segunda-feira, 13 de abril de 2015

Química para iniciantes na área

MANUAL COMPACTO DE QUÍMICA – Editora Rideel
Autores: Carminella Scarpellini e Vinícius Barbosa Andreatta. 2011.

A estrutura eletrônica e a tabela periódica

1829 – o químico alemão J Döbereiner – percebeu a relação entre massas atômicas – as tríades de Döbereiner.
1862 – A. Chancourtois concebeu a ideia do parafuso Telúrico.
1864 – J. Newlands elaborou a lei das Oitavas, aquilo que seria tratado como periodicidade de propriedades.
06-03-1869 – o russo Dimitri Ivanovichi. Mendeleev publica sua tabela periódica dos elementos “as propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de suas massas atômicas”.
A teorização de Mendellev tornou-se base da classificação periódica moderna, elaborada pelo físico inglês Henry Moseley.
1913 – formulação do conceito de Número atômico por Henry G. J. Moseley.

Organização da Tabela Periódica
Atualmente, a tabela periódica possui sete linhas (os períodos) e dezoito colunas (as famílias ou grupos).
A União Internacional de química Pura e Aplicada (IUPAC –sigla em inglês), criada em 1919 em Genebra, na Suiça, é uma organização que congrega as sociedades de química ao redor do mundo e garante a normatização padronizada dos compostos químicos. Está vinculada ao Conselho Internacional para a Ciência.

Família 1A (metais alcalinos) reagem com água para produzir hidrogêneo e soluções alcalinas. Na natureza são encontrados formando substâncias compostas. Em condições ambientes, seus elementos são sólidos em condição ambiente.
Família 2A (metais alcalinoterrosos) – possuem reações menos rigorosas que 1ª. Encontrados na composição de rochas como o calcário e o basalto.
Família 3A (família do Boro) – o elemento mais importante é o Alumínio (AL) metal si)mais abundante da crosta terrestre.
Família 4A (família do Carbono) – são significativos aqui o Carbono (C), o Silício (Si), o Estanho (Sn) e o Chumbo (Pb).
Família 5A (família do Nitrogênio) – seus principais elementos são o nitrogênio (N) e o fósforo (P).
Família 6A (Calogênios) – neste grupo o principal representante é o oxigênio (O).
Família 7A (halogênios) – sua designação informa sua característica altamente reativa na formação de sais.
Família 0 ou 8A (Gases Nobres) – são os elementos menos reativos e menos abundantes. O Hélio, segundo elemento mais abundante do universo foi detectado no sol em 1868 e na terra apenas em 1895. Antes de 1962, acreditava-se que nenhum desses elementos se combinava quimicamente.

Os elementos representativos (distribuição eletrônica terminada em subnível “s” ou “p”) estão localizados nas colunas “A” (1,2,13,14,15,16,17,18).

Os elementos de transição (distribuição eletrônica terminada em subnível “d” ou “f”) estão localizados nas colunas “B” (3 a 12). No sexto período da coluna 3B estão os lantanídeos (elementos de transição interna com números atômicos de 57 a 71). No sétimo período da coluna 3B estão os actinídeos (elementos de transição interna com números de 89 a 103).

Metais – possuem tendência para doar elétrons e apresentam de 01 a 03 elétrons na camada de valência (última camada).
Ametais – possuem quatro ou mais elétrons na última camada (de valência).
Semimetais – Possuem propriedades mistas – Boro (B), Silício (Si), Germânio (Ge), Arsênio (As), Antimônio (Sb), Telúrio (Te) e Polônio (Po).

Raio atômico: distância determinada (por meio de raio X) entre o núcleo atômico e o elétron mais externo.
O raio aumenta conforme o número de camadas preenchidas e e diminui com o aumento do número atômico devido a atração núcleo-esfera ser maior.
Raio de van der Waals no caso de gases nobres.

Raio iônico é a contribuição de um elemento em referência à distância entre um íon seu e o seu vizinho.
O raio aumenta conforme o número de camadas preenchidas e e diminui com o aumento do número atômico devido a atração núcleo-esfera ser maior.

Energia de ionização é a mínima energia necessária para se retirar um elétron de um átomo que se encontra isolado no estado gasoso. É relativamente alta para átomos pequenos e relativamente baixa para átomos grandes. Numa mesma família, diminui à medida que o número atômico aumenta e aumenta à medida que o número atômico aumenta num mesmo período. Não se aplica aos gase nobres.

Afinidade eletrônica ou eletroafinidade é a energia liberada quando um átomo que se encontra isolado no estado gasoso recebe um elétron. É relativamente alta para átomos pequenos e relativamente baixa para átomos grandes. Numa mesma família, diminui à medida que o número atômico aumenta e aumenta à medida que o número atômico aumenta num mesmo período. Não se aplica aos gases nobres.

Eletronegatividade. É a medida da tendência que um átomo tem em capturar elétrons. Numa mesma família, diminui à medida que o número atômico aumenta e aumenta à medida que o número atômico aumenta num mesmo período. Não se aplica aos gases nobres.

Periodicidade das propriedades físicas dos elementos


Em uma família
Em um período
Densidade
Sofre elevação à medida que o número atômico aumenta.
Aumenta da extremidade para o centro.
Volume atômico
Sofre elevação à medida que o número atômico aumenta.
Aumenta do centro para a extremidade.
Ponto de fusão e ponto de ebulição
Sofre elevação à medida que o número atômico aumenta.
Aumenta da extremidade para o centro.









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