IDJ – JAGUARETAMA – 23-08-2014 (SÁBADO)
Tecnologias, Comunicação E Educação (30 h/a)
Prof:
Mestre Benedito F. Alves (alfransbe@yahoo.com.br)
O SOLAR é um ambiente virtual
de aprendizagem desenvolvido pelo Instituto UFC Virtual, da Universidade
Federal do Ceará. Ele é orientado ao professor e ao aluno, possibilitando a
publicação de cursos e a interação com os mesmos.
O SOLAR foi desenvolvido potencializando o aprendizado a partir da
relação com a própria interface gráfica do ambiente, sendo desenvolvido para
que o usuário tenha rapidez no acesso às páginas e ao conteúdo, fácil
navegabilidade e compatibilidade com Navegadores. Aqui, o interagente se sente
seguro a explorar os espaços disponibilizados. O ambiente é apoiado numa
filosofia de interação e não de controle.
Com a confluência da Educação à Distância e da World Wide Web – ou
simplesmente Web -, foram criados os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA),
na segunda metade da década de noventa, que possibilitam a publicação e
interação em cursos a distância baseados na Web.
Estas ferramentas integram serviços de comunicações disponíveis na
Internet - tais como o Correio Eletrônico e Web Fóruns, com mecanismos de
gerência de conteúdo, sistemas de envio de arquivos (upload) e gerência de
participantes (e.g.: controle de acesso e controle de perfil). Todos estes
recursos teriam como elemento unificador as tecnologias utilizadas na World
Wide Web (WWW), tais como HTML, DHTML, ASP (Active Server Pages) e Java. A consolidação
destas ferramentas de apoio ao aprendizado à distância, ocorrida nos últimos
anos, deveu-se à popularização do processo de Educação a Distância nos centros
acadêmicos e dos Treinamentos a Distância, de cunho empresarial (E-Learning).
O SOLAR (Sistema Online de Aprendizagem) foi desenvolvido pelo Instituto
UFC-Virtual, da Universidade Federal do Ceará. Ele é baseado no modelo de três
camadas, cujo modelo de participação é orientado ao professor e ao aluno. Já
quanto ao processamento da aplicação, ele se caracteriza por ser uma aplicação
.................
Moodle é uma plataforma (software) que permite criar ambientes virtuais
de aprendizagem (AVA). Esta plataforma foi adotada pela Universidade Federal do
Vale do São Francisco - UNIVASF como ferramenta de tecnologia de informação e
de comunicação para oferecer seus cursos na modalidade a distância.
É
ainda, a plataforma mais utilizada pelas instituições de ensino superior (IES)
e também uma das mais completas. Possui ferramentas de publicação de conteúdo,
gerenciamento de atividades online, disponibilidade de interação e permite a
comunicação entre os participantes. Portanto, trata-se de um ambiente acadêmico
completo, que conta com toda a estrutura administrativa.
Neste
ambiente, vários recursos são disponibilizados: os chats, os vídeo-aulas,
fórum, lista de discussão, correio eletrônico, mural, enquete, etc. Podendo,
estes elementos, serem acessados de forma simultânea (online) ou em tempos
diferentes (offline).
.......................
QUESTIONÁRIO
1. Antes de estudar, você
geralmente:
2. Quando
acessa a internet para estudar, você:
3. Como você reserva
tempo para estudar?
4. Se você
tem uma dúvida, mas não há quem te ajude, o que faz?
5. Como aluno você:
6. Em relação à leitura,
você:
7. Na hora de digitar,
você:
8. A sua relação com o
computador é:
9. Qual sua maior
dificuldade quando pensa em estudar?
...................
Um guia sobre o
uso de tecnologias em sala de aula. (nº 223, 06/2009)
TICs,
tecnologias da informação e comunicação. Cada vez mais, parece impossível
imaginar a vida sem essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de
computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens
instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca
reações variadas. Qual destes sentimentos mais combina com o seu: expectativa
pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem?
Temor de que eles tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido?
Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por
conhecê-los menos do que os próprios alunos?
Se
você se identificou com mais de uma alternativa, não se preocupe. Por ser
relativamente nova, a relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante
confusa e conflituosa. NOVA ESCOLA quer ajudar a pôr ordem na bagunça buscando
respostas a duas questões cruciais. A primeira delas: quando usar a tecnologia
em sala de aula? A segunda: como utilizar esses novos recursos?
Dá
para responder à pergunta inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale
levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso
exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas
mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças
ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito.
"Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para
trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas",
afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA.
Da
soma entre tecnologia e conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união
caracteriza as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as
oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando as TICs
cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar informações na internet
e se localizar em um mapa virtual. "A tecnologia tem um papel importante
no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje", afirma
Marcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da
Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura
(OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz sentido, por exemplo,
ver o crescimento de uma semente numa animação se podemos ter a experiência
real.
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml.....................
Interatividade
A
palavra vem de "inter" que, em latim, significa posição intermediária
ou reciprocidade. Interatividade é uma ação de reciprocidade entre duas ou
mais coisas, sejam elas pessoas ou não. Fala-se de interatividade na era
digital quando se quer fazer referência à possibilidade de o homem interagir
com a máquina e com outros homens, tendo como intermediário o ciberespaço. Nos
primórdios da multimídia, os desenvolvedores consideravam
"interativo" um programa em que o usuário podia clicar para obter
mais informação. Por exemplo, ao lado de um texto havia um ícone de vídeo,
indicando que, se o usuário clicasse ali veria um clipe. Atualmente, essa noção
está inteiramente ultrapassada. Hoje, um programa verdadeiramente interativo
é aquele que leva o usuário a querer intervir e faz com que essa
intervenção tenha como resultado mais que apenas mostrar novas informações, mas
alterar o percurso do usuário no programa.
Enfim,
o grande foco das pesquisas atuais em interatividade é criar ambientes em
que o usuário faça seu percurso e não simplesmente escolha entre diferentes
caminhos preconcebidos. E para que o roteiro criado seja novo e coerente,
é essencial que o programa se adapte constantemente ao usuário, isto é,
seja inteligente. Daí a importância das pesquisas em inteligência artificial.
Metabusca
Pesquisa
baseada no uso de outros sistemas de busca da internet. Mas que sistemas são
esses? Existem hoje, na web, basicamente três tipos. O primeiro é o de
Diretório (ou Índice) que tem como característica fundamental a catalogação de
sites e a organização de informações em pastas ou diretórios - que são
divididos por conteúdo (exatamente como fazemos em nossos computadores). Nesse
sistema, clica-se em uma categoria ou assunto para começar a procura. O segundo
tipo, Sistema de Busca, é uma mistura do Diretório com a possibilidade de
consultar um banco de dados de palavras-chaves. Assim, não é necessário
entrar em uma categoria, basta digitar uma palavra e a pesquisa tem início
imediato. A terceira forma de busca é feita por meio de robôs que
"varrem" sites e fazem indexação por palavras-chaves. Isso é feito
de duas maneiras.
Desenvolvedores
de sites codificam suas páginas com keywords (palavras-chaves) e subjects
(assuntos) e os robôs já pegam direto esses dados, ou então a indexação
é feita pelas primeiras palavras do documento (página). Os sites que têm
metabusca funcionam como "sanguessugas". Eles não têm uma base de
dados própria. Seus robôs vão até outros buscadores, "pedem" o
tema da pesquisa e depois apresentam para o usuário os resultados
encontrados.Superteste
http://super.abril.com.br/tecnologia/voce-analfabeto-digital-441970.shtml
.......................
Tecnologia
favorece ou atrapalha a interação? - Paola Gentile
[...]
Alguns professores têm usado a tecnologia para se
aproximar das turmas, como Emma Chandler, professora de Estudos Sociais da
Emerson Park School, em Londres. Ela usa o Twitter para se comunicar com os
alunos justamente por ter percebido que era a ferramenta predileta de
comunicação entre eles. Manda de três a quatro mensagens por aula, com o plano
de aula do dia, questões simples para verificar o conhecimento sobre
determinado conteúdo e notícias relacionadas ao tema. "Os mais tímidos
passaram a se comunicar mais comigo", afirmou ela, que ainda coordenou um
texto coletivo para o jornal da escola cujos trechos eram enviados pela rede
social. O trabalho em grupo, portanto, foi intermediado pela ferramenta, com
pouco contato direto entre os colegas.
O uso de animações em 3D, em que todas as informações
são facilmente acessadas e visualizadas com perfeição e realismo, praticamente
prescinde da presença do educador para a compreensão do conteúdo. Estudo
realizado em sete países entre outubro de 2010 e maio de 2011, por
pesquisadores da Universidade de Londres, comparou o rendimento de duas
categorias de estudantes. Os que estavam nas turmas em que o professor usou 3D
para ensinar corpo humano melhoraram suas notas em 86% (contra os 52%
registrados no grupo de controle, que só usou ferramentas em 2D), apreenderam
as informações em menos tempo, lembravam de mais detalhes e davam respostas
mais elaboradas em questões abertas. E o papel do professor, nesse caso, foi
apenas disponibilizar o acesso à ferramenta e fazer a avaliação.
Steve Bunce, consultor em tecnologia da Educação do
Reino Unido, está convicto de que a saída para esse dilema é o educador se
tornar um questionador: "Em vez de explicar o conteúdo, ele vai criar as
perguntas sobre o mundo real e os problemas globais para serem respondidas
pelos alunos, que, por sua vez, com a tecnologia, podem ir sozinhos atrás das
informações e trazer as soluções. É assim que se educa cidadãos com autonomia
para aprender."
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/tecnologia-favorece-ou-atrapalha-interacao-668165.shtml
................
Analfabetismo digital - Flávio Dieguez
[...]
"Na minha terra", replicou Alice ainda
arquejante, "quem corre como nós corremos chega sempre a um ponto
diferente de onde partiu".
"Deve ser uma terra muito lenta essa", comentou a Rainha. "Aqui é preciso correr como corremos para ficar no mesmo ponto. Para mudarmos de lugar seria preciso que corrêssemos o dobro."
Lewis Carroll, em Alice no País dos Espelhos (1872)
"Deve ser uma terra muito lenta essa", comentou a Rainha. "Aqui é preciso correr como corremos para ficar no mesmo ponto. Para mudarmos de lugar seria preciso que corrêssemos o dobro."
Lewis Carroll, em Alice no País dos Espelhos (1872)
O
divertido paradoxo de Lewis Carroll sobre a necessidade de correr para ficar no
mesmo lugar é uma imagem perfeita das mudanças tecnológicas que de tempos em
tempos lançam o mundo à frente, mas invariavelmente deixam uma parcela imensa
da humanidade para trás. Exemplos não faltam, mas é suficiente lembrar duas
grandes inovações – a eletricidade e a telefonia – lançadas no final do século
XIX. Cem anos depois, e já à véspera de novos saltos à frente, 40% da população
mundial continua sem tomada na parede e 65% nunca deu um telefonema sequer,
anota o economista americano Jeremy Rifkin.
É
uma questão de poder. A elite – como a Rainha Negra arrastando Alice pelo
tabuleiro de xadrez, na história de Carroll – acompanha a velocidade da
tecnologia e dita o passo das transformações. O resto do mundo come poeira.
"Nosso planeta é tão desigual que a ilha de Manhatan, sozinha, possui mais
linhas telefônicas que todo o continente africano, diz o sociólogo Sérgio
Amadeu da Silveira, colunista desta revista, professor de Economia da Faculdade
Cásper Líbero (SP) e autor de um pequeno grande livro sobre o assunto, Exclusão
Digital – A Miséria na Era da Informação (Fundação Perseu Abramo, 46 págs., R$
8).
No
limiar do terceiro milênio, o paradoxo está de novo em marcha, dessa vez diante
da chamada revolução digital, criada pelo advento do computador e da internet.
O seu impacto deverá ser ainda maior e mais profundo do que as transformações
tecnológicas dos últimos duzentos anos.
Essa
é a opinião praticamente unânime dos especialistas, mas nem é preciso ser um
estudioso do assunto para ver o que vem por aí. É que, ao contrário da
eletricidade ou da telefonia, o advento da teleinformática não incidirá apenas
sobre ferramentas de trabalho, de lazer e comodidade, ou seja, sobre os meios
físicos importantes para a sobrevivência dos cidadãos. Muito além disso, a
poderosa união do processamento de dados com as comunicações a distância
afetará também, e talvez principalmente, a capacidade de aprender, pensar e
criar das pessoas.
Como
diz o economista e jornalista Gilson Schwartz, do Instituto de Estudos
Avançados da USP, "exclusão digital não é ficar sem computador ou telefone
celular. É continuarmos incapazes de pensar, de criar e de organizar novas
formas – mais justas e dinâmicas – de produção e distribuição de riqueza
simbólica e material". O resultado poderá ser uma espécie de
"apartheid mental", caracterizado pela exclusão radical de uma grande
parcela da humanidade da era da informática.
O
risco existe, especialmente, porque não foi essa a preocupação que presidiu a
entrada dos chips em rede nos bancos, supermercados, escritórios e casas dos
cidadãos. Longe disso, a lógica da era digital, desde o princípio, foi a lógica
do retorno de capital – seja por meio da venda pura e simples de máquinas e
serviços, ou, de acordo com uma ótica ainda mais estreita, com o objetivo de
ampliar os índices de produtividade e de lucro. Daí por que a Internet cresceu,
primeiro, como uma ferramenta das bolsas de valores e instituições financeiras,
passando em seguida para as grandes empresas, como bancos e supermercados. Por
último, chegou aos lares das classes alta e média, marginalmente, quase sempre
como um eletrodoméstico de luxo.
Este comentário foi removido pelo autor.
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