Por uma definição de Educação à Distância
Benedito Francisco Alves
Segundo a Wikipedia a Educação a
distância “é uma modalidade de educação mediada por
tecnologias em que alunos e professores estão separados espacial
e/ou temporalmente, ou seja, não estão fisicamente presentes em um
ambiente presencial de ensino-aprendizagem”.
Assim, considera-se que a diferença básica entre
educação presencial e a distância está no fato de que, nesta, o
aluno constrói conhecimento – ou seja, aprende e desenvolve
competências, habilidades, atitudes e hábitos relativos ao estudo,
à profissão e à sua própria vida, no tempo e local que lhe são
adequados, não com a ajuda em tempo integral da aula de um
professor, mas com a mediação de professores (orientadores ou
tutores), atuando ora a distância, ora em presença física ou
virtual, e com o apoio de sistemas de gestão e operacionalização
específicos, bem como de materiais didáticos intencionalmente
organizados, apresentados em diferentes suportes de informação,
utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados através dos
diversos meios de comunicação.
A sociedade está em processo de formação/reordenação de um
modelo de educação que consiga satisfazer a pluralidade de
sujeitos, de ambientes, de recursos e de motivações que transitam
no universo das interações realizadas no processo de
ensino-aprendizagem. As necessidades atuais exigem um sujeitos
competente e hábil, um sujeito especializado em um universo de
conhecimento para que possa desenvolver o máximo de seu potencial de
maneira pró-ativa.
Nesse aspecto, a educação realizada à distância possibilita ao
aluno e ao professor uma troca de conhecimentos a partir de uma
interação não rechaçada por problemas de horário, de falta de
espaço ou por dificuldades de locomoção, por falhas
infra-estruturais e/ou de logística. Assim, a educação à
distância se configura como uma oportunidade para dinamizar as
relações interpessoais no processo de ensino-aprendizagem e
permitir as trocas de saberes e de conhecimentos.
Tais trocas estão acontecendo em um novo universo que por si só, já
traz novos e diversos conhecimentos a todos que conseguem acessá-lo.
Agora, a mudança no perfil do processo referido anteriormente não
pode servir de desculpa para atitudes desinteressadas ou eticamente
condenáveis, haja vista que relatos sobre o uso indevido dos
recursos da EaD transitam nos corredores de escola e nos espaços
informais de ambientes familiares e/ou trabalhistas. Esses relatos
podem ser alvo de uma pesquisa mais alentada que possa separar o que
realmente é fato concreto do que é apenas boato infundado a
respeito das possibilidades e limites da EaD.
A grande biblioteca pública que é a internet, comprova que há uma
quantidade crescente de oferta de cursos na modalidade de EaD, há
pesquisas sobre e a
partir da Ead. Graças a essa modalidade, pessoas que não
tinham acesso a cursos e estudos antes restritos pela limitações
espaciais, hoje podem participar na forma de tutores, moderadores,
professores, e alunos. Por isso, a cada nova “clicada” no mundo
digital da EaD, uma nova realidade acaba surgindo/sendo moficada.
Aos estudiosos e usuários, resta o sentido de questionamento
metateorético para sanar e/ou corrigir equívocos e dúvidas a fim
de que não seja colocada sobre os ombros da EaD um manto de
superficialidade e/oou de modismo não oportunos para um novo caminho
pleno de oportunidades.
REFERÊNCIAS
EDUCAÇÃO
À DISTÂNCIA. Disponível em http://www.sead.ufscar.br/ead. Acesso
em 03/04/2014, às 10:00.
EDUCAÇÃO
À DISTÂNCIA. Disponível em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_a_dist%C3%A2ncia.
Acesso em 03/04/2014, às 10:12.
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