condicionada pelo contexto histórico-social. Os
gêneros são exatamente os enunciados devidamente organizados em função das
possibilidades - ou dos campos de atividade humana - do processo discursivo”
(p. 46).
“O enunciado é o objeto de estudo da linguagem, mas ele não deve ser
estudado isoladamente. O momento de seu acontecimento - a enunciação -, bem
como a situação social que a envolve, constitui a relação entre sujeitos, fazendo
da interação social o fundamento semântico de todo o discurso” (p. 47).
“[...] investigação do ser humano, social e público, em permanente
relação intersubjetiva de alteridade, através da compreensão de seu discurso.”.
(p. 47).
PIRES, Vera Lúcia. Dialogismo
e alteridade ou a teoria da enunciação em Bakhtin. Disponível em
http://seer.ufrgs.br/organon/article/viewFile/29782/18403. Acesso em
18-11-2014, às 08:00. Páginas 35-48
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“Tomando a língua como uma totalidade concreta, viva e em seu real uso,
é possível observar que ela possui propriedade dialógica, visto que as relações
dialógicas não se circunscrevem apenas ao diálogo em situação presencial – face
a face -, mas, ao contrário, em todas as outras dimensões. [...]. Quando um enunciador
constitui um discurso, ele leva em consideração o discurso de outrem que, por
sua vez, já está presente no seu. A partir dessa formulação, pode-se chegar a
compreender que todo discurso é, inexoravelmente, ocupado, atravessado pelo
discurso alheio. É por meio dessas relações entre os enunciados que se constrói
um sentido para a comunicação” (p. 05).
“[...] qualquer enunciado é visto como uma unidade contraditória e em
frequente estado de tensão entre duas tendências opostas da vida verbal,
denominadas forças centrípetas e centrífugas” (p. 05).
“[...] concepção axiologicamente estratificada da linguagem (a
heteroglossia) e sua dialogização (a heteroglossia dialogizada)” (p. 06).
“Os enunciados, por conseguinte, são postos como um feixe de posições sociais
avaliativas e valorativas.” (p. 06).
A COMPREENSÃO É INTERSÍGNICA E INTERSUBJETIVA,
A ENTONAÇÃO E O ACENTO PRÓPRIO DE CADA ENUNCIAÇÃO.
TOTALIDADE, CONCRETUDE E SINGULARIDADE DA ENUNCIAÇÃO.
“A noção
de gênero serve, em princípio, como uma unidade de classificação [...]” (p.
08).
“Nos enunciados (orais ou escritos), vamos encontrar conteúdo temático,
organização composicional e estilo, todos próprios, correlacionados às
condições específicas e às finalidades de cada esfera de atividade.” (p. 09).
“Estilo é, pois, certa seleção de meios lexicais, fraseológicos e
gramaticais em função do interlocutor e de como se presume sua compreensão
responsiva do enunciado.” (p. 09).
“[...] o agir humano não se faz independente da interação, nem o dizer fora do
agir.” (p.
09).
NAS ATIVIDADES
HUMANAS “estão presentes a recorrência e a contingência.” (p. 10).
ASPECTO CULTURAL,
HISTÓRICO E “caráter cíclico da existência dos gêneros” (p. 10).
LIMA, Maria Eliana M. de F., Conceito
de diálogo em Bakhtin e revisitando Paulo Freire.s/d. 11 páginas. EIXO
TEMÁTICO: Educação de Jovens e Adultos e Educação no Campo. TÍTULO: Linguagem,
palavra, consciência e diálogo: pilares para a ação educativa como ato-limite.
.....................................
“[...] concepções não brotam. São construídas. Quer por vivências, quer por
leituras”
(p. 02).
“[...] arquitetônica linguístico-filosófica do discurso de Freire acerca de uma
pedagogia da leitura [...]” (p. 03).
MOURA, Edite M. de. Leitura em Paulo Freire
e Bakhtin: palavras e mundos.
s/d11 páginas. EIXO TEMÁTICO: Educação de
Jovens e Adultos e Educação no Campo. TÍTULO: Linguagem, palavra,
consciência e diálogo: pilares para a ação educativa como ato-limite.
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