sábado, 30 de janeiro de 2021

Pedro Demo fichamento

[28/1 15:03] Benedito Alves: "O sistema não teme pobre com fome. Teme pobre que sabe pensar" (DEMO, 2006, p. 10). "Uma das maiores farsas da escola - ao lado da aula reprodutivista -, é a presença de professores que a tudo denunciam, a tudo questionam, a tudo estigmatizam, supondo que tudo esteja errado, menos eles. Inventam imunidade que logo vira impunidade. As incalculáveis aulas ruins que se oferecem nas escolas não são dadas pelo sistema, mas por professores. Daí não segue, nunca, que os professores são os únicos culpados [...]" (DEMO, 2006, p. 11). "[...] conhecimento só é conhecimento, se questiona" (p. 13). "No capitalismo competitivo globalizado, educação é facilmente vista como investimento, não, porém, na cidadania do trabalhador, mas na dinâmica produtiva e, mais especificamente, na condição de vantagem competitiva" (p. 17). DEMO, Pedro. Aposta no professor: cuidar de viver e de trabalhar com dignidade. Porto Alegre. Editira Mediação, 2006. 96 p. "A escola pública, como entidade fundamental da construção da cidadania popular, é patrimônio comum dos mais estratégicos, devendo-se distinguir acuradamente entre a crítica que sempre se pode fazer aos governos, e a crítica que também se pode fazer à própria escola. O professor, necessariamente, tem compromisso com a escola, não com os governos" (p. 21). "[...] pobreza é, em parte, problema de comparação. Chamamos de pobreza relativa aquela que compara os mais pobres com os mais ricos. Chamamos de pobreza absoluta aquela dos mais pobres comparados consigo mesmos" (p. 31). "Professor que não estuda, não tem aula para dar" (p. 35). "[...] aumentando os [professores] não concursados, fica muito mais difícil a unificação política da categoria, em particular a sindicalização" (p. 36). "[...] enquanto se espera e se afirma que os professores são próceres extremamente relevantes do processo de formação da cidadania popular, sua prática não corresponde minimamente: associa-se muito pouco, não é combativo com respeito a seus direitos trabalhistas, não de integra na defesa local de direitos, não se envolve com os direitos humanos, não revela capacidade de questionamento organizado do sistema" (p. 40). "[...] conhecimento, como dinâmica disruptiva, autopoiética e política, não pode ser propriamente socializada e transmitida. É caracteristicamente reconstruída. Conhecimento transmitido é apenas informação: esta, como tal, pode ser armazenada, memorizada, transportada, enviada. Mas conhecimento, sendo dinâmica complexa não linear [...], tipicamente autopoiética, só pode ser interpretada, desconstruída e reconstruída" (p. 42). "Só inovar não funciona, porque é mister institucionalizar as mudanças" (p. 59). DEMO, Pedro. Aposta no professor: cuidar de viver e de trabalhar com dignidade. Porto Alegre. Editira Mediação, 2006. 96 p. [28/1 16:44] Benedito Alves: "[...] a escola deve estar centrada no aluno, partir dele e voltar a ele, sem que isto tenha que recair em concessividades conhecidas, por exemplo, deixar o estudante fazer só o que bem entende, ser conivente com indisciplina sistemática, orientar-se por prazer imediatista. Combate também o entupimento curricular que busca enfiar no aluno montanhas de matéria pela via reprodutiva" (p. 66). DEMO, Pedro. Aposta no professor: cuidar de viver e de trabalhar com dignidade. Porto Alegre. Editira Mediação, 2006. 96 p. [28/1 17:01] Benedito Alves: "[...] o debate [...] parece não ter ainda mexido efetivamente com o [...] instrucionismo da escola [...] mania de dar aula reprodutiva para que os alunos sigam reproduzindo" (p. 67). "[...] a ética não se orienta pela falta de ética, mas pelos compromissos da reciprocidade humana" (p. 84). "[...] professor que não exerce a cidadania, não tem como promover a cidadania de seus alunos" (p. 86). "O pedestal do professor tem um nome: aprendizagem. Não é só dele, mas onde ele é peça-chave em nossa sociedade" (p. 88). DEMO, Pedro. Aposta no professor: cuidar de viver e de trabalhar com dignidade. Porto Alegre. Editira Mediação, 2006. 96 p.

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