Gerente
– Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente
– Estou interessado em financiamento para compra
de
veículo.
Gerente
– Nós dispomos de várias modalidades de crédito.
O
senhor é nosso cliente?
Cliente
– Sou Júlio César Fontoura, também sou
funcionário
do banco.
Gerente
– Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá
em
Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de
Uberlândia!
Passa aqui pra gente conversar com calma.
BORTONI-RICARDO,
S. M. Educação
em língua materna.
São
Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).
1.
Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do
banco e o cliente, a maneira de falar da gerente mudou devido:
a)
à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada
pela informalidade.
b)
à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
c)
ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (MinasGerais).
d)
à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.
e)
ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.
…………………………………………………………………..
A
MISÉRIA É DE TODOS NÓS
Como
entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social que
remonta aos primórdios da colonização? No decorrer das últimas
décadas, enquanto a miséria se mantinha mais ou menos do mesmo
tamanho, todos os indicadores sociais brasileiros melhoraram. Há
mais crianças em idade escolar freqüentando aulas atualmente do que
em qualquer outro período da nossa história. As taxas de
analfabetismo e moralidade infantil também são as menores desde que
se passou a registrá-las nacionalmente. O Brasil figura entre as dez
nações de economia mais forte do mundo. No campo diplomático,
começa a exercitar seus músculos. Vem firmando uma inconteste
liderança política regional na América Latina, ao mesmo tempo que
atrai a simpatia do terceiro Mundo por ter se tornado um forte
oponente das injustiças políticas de comércio dos países ricos.
Apesar de todos esses avanços, a miséria resiste.
Embora
em algumas de suas ocorrências, especialmente na zona rural, esteja
confinado a bolsões invisíveis aos olhos dos brasileiros mais bem
posicionados na escala social, a miséria é onipresente. Nas grandes
cidades, com aterrorizante freqüência, ela atravessa o fosso social
profundo e se manifesta de forma violente. A mais assustadora dessas
manifestações é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua
única causa, certamente em razão dela se tornou mais disseminada e
cruel. Explicar a resistência da pobreza extrema entre milhões de
habitantes não é uma empreitada simples.
(Veja,
ed. 1735)
2.
O título dado ao texto se justifica porque:
a)
a miséria abrange grande parte de nossa população
b)
a miséria é culpa da classe dominante.
c)
todos os governantes colaboraram para a miséria comum.
d)
a miséria deveria ser preocupação de todos nós.
e)
um mal tão intenso atinge indistintamente a todos.
………………………………………………………………………
HISTÓRIA
DE ARUARU
Aruaru nasceu à margem
direita do Rio Pirangí, por volta da segunda metade do século XIX.
Contam que o povoamento começou com uma família: José Angelo da
Silva e Maria Angelo, que vieram de Pitombeiras-Cascavel, e aqui
fixaram residência. A citada família tinha doze filhos que
constituíram famílias com as filhas dos retirantes em arribação,
que optaram por construir seus ranchos à margem do Rio Pirangí
(Pirangí é um nome indígena que significa: índio ou peixe da
barriga grande). Aruaru era conhecido por dois nomes: Pirangí e/ou
Lagoa da Espora.
Em 1918, construíram uma
capela sob invocação de São João Batista. A imagem do santo fora
doada pelo Padre Valdivino, vigário de Cascavel. E como São João
Batista se tornou padroeiro do lugar, o mesmo passou a chamar-se São
João da Espora. Todavia, foi com o nome de São João do Pirangí
que o distrito de Aruaru foi criado oficialmente em o4 de dezembro de
1933, pelo decreto estadual Nº 1.156. Em 1943 0 nome do distrito foi
modificado para Aruaru, pelo decreto lei Nº 1.114 de 30 de Dezembro
de 1943. ]
https://www.webartigos.com/artigos/historia-de-aruaru/45748
3.
Conforme o texto, (**) é emigração, trânsito, deslocamento.
a) invocação
b) espora
c) vigário
d) decreto
e) arribação
4.
Autora cearense do Modernismo. Escreveu “O Quinze”:
a)
Cecília Meireles
b) Elba Ramalho
c) Clarice Lispector
d)
Raquel de Queiroz
e) Cora Coralina
5.
Nessa
fase, o grande foco da prosa de ficção foram os romances
regionalistas e urbanos. Preocupados com os problemas sociais, a
prosa da (**)
de 1930
se aproximou da linguagem coloquial e regional. Assim, ela mostrou a
realidade de diversos locais do país, ora no campo, ora na cidade.
a)
Geração
b) Guarnição
c) Sexualidade
d) Filha
e) Reunião
6.
A segunda geração modernista refletia a (**) social e econômica
brasileira. Os romances eram carregados de denúncias e mostravam as
relações do “eu” com o restante do mundo. O regionalismo teve
grande importância nesta fase, destacando a seca, a migração, os
problemas do trabalhador rural e a miséria.
a)
moda
b) paranoia
c) mistura
d) realidade
e)
utopia
7.
“As pessoas que
são racistas
merecem
ser punidas”. O termo destacado tem um sentido especial, isto é,
traz uma noção:
a)
explicativa
b) atual
c) consecutiva
d) final
e)
restritiva
8.
Uma oração é (**)
quando
exerce função sintática de dependência sobre outra para a frase
ter seu sentido completo.
a)
subordinada
b) comum
c) simples
d) frasal
e) sindética
9.
“Ela visitará o primo, que
mora em Brasília.”
O termo destacado tem um sentido especial, isto é, traz uma noção:
a)
atual
b) consecutiva
c) final
d) explicativa
e)
restritiva
10.
“O exame final, que
estava muito difícil,
foi terrível.” O termo destacado é uma oração subordinada (**):
a)
substantiva
b) mista
c) sindética
d) adjetiva
e)
adverbial
Gabarito
1 - A
2 - D
3 - E
4 - D
5 - A
6 - D
7 - E
8 - A
9 - D
10 - D
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