Dicas para os motorromeiros que vão pilotar motos em direção a Canindé:
Bruno Parisi
Quem acredita no ditado que “moto foi feita para correr, não para brecar” está redondamente enganado. Assim como o motor, o sistema de freios é um componente essencial para a motocicleta.
Além de ter duas rodas a menos que os carros, as motocicletas têm pouca área de atrito entre os pneus e o chão, tornando a frenagem mais complexa. Mas o que fazer para garantir o bom funcionamento do sistema de freios?
O que realmente faz a motocicleta parar é a superfície em que o pneu está em contato. Nada adianta um freio potente se a moto está rodando em uma pista lisa feita sabão. A moto não irá parar e as chances de uma queda são grandes.
Tipos de freio
Em motos antigas ou de baixa cilindrada o sistema de freio utilizado é a tambor. Sua manutenção é mais barata, porém sofrem mais em condições adversas como chuva e freios mal regulados. Há o mito de que os freios a tambor são ineficazes. Mas se bem regulados funcionam tão bem quanto o sistema a disco.
No caso de entrar água dentro do tambor as lonas podem acumular sujeira e gerar ruídos durante a frenagem. Também há o risco de vitrificação da lona, ou seja: a lona perde a aspereza necessária para entrar em atrito com o cubo da roda, diminuindo o poder de frenagem. Para reverter essa situação, basta lixar as lonas com uma lixa de ferro para voltarem a ficar ásperas. O trabalho pode ser feito em casa ou na oficina.
Os freios a disco, utilizados em motos mais potentes, são compostos basicamente por pastilhas, pistão, fluido de freio e disco. Seu funcionamento é hidráulico. Ou seja, ao acionar o manete ou o pedal, o fluido de freio se move em direção a pastilha e “empurra” o pistão; esse, por sua vez move a pastilha para entrar em contato com o disco.
Motos com freios a disco oferecem uma resposta mais rápida que o sistema a tambor, mas o motociclista também gasta mais em sua manutenção. Por ficarem expostos os discos estão sujeitos a avarias.
Em uso constante, como por exemplo em uma longa descida de serra, os freios apresentam o tradicional “fading”, ou fadiga. As respostas ficam mais lentas em função da alta temperatura alcançada pelo fluido de freios, que pode evaporar e retardar o tempo de resposta do freio. Ou seja, motocicleta precisa de mais espaço para realizar a frenagem.
Dicas
Para manter o correto funcionamento dos freios, seguem algumas dicas para o motociclista poder fazer a manutenção em casa:
- Verificar e ajustar a folga dos manetes e pedais conforme o manual do proprietário da motocicleta;
- No caso de freio dianteiro a tambor é recomendável observar o estado do cabo de acionamento, se necessita de lubrificação ou troca.
- Ruídos metálicos vindos das rodas é sinal de que as pastilhas estão gastas e podem danificar os discos;
- No caso de freios a tambor, conferir a regulagem dos freios próxima ao cubo das rodas;
- Regular a “altura” do manete conforme a preferência do piloto, em motos com regulagem do manete;
- Verificar o nível de fluido de freio em motos com freio a disco;
- Conferir se o sistema de freios produz algum ruído incomum. É sinal de avarias no sistema;
- Colocar a motocicleta no cavalete central (se tiver) e girar as rodas para conferir se há algum empeno nos discos;
- Freios com acionamento “borrachudo” muitas vezes tem solução realizando sangria do sistema de fluido de freio.
Quem acredita no ditado que “moto foi feita para correr, não para brecar” está redondamente enganado. Assim como o motor, o sistema de freios é um componente essencial para a motocicleta.
Além de ter duas rodas a menos que os carros, as motocicletas têm pouca área de atrito entre os pneus e o chão, tornando a frenagem mais complexa. Mas o que fazer para garantir o bom funcionamento do sistema de freios?
O que realmente faz a motocicleta parar é a superfície em que o pneu está em contato. Nada adianta um freio potente se a moto está rodando em uma pista lisa feita sabão. A moto não irá parar e as chances de uma queda são grandes.
Tipos de freio
Em motos antigas ou de baixa cilindrada o sistema de freio utilizado é a tambor. Sua manutenção é mais barata, porém sofrem mais em condições adversas como chuva e freios mal regulados. Há o mito de que os freios a tambor são ineficazes. Mas se bem regulados funcionam tão bem quanto o sistema a disco.
No caso de entrar água dentro do tambor as lonas podem acumular sujeira e gerar ruídos durante a frenagem. Também há o risco de vitrificação da lona, ou seja: a lona perde a aspereza necessária para entrar em atrito com o cubo da roda, diminuindo o poder de frenagem. Para reverter essa situação, basta lixar as lonas com uma lixa de ferro para voltarem a ficar ásperas. O trabalho pode ser feito em casa ou na oficina.
Os freios a disco, utilizados em motos mais potentes, são compostos basicamente por pastilhas, pistão, fluido de freio e disco. Seu funcionamento é hidráulico. Ou seja, ao acionar o manete ou o pedal, o fluido de freio se move em direção a pastilha e “empurra” o pistão; esse, por sua vez move a pastilha para entrar em contato com o disco.
Motos com freios a disco oferecem uma resposta mais rápida que o sistema a tambor, mas o motociclista também gasta mais em sua manutenção. Por ficarem expostos os discos estão sujeitos a avarias.
Em uso constante, como por exemplo em uma longa descida de serra, os freios apresentam o tradicional “fading”, ou fadiga. As respostas ficam mais lentas em função da alta temperatura alcançada pelo fluido de freios, que pode evaporar e retardar o tempo de resposta do freio. Ou seja, motocicleta precisa de mais espaço para realizar a frenagem.
Dicas
Para manter o correto funcionamento dos freios, seguem algumas dicas para o motociclista poder fazer a manutenção em casa:
- Verificar e ajustar a folga dos manetes e pedais conforme o manual do proprietário da motocicleta;
- No caso de freio dianteiro a tambor é recomendável observar o estado do cabo de acionamento, se necessita de lubrificação ou troca.
- Ruídos metálicos vindos das rodas é sinal de que as pastilhas estão gastas e podem danificar os discos;
- No caso de freios a tambor, conferir a regulagem dos freios próxima ao cubo das rodas;
- Regular a “altura” do manete conforme a preferência do piloto, em motos com regulagem do manete;
- Verificar o nível de fluido de freio em motos com freio a disco;
- Conferir se o sistema de freios produz algum ruído incomum. É sinal de avarias no sistema;
- Colocar a motocicleta no cavalete central (se tiver) e girar as rodas para conferir se há algum empeno nos discos;
- Freios com acionamento “borrachudo” muitas vezes tem solução realizando sangria do sistema de fluido de freio.
http://www.moto.com.br/motodicas/conteudo/para_frear_melhor-19179.html
03/11/2012, 10:34
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