quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Exercício de Língua Portuguesa para 3º ano do Ensino Médio


Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra
de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito.
O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou
funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá
em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de
Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna.
São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).

1. Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, a maneira de falar da gerente mudou devido:

a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.
b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (MinasGerais).
d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.
e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.
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A MISÉRIA É DE TODOS NÓS

Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da colonização? No decorrer das últimas décadas, enquanto a miséria se mantinha mais ou menos do mesmo tamanho, todos os indicadores sociais brasileiros melhoraram. Há mais crianças em idade escolar freqüentando aulas atualmente do que em qualquer outro período da nossa história. As taxas de analfabetismo e moralidade infantil também são as menores desde que se passou a registrá-las nacionalmente. O Brasil figura entre as dez nações de economia mais forte do mundo. No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos. Vem firmando uma inconteste liderança política regional na América Latina, ao mesmo tempo que atrai a simpatia do terceiro Mundo por ter se tornado um forte oponente das injustiças políticas de comércio dos países ricos. Apesar de todos esses avanços, a miséria resiste.
Embora em algumas de suas ocorrências, especialmente na zona rural, esteja confinado a bolsões invisíveis aos olhos dos brasileiros mais bem posicionados na escala social, a miséria é onipresente. Nas grandes cidades, com aterrorizante freqüência, ela atravessa o fosso social profundo e se manifesta de forma violente. A mais assustadora dessas manifestações é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua única causa, certamente em razão dela se tornou mais disseminada e cruel. Explicar a resistência da pobreza extrema entre milhões de habitantes não é uma empreitada simples.
(Veja, ed. 1735)

2. O título dado ao texto se justifica porque:
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000a) a miséria abrange grande parte de nossa população
b) a miséria é culpa da classe dominante.
c) todos os governantes colaboraram para a miséria comum.
d) a miséria deveria ser preocupação de todos nós.
e) um mal tão intenso atinge indistintamente a todos.
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HISTÓRIA DE ARUARU
Aruaru nasceu à margem direita do Rio Pirangí, por volta da segunda metade do século XIX. Contam que o povoamento começou com uma família: José Angelo da Silva e Maria Angelo, que vieram de Pitombeiras-Cascavel, e aqui fixaram residência. A citada família tinha doze filhos que constituíram famílias com as filhas dos retirantes em arribação, que optaram por construir seus ranchos à margem do Rio Pirangí (Pirangí é um nome indígena que significa: índio ou peixe da barriga grande). Aruaru era conhecido por dois nomes: Pirangí e/ou Lagoa da Espora.
Em 1918, construíram uma capela sob invocação de São João Batista. A imagem do santo fora doada pelo Padre Valdivino, vigário de Cascavel. E como São João Batista se tornou padroeiro do lugar, o mesmo passou a chamar-se São João da Espora. Todavia, foi com o nome de São João do Pirangí que o distrito de Aruaru foi criado oficialmente em o4 de dezembro de 1933, pelo decreto estadual Nº 1.156. Em 1943 0 nome do distrito foi modificado para Aruaru, pelo decreto lei Nº 1.114 de 30 de Dezembro de 1943. ]
https://www.webartigos.com/artigos/historia-de-aruaru/45748

3. Conforme o texto, (**) é emigração, trânsito, deslocamento.
a) invocação 
b) espora 
 c) vigário 
d) decreto 
 e) arribação

4. Autora cearense do Modernismo. Escreveu “O Quinze”:
a) Cecília Meireles 
b) Elba Ramalho 
c) Clarice Lispector
d) Raquel de Queiroz 
e) Cora Coralina

5. Nessa fase, o grande foco da prosa de ficção foram os romances regionalistas e urbanos. Preocupados com os problemas sociais, a prosa da (**) de 1930 se aproximou da linguagem coloquial e regional. Assim, ela mostrou a realidade de diversos locais do país, ora no campo, ora na cidade.
a) Geração 
b) Guarnição 
c) Sexualidade 
d) Filha 
e) Reunião

6. A segunda geração modernista refletia a (**) social e econômica brasileira. Os romances eram carregados de denúncias e mostravam as relações do “eu” com o restante do mundo. O regionalismo teve grande importância nesta fase, destacando a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural e a miséria.
a) moda 
b) paranoia 
c) mistura 
d) realidade 
e) utopia

7. “As pessoas que são racistas merecem ser punidas”. O termo destacado tem um sentido especial, isto é, traz uma noção:
a) explicativa 
b) atual 
c) consecutiva 
d) final 
e) restritiva

8. Uma oração é (**) quando exerce função sintática de dependência sobre outra para a frase ter seu sentido completo.
a) subordinada 
b) comum 
c) simples 
d) frasal 
e) sindética

9. “Ela visitará o primo, que mora em Brasília.” O termo destacado tem um sentido especial, isto é, traz uma noção:
a) atual 
b) consecutiva 
c) final 
d) explicativa 
e) restritiva

10. “O exame final, que estava muito difícil, foi terrível.” O termo destacado é uma oração subordinada (**):
a) substantiva 
b) mista 
c) sindética 
d) adjetiva 
e) adverbial

Gabarito
1 - A
2 - D
3 - E
4 - D
5 - A
6 - D
7 - E
8 - A
9 - D
10 - D

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