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Os trechos abaixo são fichamentos. O ideal é que os originais sejam checados
NASCIMENTO, Cecília. E. R. O Jogo na Aula de Língua Estrangeira: Espaço Aberto para a Manifestação do Eu. Alfa, São Paulo, v.52, n.1, p.149-156, 2008.
“... e fazer um uso natural da língua como ferramenta de comunicação, e não como treino, seja este de formas, como proposto no Audiolingualismo, ou de situações conforme a proposta comunicativista.”(150)
“... comunicativismo passou a enfatizar aspectos semânticos, através das noções e funções, baseados nos estudos lingüísticos sobre os atos de fala de Searle e Austin (MASCIA, 2003), além de compartilhar idéias com a pedagogia crítica e a teoria funcional da linguagem.” (150)
“Ou seja, o conhecimento formal de uma língua não equivale à capacidade de interagir efetivamente nela e a partir dela.” (151)
Importância de considerarmos linguagem autêntica e situação autêntica no processo de ensino e de aprendizagem seja de línguas ou não.(152)
“Para Revuz, ao tentarmos aprender uma outra língua, passamos por um processo de questionamento e modificação daquilo que temos inscrito em nós mesmos com as palavras de nossa primeira língua.” (153)
E como identidade, entendo, assim como Coracini (2003, p.219), não “um conjunto de características congeladas que nos diferenciam uns dos outros, mas como um processo que não acaba nunca, que está o tempo todo se modificando e que constitui a complexidade do sujeito”. (154)
Os jogos constituem uma excelente oportunidade para isso. Ao jogar, o aprendiz fala a partir de sua própria posição. Ele não precisa fingir ser outro. O aprendiz se envolve em práticas comunicativas espontâneas, e não totalmente induzidas pelo professor. O esforço para atingir o objetivo, a elaboração de estratégias, a mediação durante o próprio jogo em si – tudo isso contribui para um uso realmente autêntico da LE. A língua não entra simplesmente como um treino, mas em seu papel natural como ferramenta de comunicação. (154)
Usar jogos na aula de LE pode significar uma saída do aquário e uma visita ao mar aberto. Não é possível prever que situações específicas ocorrerão, e o que será dito. Abrir as portas para o jogo representa também abrir as portas para o imprevisível. Mas é uma chance única de promover o contato entre o aprendiz e a língua estrangeira de maneira direta, autêntica e relevante. (155)
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