Ciências Novo
pensar – Corpo Humano – Gowdak & Martins
FTD – 8º ano
(2012).
Capítulo 4 –
Alimentação e digestão
Ações químicas da
digestão.
Insalivação: a enzima ptialina
ou amilase salivar presente na saliva transforma parte do amido em dissacarídeo
chamado maltose. Uma molécula de amido produz muitas moléculas de maltose. O
amido não digerido na boca, o será no intestino delgado.
Quimificação: O ácido
clorídrico e as enzimas (como a pepsina) do suco gástrico iniciam a digestão
das proteínas a ser transformada em peptídeos (proteínas menores).
O
ácido clorídrico é bactericida e sua acidez permite o funcionamento da pepsina.
O
alimento digerido no estômago chama-se quimo.
Qualificação: No intestino
delgado, os uscos digestivos produzidos pelo fígado (bile), pâncreas (suco
pancreático), e pelo próprio intestino (suco entérico ou intestinal) e lançados
no duodeno realizam a maioria das reações químicas da digestão.
Os
sais de bile apesar de não terem
enzimas transformam os lipídios (gorduras) em gorduras menores mais facilmente
absorvíveis.
As
enzimas do suco pancreático são
diversas. A lipase transforma
gotículas de gordura em ácidos graxos e glicerol. A amilopsina transforma o amido (um polissacarídeo) em maltose (um
dissacarídeo). A tripsina transforma
proteínas em peptídeos (proteínas menores).
As
enzimas do suco entérico atuam sobre os carboidratos, reduzindo-os a glicose. Peptidases transformam os peptídeos em aminoácidos. A maltase
transforma a maltose (um
dissacarídeo) em glicose + glicose
(monossacarídeo). A lactase
transforma a lactose (dissacarídeo)
em glicose + galactase
(monossacarídeo). A sacarase
transforma a sacarose em glicose + frutose.
Órgãos do
sistema digestório
|
Função
|
Boca,
língua e faringe
|
Mastigação
e deglutição
|
Glândulas
salivares
|
Solubilização,
lubrificação e início da digestão do amido pela saliva
|
Esôfago
|
Condução
do alimento por peristaltismo
|
Fígado
|
Secreção
da bile
|
Estômago
|
Solubilização
e digestão dos alimentos para formação do quimo.
|
Vesícula
biliar
|
Armazenamento
e fornecimento da bile.
|
Pâncreas
|
Secreção
do suco pancreático
|
Intestino
grosso, reto e ânus
|
Defecação
|
Intestino
delgado (duodeno, jejuno, íleo)
|
Digestão
final e absorção do quimo no sangue e na linfa.
|
Apêndice
vermiforme
|
Sem
função definida no ser humano. Em caso de inflamação recomenda-se a extração cirúrgica.
|
Água,
sais minerais e vitaminas não sofrem digestão e passam diretamente do tubo
digestivo para o sangue. Os produtos finais da digestão formam um líquido
esbranquiçado denominado quilo que
atravessa a parede intestinal e cai na corrente sanguínea para ser absorvido
por todo o organismo.
Vilosidades na parede interna
do intestino delgado aumentam a superfície de absorção por causa de seus vasos
sanguíneos que ajudam a transportar o alimento para o organismo.
As
fibras alimentares originárias de
frutas, verduras e cereais não são digeríveis, mas ajudam no trânsito
intestinal e impedem o contato prolongado das fezes com as paredes do
intestino.
No
intestino grosso ocorre a absorção
de água e sais minerais e a formação de fezes.
No
início do intestino grosso há o apêndice
cecal, que em herbívoros é mais desenvolvido para a digestão de celulose.
Apendicectomia
é a retirada cirúrgica do apêndice em caso de apendicite (inflamação do
apêndice).
O
tempo de permanência do alimento em transformação no tubo digestório depende do
tipo e da quantidade de alimentos ingeridos.
Órgão
|
Tempo
|
Extensão
|
Boca
|
05
a 30 seg.
|
08
cm
|
Esôfago
e faringe
|
10
segs.
|
25
cm
|
Estômago
|
3
horas
|
15
cm
|
Intestino
grosso
|
06
horas a 02 dias
|
50
cm
|
Intestino
delgado (duodeno, jejuno, íleo)
|
03
horas
|
04
m
|
Pirâmide alimentar
Quanto
mais próximo da base, maior o consumo.
Quanto
mais no topo, menor o consumo.
Grupo alimentar
|
Frutas
|
Leite
e derivados
|
Cereais
|
Gorduras,
óleos e açucares
|
Verduras
e legumes
|
Carne
e alternativos
|
..
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