terça-feira, 5 de julho de 2016

Gestão de tempo nos projetos


Plano de Gerenciamento do Tempo e Cronograma (Exemplo) - Mario H Trentim, MSc

Disponível em http://blog.mundopm.com.br/2014/10/17/plano-de-gerenciamento-do-tempo-e-cronogrma-do-projeto-exemplo/

 

1.     Objetivo

O Plano de Gerenciamento do Tempo tem por objetivo estabelecer as políticas, os procedimentos e a documentação para o planejamento, desenvolvimento, gerenciamento, execução e controle do cronograma do projeto.

2.     Processos de Gerenciamento do Tempo

Inclui os processos necessários para concluir o projeto no prazo estabelecido.

Coordenados pelo Gerente de Projeto,

2.1.          Definição das atividades

Baseada inicialmente no documento de Declaração do Escopo, que especifica as entregas do projeto.

Foi solicitada à equipe operacional uma apresentação detalhada acerca do trabalho. Então, a partir dos dados coletados e considerando o Dicionário da EAP, foi utilizada a técnica de decomposição dos pacotes de trabalho da EAP para a definição das atividades.

2.2.          Sequenciamento das atividades

A lista de atividades definidas no processo anterior foi utilizada como entrada para essa análise.

Os especialistas novamente foram envolvidos para apoiar na identificação das dependências obrigatórias da fase de ‘Coleta’ do projeto. Na identificação de eventuais dependências externas, para opinar sobre as atividades de ‘Publicidade’, foram consultados os stakeholders ligados a essa fase. O Gerente de Projeto, Patrocinador e alta administração, definiram a dependência das atividades de planejamento em geral.

As atividades foram sequenciadas logicamente e de acordo com o tipo de precedência entre elas.

2.3.          Estimativa de recursos da atividade

Valorizar experiência adquirida em projetos anteriores e e histórico de atividades comuns realizadas.

2.4.          Estimativa de duração da atividade

Análoga (atividades similares de projetos anteriores):  

Decisão em grupo: Atividades ligadas as fases de ‘Material Publicitário’ e ‘Publicidade’,

Paramétrica (relações estatísticas): Estimar as atividades da fase de ‘Coleta’.

Três pontos (cenários): identificar quantas pessoas irão aderir à campanha dentro de um cenário mais provável, otimista e pessimista.

Disponibilidade dos recursos,

folgas entre atividades

reservas para minimizar o impacto de eventuais riscos.

2.5.          Desenvolvimento do cronograma

2.5.1.   Principais Marcos

 

Principais Marcos
Item
Data fim
Responsável
Plano de Gerenciamento do Projeto
 
Gerente de Projeto
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Documento final
 
Gerente de Projeto

 

2.5.2.   Linha de Base

Concluída a elaboração e aprovação do cronograma, foi estabelecida e salva a linha de base do cronograma do projeto.

2.6.          Controle do Cronograma

Sob responsabilidade do Gerente de Projetos, devendo este monitorar e atualizar o status das atividades conforme o avanço.

O Gerente de Projeto deve informar os principais stakeholders caso identifique atraso em qualquer atividade do projeto.

2.6.1.   Avanço

Fica estabelecido o seguinte critério:

Avanço Físico
Status
Atividade
0%
Não iniciada
20%
Iniciada
40%
Com razoável evolução após o início
60%
Ligeiramente acima da metade do trabalho
80%
Faltando pequenos ajustes para a conclusão
100%
Concluída

2.6.2.   Formatação de cores das atividades dos cronogramas

Para o controle visual do status das atividades do projeto, fica estabelecido o seguinte critério:

Formatação de cores
Status
Cor
Atividade
Sem cor
Não iniciada
Azul
Iniciada no prazo
Amarelo
Iniciada e fora do prazo
Vermelho
Atrasada
Verde
Concluída

 

2.6.3.   Tarefas Atrasadas

O Gerente de Projeto deve organizar reuniões ordinárias e/ou extraordinárias conforme Plano de Gerenciamento de Comunicação para definir um plano de ação para evitar ou minimizar os impactos negativos.

 

3.     Matriz de Responsabilidades

Matriz de Responsabilidade
 
Atividades
Gerente Projeto
Patrocinador Projeto
Equipe Projeto
 
Atualização do Plano de Gerenciamento de Cronograma
R
A
I
 
Atualização do andamento das atividades
R
I
P
Responsável
Identificação de eventuais atrasos
I
I
R
Aprova
Identificação de impacto no caminho crítico
R
I
I
Informado
Alteração das datas planejadas
A
I
R
Participa
Análise de variação
R
I
I

 

4.1.          Gráfico de Gantt

Permite a visualização das dependências entre as atividades e caminho crítico do projeto.

5.     Aprovação

Aprovações
Nome
Assinatura
Data
Patrocinador do Projeto
 
Gerente do Projeto
 

Premissas e restrições – Postado em 2016/02/01 por Eli Rodrigues


Disponível em http://www.elirodrigues.com/2016/02/01/premissas-e-restricoes/


Premissas


São eventos ou ações considerados como verdadeiros [...] pressupostos que devem ser respeitados para o plano do projeto ser válido.

Exemplos


Imagine que planejo o projeto de reforma do novo prédio da empresa, mas ele demore para ser comprado e meu projeto atrase. Considerando que a compra do prédio é feita por outro departamento, é justo que o indicador de desempenho do projeto fique ruim por causa disso? Não, por isso usamos premissas.

Uma vez que as premissas são levantadas, é preciso acompanhar se elas se tornaram realidade. Seja numa auditoria inicial do projeto, seja ao longo de sua execução. Para isso, temos duas ferramentas: a auditoria (due dilligence) de início e o gerenciamento de riscos, que nos auxiliará no processo de monitoramento.

..........................

Restrições


As restrições são eventos e ações que podem limitar a execução do projeto. Em outras palavras, são inibidores da atuação da equipe, fornecedores, clientes etc.

Exemplos


Imagine que você quer construir um novo Empire State Building, mas só tenha R$ 1.000 (mil reais). Essa é uma restrição de custo que inviabiliza o projeto.

Agora imagine que você tenha até o dia do início das Olimpíadas para construir uma nova loja de pizzas. Essa é uma restrição de prazo.

Por fim, imagine que deseja construir um novo sistema de Telecom, mas precise respeitar as normas da ANATEL. Pois essa é uma premissa de qualidade.

Por que usar restrições?


Porque elas explicitam sob quais restrições o projeto foi construído. Um projeto pode ser feito de infinitas formas e, para documentar os motivos que levaram o gerente de projetos a escolher um caminho específico, compensa descrever situações que esclareçam o cenário que ele levou em conta.

 

 

Introdução à gestão de projetos – Eli Rodrigues

Disponível em http://www.elirodrigues.com/gestaoprojetos/

 

A primeira ferramenta para gerenciamento de um projeto foi o Diagrama de Gantt, criado em 1917 por Henry Gantt [...].

A gestão de projetos como conhecemos hoje, no entanto, [surgiu com o] projeto Polaris pelo Departamento de Defesa Americano (DoD), [para] míssil de lançamento submarino. Neste projeto foram criados o CPM (métodos do caminho crítico) e o PERT (Program Evaluation and Review Technique) [...].

Em 1969 foi fundado o PMI (Project Management Institute), uma entidade com a missão de difundir o conhecimento das técnicas de gerenciamento de projetos e a profissão do Gerente de Projetos.

Finalmente em 1987 foi lançado o PMBOK (Project Management Body of Knowleadge), que é um guia contendo padrões e as linhas mestras das práticas da Gestão de Projetos, que é atualizado quadrienalmente. O PMBOK é dividido em 10 áreas de conhecimento Integração, Escopo, Tempo, Custos, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicações, Riscos, Aquisições, Partes Interessadas.

E tem uma estrutura de processo organizada em 5 grupos, que agrega dezenas de processos que vão desde a definição do “termo de abertura” até a “coleta de lições aprendidas”: Iniciação, Planejamento, Execução, Controle, Encerramento.

........................................

Termo de abertura do projeto - Postado en 2016/01/26 por Eli Rodrigues. Disponível em http://www.elirodrigues.com/2016/01/26/termo-de-abertura-do-projeto/

Título do Projeto – Nomeia e numera o projeto, de acordo com os processos da empresa.

Justificativa – Descreve porque o projeto existe [...].

Benefícios – Descreve os benefícios [...] com o resultado do projeto.

Objetivos  – Lista objetivos que o projeto almeja alcançar.

Descrição – Descreve o ciclo de vida do projeto de forma sucinta [...].

Premissas e Restrições – Registra pressupostos e limitadores do projeto, que podem ser de prazo, custo, qualidade, legal [...] no começo.

Responsabilidade e autoridade do gerente do projeto – Descreve objetivamente quais são as responsabilidades esperadas e também a autoridade cedida ao gerente de projeto.

Registro das partes interessadas – De forma ainda inicial, lista quem são as partes interessadas (stakeholders) do projeto.

Riscos – Lista de riscos inicialmente identificados.

Assinaturas – Se for um documento em papel [ou] digital, [...] certificar-se de que os aprovadores leram e apoiam o projeto.

 

 

 

 

 

 

 

Como fazer uma EAP/WBS – por Eli Rodrigues

Disponível em http://www.elirodrigues.com/como-fazer-uma-eap-wbs/

 

A Estrutura Analítica de Projeto (EAP) ou no inglês Work Breakdown structure (WBS),é uma ferramenta visual que permite a estruturação de um projeto de forma simples e contém todo o trabalho necessário para conclusão do projeto. Ela se parece com um “organograma empresarial”, mas seu objetivo é identificar que partes compõe um projeto.

A EAP normalmente é concebida após o Termo de Abertura do projeto, na fase de Planejamento. Pode ser incluída na Declaração de Escopo.

Para que serve


Suas principais utilidades são:

  • Delimitar e elicitar  o Escopo do Projeto;
  • Facilitar a Identificação das Fases do projeto;
  • Facilitar a Identificação dos responsáveis;
  • Orientar a identificação e descrição detalhada das Entregas do projeto;
  • Identificar as atividades do projeto;
  • Facilitar a Estimativa de Esforço, Duração e Custo;
  • Facilitar  a Identificação de Riscos.

A EAP pode seguir uma numeração identada (Figura 1). Serve para facilitar a organização dos pacotes de trabalho, que serão descritos na fase seguinte (antes do cronograma) e facilita a “rastreabilidade” de um pacote de trabalho no cronograma.

EAP pode ser construída de diversas formas conforme o propósito e tipo de projeto. As formas mais comuns de montagem da EAP são: Por Fases, Por Entregas e Por Equipes. Abaixo são apresentados exemplos de EAPs em cada uma das formas.

EAP por Fases


Organiza fases no primeiro nível e eventualmente no segundo nível também.

Vantagens:

  • Oferece uma visão “cronológica” dos acontecimentos no projeto;
  • Facilita o entendimento de pessoas leigas;
  • Facilita o posterior gerenciamento das atividades.

Desvantagens:

  • Pode ofuscar a visão das partes necessárias para uma entrega específica;
  • Tende a incentivar que se incluam atividades administrativas (ex: Controle do projeto)

 


EAP por Entregas


Mostra as partes necessárias para compor as entregas do projeto.

Vantagens:

  • Visualiza claramente as partes que compõe o projeto;
  • Facilita a discussão de soluções técnicas e caminhos alternativos;
  • Facilita identificação de riscos técnicos;

Desvantagens:

  • Não oferece visão cronológica

Por Equipes


Visualiza os pacotes de trabalho a partir da divisão de Equipes do Projeto.

Vantagens:

  • Ótima para ocasiões em que o projeto tem equipes com responsabilidades muito diferentes.

Desvantagens:

  • Não mostra cronologia nem a organização das partes das entregas.

Próximos passos


Após definir o primeiro nível da EAP, você deve detalhar até encontrar os pacotes de trabalho. Não existe limite de quantidade de níveis, use quantos precisar, observando a regra dos 8/80, ISTO É, os pacotes de trabalho não devem ser menores que 8 horas, nem maiores que 80 [...].

Em seguida você irá para a definição da “lista de atividades”,  “estimativas” e “cronograma”.

 

Para assistir na internet

PMP® para Todos - Módulo 6: Gerenciamento do Tempo (Site Campus) - https://www.youtube.com/watch?v=wi0vXTsc0r0

 

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