quinta-feira, 3 de abril de 2014

Por uma definição de Educação à Distância


Por uma definição de Educação à Distância
Benedito Francisco Alves

Segundo a Wikipedia a Educação a distância “é uma modalidade de educação mediada por tecnologias em que alunos e professores estão separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não estão fisicamente presentes em um ambiente presencial de ensino-aprendizagem”.
Assim, considera-se que a diferença básica entre educação presencial e a distância está no fato de que, nesta, o aluno constrói conhecimento – ou seja, aprende e desenvolve competências, habilidades, atitudes e hábitos relativos ao estudo, à profissão e à sua própria vida, no tempo e local que lhe são adequados, não com a ajuda em tempo integral da aula de um professor, mas com a mediação de professores (orientadores ou tutores), atuando ora a distância, ora em presença física ou virtual, e com o apoio de sistemas de gestão e operacionalização específicos, bem como de materiais didáticos intencionalmente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados através dos diversos meios de comunicação.

A sociedade está em processo de formação/reordenação de um modelo de educação que consiga satisfazer a pluralidade de sujeitos, de ambientes, de recursos e de motivações que transitam no universo das interações realizadas no processo de ensino-aprendizagem. As necessidades atuais exigem um sujeitos competente e hábil, um sujeito especializado em um universo de conhecimento para que possa desenvolver o máximo de seu potencial de maneira pró-ativa.
Nesse aspecto, a educação realizada à distância possibilita ao aluno e ao professor uma troca de conhecimentos a partir de uma interação não rechaçada por problemas de horário, de falta de espaço ou por dificuldades de locomoção, por falhas infra-estruturais e/ou de logística. Assim, a educação à distância se configura como uma oportunidade para dinamizar as relações interpessoais no processo de ensino-aprendizagem e permitir as trocas de saberes e de conhecimentos.
Tais trocas estão acontecendo em um novo universo que por si só, já traz novos e diversos conhecimentos a todos que conseguem acessá-lo. Agora, a mudança no perfil do processo referido anteriormente não pode servir de desculpa para atitudes desinteressadas ou eticamente condenáveis, haja vista que relatos sobre o uso indevido dos recursos da EaD transitam nos corredores de escola e nos espaços informais de ambientes familiares e/ou trabalhistas. Esses relatos podem ser alvo de uma pesquisa mais alentada que possa separar o que realmente é fato concreto do que é apenas boato infundado a respeito das possibilidades e limites da EaD.
A grande biblioteca pública que é a internet, comprova que há uma quantidade crescente de oferta de cursos na modalidade de EaD, há pesquisas sobre e a partir da Ead. Graças a essa modalidade, pessoas que não tinham acesso a cursos e estudos antes restritos pela limitações espaciais, hoje podem participar na forma de tutores, moderadores, professores, e alunos. Por isso, a cada nova “clicada” no mundo digital da EaD, uma nova realidade acaba surgindo/sendo moficada.
Aos estudiosos e usuários, resta o sentido de questionamento metateorético para sanar e/ou corrigir equívocos e dúvidas a fim de que não seja colocada sobre os ombros da EaD um manto de superficialidade e/oou de modismo não oportunos para um novo caminho pleno de oportunidades.


REFERÊNCIAS

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. Disponível em http://www.sead.ufscar.br/ead. Acesso em 03/04/2014, às 10:00.
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_a_dist%C3%A2ncia. Acesso em 03/04/2014, às 10:12.

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