sábado, 20 de novembro de 2010

Camóes

Luís Vaz de Camões

Luís de Camões (lithograph after an imaginary portrait by François Gérard)
Born c. 1524
Died June 10, 1580(1580-06-10)
Lisbon
Occupation Writer
Genres Poetry
Notable work(s) Os Lusíadas

http://en.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Cam%C3%B5es
20/11/2010, 12:17
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Biografía

Es poco lo que se sabe de Camões, y ese poco es, aun así y en la mayoría de los casos, dudoso. Habría nacido en Lisboa hacia 1524, de una familia llegada del norte (Chaves), pero eso no es seguro. Los defensores de esa teoría consideran a Simão Vaz de Camões padre y a Anna de Sá e Macedo madre del poeta. Por vía paterna, Camões estaría emparentado con el trovador gallego Vasco Pires de Camões y por parte materna con el navegante Vasco de Gama.

Vivió algún tiempo en Coímbra, dónde habría frecuentado las aulas de humanidades, tal vez en el monasterio de Santa Cruz, ya que ahí tenía un tío. Sin embargo, a pesar de que la existencia de ese tío, D. Bento de Camões, esté documentada, no hay pruebas documentales del paso del poeta por Coimbra. En algún lado, afirman los estudiosos de su vida, habrá adquirido el gran bagaje cultural que demuestra poseer en sus obras.

Regresó a Lisboa, llevando una vida bohemia. Se le atribuyen varios amores, no sólo con damas de la corte y prostitutas, sino hasta con la propia infanta doña María, hermana del rey Manuel I de Portugal. En 1553, tras haber sido preso por un altercado, parte a la India, y este es uno de los pocos hechos de su vida que los documentos corroboran. Se asentó en la ciudad de Goa dónde habría escrito gran parte de su obra.

Regresó a Portugal, pero por el camino naufragó en las costas de Mozambique y fue forzado, por falta de medios, a quedarse allí. Fue en Mozambique donde su amigo Diogo do Couto lo encontró, encuentro que se relata en su obra: "tan pobre que vivía de los amigos". Fue Diogo do Couto quien le pagó el viaje hasta Lisboa, a dónde llegó finalmente en 1569.

Pobre y enfermo, consiguió publicar Os Lusíadas en 1572 gracias a las influencias de algunos amigos cercanos al rey Sebastián I de Portugal. Pero incluso la publicación de Os Lusíadas está envuelta en misterio - hay dos ediciones del mismo año y no se sabe cual fue la primera. En recompensa a los servicios prestados a la patria, el rey le concede una modesta pensión, mas incluso esa paga será entregada siempre tarde y no salva al poeta de la extrema pobreza.

En cuanto a su obra lírica, el volumen de sus rimas le fue robado. Así, la obra lírica de Camões fue publicada póstumamente, no habiendo acuerdo entre los diferentes editores en cuanto al número de sonetos escritos por el poeta. Hay diferentes ediciones líricas camonianas y no hay una completa certeza en cuanto a la autoría de algunas de las piezas líricas.

En 1578, Camões oyó de la terrible derrota de Portugal en la batalla de Alcazarquivir, donde el rey Sebastián murió y el ejército portugués se destruyera por completo. Las tropas españolas se aproximaban a Lisboa para validar las pretensiones de Felipe II al trono portugués, al momento en que el poeta le escribió al capitán general de Lamego que estaba contento no sólo de morir en su país sino con él. Falleció en Lisboa en 10 de junio de 1580; tenía 56 años. Un amigo tuvo que pagar la sepultura. Su túmulo, que habría sido colocado cerca del convento de Santa Ana en Lisboa, se perdió en el terremoto de 1755, por lo que se ignora el paradero de sus restos mortales, los cuales no están en ninguno de los dos túmulos oficiales que le están dedicados actualmente - uno en el monasterio de los Jerónimos en Lisboa y otro en el Panteón Nacional.

http://es.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Cam%C3%B5es
20/11/2010, 12:16
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Camões lírico – As redondilhas de Camões – A medida velha


As composições de Camões na Medida Velha eram bastante brincalhonas, pois faziam parte de sua mocidade. Essas composições mostravam a habilidade formal do poeta, que era bem preso às imagens, ambigüidades e trocadilhos, porém voltado para a demonstração da habilidade de manipulação das palavras e conceitos.

Por esse motivo, os livros de Camões falavam em duas fases líricas de Camões, vejamos:

• 1ª Tradicional e popular: em que se usavam bastantes trovas, vilancetes, cantigas e esparsas, que utilizavam frequentemente motes e glosas, eram constituídas de redondilhos, dentro da medida velha, a poesia tradicional e popular, é considerada uma poesia leve, semelhante as composições do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende.

• 2ª Clássica: erudita e que tinham inspiração italiana. Constituída por decassílabos, com sonetos, canções, odes, oitavas, éclogas, tercetos, sextinas entre outras. Camões foi o maior poeta de seu tempo e suas obras alcançaram diversas correntes artísticas e ideológicas do século XVI em que refletiam em suas experiências pessoais diversificadas e ricas.

Texto I

Descalça vai para a fonte

Descalça vai para a fonte
Lianor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.

Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.

Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.


http://www.colegioweb.com.br/literatura/camoes-lirico--as-redondilhas-de-camoes--a-medida-velha-.html
20/11/2010, 12:21
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Camões Épico

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Luís Vaz de Camões é considerado como o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. As informações sobre ele são relativamente escassas e pouco seguras. A própria data do seu nascimento, assim como o local, é incerta.

Foi comparado a grandes nomes da literatura como Virgílio, Dante, Cervantes e Shakespeare.

O épico camoniano tem como objetivo enaltecer o povo português, por seus heróicos feitos de guerra, conquistas e descobrimentos.

A palavra épico vem do grego épos, e significa narrativa, recitação.

Alcançou a glória ao escrever “Os Lusíadas”, longo poema épico publicado em 1572, que reflete toda a história e cultura de Portugal, usando Vasco da Gama como herói. Na época, foi considerado o grande poema épico nacional.

Camões relata a viagem de Vasco da Gama, tomando-a como pretexto para a narração da história de Portugal. No poema ele exalta a expansão portuguesa, conduzida nos padrões da monarquia, a favor das classes dominantes.

Camões recorre aos deuses mitológicos que estarão presentes na viagem de Vasco da Gama, envolvendo os protagonistas das viagens em vários episódios marcantes.

Toda a obra de Camões influenciou a posterior literatura portuguesa, de forma particular durante o Romantismo, criando muitos mitos ligados à sua vida.

Dividido em 10 contos “Os Lusíadas” possui 1102 estrofes, num total de 8816 versos, todos decassílabos. Esses dez contos são divididos em cinco partes:

a) proposição: resumo do assunto abordado na obra

b) invocação: pedido do autor que uma divindade o inspire

c) dedicatória: dedica parte ou obra a alguém

d) narração: corpo do poema

e) epílogo: fechamento do poema


O gênero épico é divido em:

a) Epopéia

b) Poema Épico

c) Poemeto

Quer na lírica, quer na épica, o gênio de Camões é ímpar, e se mostra continuamente apto a proporcionar o encontro com o sublime, a solução ao mesmo tempo mágica e de extrema inteligência, o acerto ou revelação definitiva, que magnetiza o leitor e o eleva, de súbito, a um outro estado de percepção.

http://www.fontedosaber.com/portugues/camoes-epico.html
20/11/2010, 12:25

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