MANUAL COMPACTO DE
QUÍMICA – Editora Rideel
Autores:
Carminella Scarpellini e Vinícius Barbosa Andreatta. 2011.
A estrutura eletrônica
e a tabela periódica
1829 – o químico
alemão J Döbereiner – percebeu a relação entre massas atômicas – as tríades de
Döbereiner.
1862 – A. Chancourtois
concebeu a ideia do parafuso Telúrico.
1864 – J. Newlands
elaborou a lei das Oitavas, aquilo que seria tratado como periodicidade de
propriedades.
06-03-1869 – o russo Dimitri
Ivanovichi. Mendeleev publica sua tabela periódica dos elementos “as propriedades
físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de suas massas atômicas”.
A
teorização de Mendellev tornou-se base da classificação periódica moderna,
elaborada pelo físico inglês Henry Moseley.
1913 – formulação do
conceito de Número atômico por Henry G. J. Moseley.
Organização da
Tabela Periódica
Atualmente,
a tabela periódica possui sete linhas (os períodos)
e dezoito colunas (as famílias ou grupos).
A
União Internacional de química Pura e Aplicada (IUPAC –sigla em inglês), criada
em 1919 em Genebra, na Suiça, é uma organização que congrega as sociedades de
química ao redor do mundo e garante a normatização padronizada dos compostos
químicos. Está vinculada ao Conselho Internacional para a Ciência.
Família 1A (metais
alcalinos) reagem com água para produzir hidrogêneo e soluções alcalinas. Na
natureza são encontrados formando substâncias compostas. Em condições
ambientes, seus elementos são sólidos em condição ambiente.
Família 2A (metais
alcalinoterrosos) – possuem reações menos rigorosas que 1ª. Encontrados na
composição de rochas como o calcário e o basalto.
Família 3A (família do Boro)
– o elemento mais importante é o Alumínio (AL) metal si)mais abundante da
crosta terrestre.
Família
4A (família do Carbono) – são significativos aqui o Carbono (C), o Silício (Si),
o Estanho (Sn) e o Chumbo (Pb).
Família 5A (família do Nitrogênio)
– seus principais elementos são o nitrogênio (N) e o fósforo (P).
Família 6A (Calogênios) –
neste grupo o principal representante é o oxigênio (O).
Família 7A (halogênios) –
sua designação informa sua característica altamente reativa na formação de sais.
Família 0 ou 8A (Gases Nobres) –
são os elementos menos reativos e menos abundantes. O Hélio, segundo elemento
mais abundante do universo foi detectado no sol em 1868 e na terra apenas em
1895. Antes de 1962, acreditava-se que nenhum desses elementos se combinava
quimicamente.
Os
elementos representativos
(distribuição eletrônica terminada em subnível “s” ou “p”) estão localizados
nas colunas “A” (1,2,13,14,15,16,17,18).
Os
elementos de transição (distribuição
eletrônica terminada em subnível “d” ou “f”) estão localizados nas colunas “B”
(3 a 12). No sexto período da coluna 3B
estão os lantanídeos (elementos de transição interna com números atômicos
de 57 a 71). No sétimo período da coluna
3B estão os actinídeos (elementos
de transição interna com números de
89 a 103).
Metais – possuem tendência
para doar elétrons e apresentam de 01 a 03 elétrons na camada de valência
(última camada).
Ametais – possuem quatro
ou mais elétrons na última camada (de valência).
Semimetais – Possuem propriedades
mistas – Boro (B), Silício (Si), Germânio (Ge), Arsênio (As), Antimônio (Sb), Telúrio
(Te) e Polônio (Po).
Raio atômico: distância determinada
(por meio de raio X) entre o núcleo atômico e o elétron mais externo.
O
raio aumenta conforme o número de camadas preenchidas e e diminui com o aumento
do número atômico devido a atração núcleo-esfera ser maior.
Raio
de van der Waals no caso de gases
nobres.
Raio iônico é a contribuição
de um elemento em referência à distância entre um íon seu e o seu vizinho.
O
raio aumenta conforme o número de camadas preenchidas e e diminui com o aumento
do número atômico devido a atração núcleo-esfera ser maior.
Energia de
ionização
é a mínima energia necessária para se retirar um elétron de um átomo que se
encontra isolado no estado gasoso. É relativamente alta para átomos pequenos e relativamente
baixa para átomos grandes. Numa mesma família, diminui à medida que o número
atômico aumenta e aumenta à medida que o número atômico aumenta num mesmo
período. Não se aplica aos gase nobres.
Afinidade eletrônica
ou eletroafinidade
é a energia liberada quando um átomo que se encontra isolado no estado gasoso
recebe um elétron. É relativamente alta para átomos pequenos e relativamente baixa
para átomos grandes. Numa mesma família, diminui à medida que o número atômico
aumenta e aumenta à medida que o número atômico aumenta num mesmo período. Não
se aplica aos gases nobres.
Eletronegatividade. É a medida da
tendência que um átomo tem em capturar elétrons. Numa mesma família, diminui à
medida que o número atômico aumenta e aumenta à medida que o número atômico aumenta
num mesmo período. Não se aplica aos gases nobres.
Periodicidade das
propriedades físicas dos elementos
|
Em uma família
|
Em um período
|
Densidade
|
Sofre
elevação à medida que o número atômico aumenta.
|
Aumenta
da extremidade para o centro.
|
Volume atômico
|
Sofre
elevação à medida que o número atômico aumenta.
|
Aumenta
do centro para a extremidade.
|
Ponto de fusão e
ponto de ebulição
|
Sofre
elevação à medida que o número atômico aumenta.
|
Aumenta
da extremidade para o centro.
|
.
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