quarta-feira, 24 de agosto de 2022

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Vestibular 2023 UECE

https://www2.cev.uece.br/vest/vest20231/isencao

sábado, 18 de junho de 2022

Morada Nova, Ceará: retratos do passado

Sr. Geraldinho, família DG Motos. Dona Geni, esposa do senhor Janjão fotógrafo, com seu filho Gotardo. Leontina, irmã da mãe do professor Israel Júnior. (foto física do acervo particular da professora Suetônia Saraiva Leão)

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Escola Egídia no mês de Junho de 2022

Egídianews Carta do leitor! A festa de vaquejada A festa de vaquejada é um patrimônio da cultura popular e uma oportunidade nossa de vivenciarmos uma viagem no espaço-tempo para a ressignificação da cidade de Morada Nova desde o período em que o povoamento ainda era um simples arraial e, posteriormente, uma vila alentada pela mistura de suor do trabalhador com o esterco do gado e a urina do cavalo. Nosso desejo de festejar a prática da cavalgada vivenciada na mata ou no curral, de prestigiar a cavalgada municipal, de escolher a garota vaqueira e de viver a rusticidade do mundo vaqueiro só aumentou desde o retorno das atividades presenciais por causa do avanço da vacinação retardada pela tentativa do governo brasileiro em disseminar a criminosa intenção de produzir e vender a cloroquina como receituário contra a pandemia de COVID-19. Nós, povo da terra do vaqueiro, somos agraciados por uma história secular marcada pelo trote dos animais e pelo aboio do vaqueiro. Quando discutimos o mundo da vaquejada, todos tem a oportunidade de viajar no lombo do cavalo tal como os antigos vaqueiros tangerinos que conduziam as boiadas pelas estradas e capoeiras do sertão do Vale do Jaguaribe. Nessa viagem vamos ferrando em nosso ser a identidade de uma gente que se assemelha, mas se distingue do vaqueiro bubalino do norte do Brasil, do cowboy dos EUA, do peão sulista e de sua contraparte dos pampas gaúchos. Nos últimos anos, nossa sociedade local vem experimentando uma reformulação dos sentidos do que a vaquejada e o vaqueiro representam para o povo em geral. Para nós, o mundo do curral e da antiga “Pega de boi no mato” vem pautando a cultura em geral e a economia local. Ao mesmo tempo, podemos confirmar que o tema está em franco processo de expansão para as rodas de conversa que estão animando as práticas pedagógicas das escolas de Morada Nova. Com sensibilidade e consciência, seja um apoiador ou adversário da manifestação cultural e econômica da vaquejada, em Morada Nova, uma das maiores cidades do Vale do Jaguaribe no estado do Ceará, é impossível negar o fato de que cada um de nós tem ao menos um pingo seminal de ascendência vaqueira por ascendência ou colateralidade. Com as leis federais, estaduais e municipais em vigor sobre a realização da vaquejada (evento cultural, ofício e esporte) e sobre os animais envolvidos (saúde e manejo), não há motivo plausível para alguém se envergonhar da origem vaqueira e rural de uma população que está fazendo história na cidade também alcunhada de “Terra do Divino Espírito Santo”. Portanto, seja pela índole cultural e histórica, seja pela pegada de rabo de boi ou pelo leite tirado no curral para a produção de queijo, coalhada e manteiga, seja pelo churrasco ou pela moda vaqueira, é muito gostoso dançar o forró de vaquejada e celebrar nosso dia do vaqueiro em 11 de junho. Igualmente, é muito forte (re)encontrar a família e os amigos em torno do cavalo e do boi, contemplar a velha lagoa da Salina e gritar apaixonada e racionalmente: Sou herdeiro da vaquejada! Valeu, boi! Morada Nova, Ceará, 13 de junho de 2022 Benedito Francisco Alves