sexta-feira, 18 de maio de 2018

Compreensão responsiva e ativa: considerações responsivas sobre o ser e a contemporaneidade

No país do futebol e do impeachment, o lucro dos bancos e a riqueza dos empresários e dos latifundiários indicam que o problema do Brasil reside na estratégia para empobrecimento da população e no projeto para ampliação de mais uma geração de mão-de-obra barata e sedenta de oportunidades. Prova disso, é a desassistência que prejudica as comunidades rurais e a periferia de Morada, Ceará.
Prova disso, é a ausência de universidade e emprego formal e a falta de atividades culturais e esportivas para, especialmente, a juventude da escola Egídia Cavalcante Chagas e Egídia Extensão Aruaru.
Por isso, o atual contexto é temeroso para o futuro de alunos da lagoa da Barbada, assentamento Cipó, Curralinho, Cacodé, Felipa, Linha Base, Aruaru, Uiraponga, Cristais, Juazeiro, Açude Velho, São José, Lagoa dos Bois, Extrema...

E agora, pato da FIESP?

FIAT LUX?
http://radioagencianacional.ebc.com.br/economia/audio/2018-05/total-de-jovens-que-nao-estudavam-nem-trabalhavam-cresceu-em-2017-aponta-IBGE

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Noite escura de miséria nefasta
Tempo de morte que a sorte afasta
Situação de grande pobreza
Conjurada por avarenta destreza.

A crescente pobreza desta gente
Exploração daquele que mente
A solução é um problema
Saquear o pobre não é dilema.

Pior que a malvada elite
É o despolitizado que insiste
Apóia o mercado e sua lida
Apático sobre o rumo de sua vida.

O mercado para os grandes é uma prostituta
Destrói o trabalhador que ainda luta
Trabalhadores, ainda é hora
Contra desmando, vamos embora.
FIAT LUX
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Com a força da Petrobrás, o Brasil dos mais empobrecidos está crescendo... para baixo como rabo de cavalo.
Diante dos aumentos reiterados do combustível é difícil não afirmar que os empresários de combustível e o governo estão sugando de forma temerária os exíguos recursos de uma sociedade casa vez mais paupérrima.
Ainda que não fosse o desejo da população, o que mais causa estranheza é o gritante silêncio cujos temerosos efeitos agravam a situação de opressão da população.
Como o capital trabalha para concentrar oportunidades nos bolsos de poucos, calar diante do massacre da população mais empobrecida e do achatamento de seu poder aquisitivo é favorecer a política que coloca um megalatifundiário na cadeira de ministro ou que permite o vilipendio de cada lobão nos bastidores e na ribalta do poder, por exemplo.
Para agravar a situação, se o corrente ano eleitoral ficar ofuscado pela global propaganda da copa, o protesto de quem anda a cavalo contra o aumento da gasolina e contra desmandos legais (porém injustis) pode ser transformado de uma excepcionalidade jocosa em uma regra temerosa.
Ademais, sofrer é possível, mas calar diante do trote das formas atualizadas de escravidão é marchar contra a possibilidade de uma vida mais justa e livre dos abismos da exclusão social e econômica.
Portanto, quanto mais refletirmos sobre práticas de rapinagem alcunhadas como "leis de livre mercado", menos vulneráveis estaremos aos discursos que não promovem a pacificação tão defendida por quem não quiz respeitar a soberania do voto popular.
Avante, gente trabalhadora.
Avancemos numa crítica propositiva a cavalo contra os reiterados aumentos de combustível e contra a domesticação do senso de liberdade dos sujeitos.
FIAT LUX.
http://www.atarde.uol.com.br/bahia/noticias/1959806-vereador-chega-a-cavalo-para-protestar-contra-aumento-do-combustivel-em-feira
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O Brasil é um lugar de desigualdades legalizadas pela obrigatoriedade do voto que sustenta uma imoral farra com dinheiro público.
FIAT LUX.

https://g1.globo.com/politica/noticia/viagens-de-jatinho-flat-de-luxo-refeicao-de-r-1000-gastos-de-senadores-com-cota-parlamentar-chegam-a-r-266-milhoes-em-2017.ghtml
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A desigualdade social legalizada é mais doída. O recente lucro da Petrobrás desabona o discurso da privatização do bem público.
FIAT LUX
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Um país cujo empresariado e o governo fez a opção histórica pelas rodovias e pela indústria automobilística não pode desrespeitar caminhoneiros e a sociedade que depende do automóvel.
#aumentosdecombustíveléimoral.
FIAT LUX.
https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2018/05/09/diesel-da-petrobras-ja-acumula-alta-de-15-em-2018-gasolina-avanca-quase-10.htm
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A prisão do ex-presidente Lula é plena de simbolismo na medida em que estabelece um fato escancarado: um projeto de governo que não agradou aos ricos precisava ser massacrado. Numa democracia corrompida por um sistema doentio, a manipulação das massas assume um caráter de mordaça e cabresto que enfraquece a possibilidade de uma nação soberana. FIAT LUX

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A política do espetáculo O expediente das grandes inaugurações que modificam as rotinas de uma cidade ou região é a reedição das práticas de obliteração da consciência popular. Ontem foi o RONDA DO QUARTEIRÃO. Hoje, o RAIO. Independente da possibilidade de existência do homem chamado Jesus, não há uma liderança política que consiga atuar de forma discreta e eficiente para reorganizar o povo em torno de uma ampla discussão acerca da conjuntura de opressão e empobrecimento que ronda a população com a velocidade de um raio súbito. Mais do que o palanque festivo, os mais empobrecidos precisam de saídas concretas para uma série de demandas históricas. Vejamos: O fortalecimento e a expansão do sistema básico de saúde para combater a farra predatória dos planos privados e elitistas de saúde. A valorização salarial e trabalhista do servidor público e do empregado de iniciativa privada. A construção ou reforma (sem o crime do superfaturamento) de estradas e de todo um aparelhamento que garanta desenvolvimento econômico e justiça social para a população das periferias urbanas e da zona rural. A cura da cegueira seletiva da estrutura do poder judiciário para que impunidades de todos os calibres sejam combatidas. A consciência de que a escola, o professor e o aluno são o locus privilegiado e os agentes para uma efetiva transformação desta realidade contemporânea cada vez mais tecnologizada, mas ainda composta por ilhas de exclusão e rios secos de fraternidade. O RAIO pode ser importante, no entanto, não corrige a morte dos que se colocam contra os males do sistema nem contra a política do espetáculo é da leniencia para com a injustiça social. Por isso: Herzog, presente. Zé Maria do Tomé, presente. Mariele, presente. Irmã Dorothy, presente. Paul Singer, presente.

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A população precisa de segurança, sim. Mas não precisa de show para institucionalização do poder bélico e policial do estado. Reforçar a segurança sem combater as causas da violência ou repensar o sistema prisional não resolve.

FIAT LUX
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O outro lado do apagão
A infraestrutura deficitária do Brasil não é culpa do governo que sofreu impeachment, mas da elite e dos parlamentares que desfilam de helicóptero e que acirram a pobreza das regiões Norte e Nordeste.
A legalidade que cercou o golpe à soberania do voto popular, que maculou o trabalho de uma presidente e que condenou um presidente responsável por melhorar a vida dos brasileiros mais empobrecidos é diferente da legalidade seletiva que permite a existência de indiciados, investigados e apadrinhados decidindo como manipular os ânimos da população com discursos vazios.
O discurso "vamos pacificar o país" é irmão do Pato da FIESP.
Se o PAC não atingiu sua plenitude, os agentes do caos travestidos de parlamentares são responsáveis.
O apagão que cancelou as vidas do Nordeste e do Norte enquanto mergulhava milhões de vida à escuridão de um passado recente serve para que o eleitor possa questionar o quanto é temeroso o governo golpista sustentado por anões do orçamento, por malas de dinheiro e outros achincadores.
As águas do São Francisco não chegaram ao Nordeste.
A politica de preços da Petrobrás e do livre mercado não desonerou a economia.
O que for decidido nas próximas eleições será importante para a população determinar se os mais empobrecidos estarão de volta para o futuro das incertezas e do caos que a velha guarda do MDB não conseguiu evitar após usurpar o poder do povo.
FIAT LUX.
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A velha política renovada. A experiência de mudar o nome para retomar as bases que consolidaram supostamente um partido é uma estratégia fraca e denuncia a ausência de renovação de quadros humanos, práticas e ideais. Da mesma forma, a obsessão por um poder ad infinitum acaba destruindo o sonho de uma democracia mais sólida e digna do apreço e do respeito da população para quem a política deveria estar voltada. Uma declaração enunciada por um medalhão da política nacional para encurralar a população demonstra a fatalidade de uma bipolarização dos rumos do comando institucional do país. Isso é grave. Considerando-se que o sujeito de bom senso vive aturdido pela impossibilidade de investigação de autoridades com foro privilegiado e que uma pretensa ministra do trabalho condenada na justiça do trabalho grava uma mensagem de defesa como uma fêmea rodeada por um grupo de machos, imaginar uma política regida da forma como está é algo difícil de digeri. A seletividade judicial e legislativa que retirou uma presidente legitimamente eleita pelo voto popular para entregar a cadeira presidencial para um comprador de votos via "liberação de emendas parlamentares não pode ser esquecida. A agilidade para julgar um ex-presidente que diminuiu a pobreza brasileira não se repete no caso de outros nomes da cena política atual. Imaginar ser impossível um pleito eleitoral sem os velhos nomes ou seus titeres é desmerecer a inteligência do povo, um gigante ainda adormecido diante do tão próximo processo de eleições.

FIAT LUX.

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Enquanto as chuvas renovam as esperanças do sertanejo para mais um esperado inverno, a sociedade continua carente de lideranças populares e menos elitizadas. Os benefícios fiscais e tributários para os que estão no topo da pirâmide da sociedade civil não são questionados. São esses beneficiados que querem apoiar os candidatos em 2018. Quando eleito, o mandato de um político deveria pertencer ao povo e não a um partido, cacique ou financiador de campanha.

FIAT LUX

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A observação de Nietzsche de que ao encararmos o abismo somos encarados pelo abismo está materializada em cada encruzilhada que os sujeitos se encontram. Questionar os discursos que sustentam a manutenção do abismo e fortalecer novas respostas de forma responsável para que a ordem vigente não se sinta única e imutável é um imperativo. Apesar da lama ser um possibilidade presente entre experiências republicanas e democráticas mais maduras como os EUA ou a velha Europa, a existência de aprendizes da liberdade é um fato que comprova como se deve problematizar esta modernidade líquida assim denominada por Z. Bauman. De maneira mais prática, para que seja colocado "o sino no pescoço do gato" é preciso um discurso de coragem responsiva e responsável. Um exemplo prático desse tipo de discurso é a materialização de manifestos em defesa do mais básico como um salário digno para quem viu a insidiosa inflação se aproximar. Ora, a atitude de tentar desqualificar o trabalho sindical de uma servidora pública ao semear a idéia de que professor que "ganha muito" (?) reclama sem razão é uma afronta dupla porque reitera o discurso elitista de que poucos devem ganhar muito dinheiro e porque busca fragilizar o exercício da democracia ao tentar provocar uma divisão entre a classe trabalhadora. É no campo dos enunciados concretos e da organização das classes mais populares que precisamos adentrar para corrigir e melhorar de forma qualificada e cidadã o exercício da República e da Democracia.

FIAT LUX.

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O diálogo e a humanização nossa de cada dia

O Brasil está numa encruzilhada perigosa porque o povo está alheio a seu protagonismo e não cobra mudanças urgentes nem se mobiliza para pressionar seus representantes.
Infelizmente, para piorar a situação, o povo das parcelas mais empobrecidas vive uma situação mais difícil porque o povo mais rico continua agindo egoisticamente para manter o acesso e a exclusividade de alguns dos bens culturais tidos como mais relevantes para vários setores do mundo contemporâneo.
No caso do contexto atual das formas de vida racionais (?), entre as várias questões que podem ser discutidas:
Qual o nível de comprometimento sistêmico dos governos municipal e estadual do Rio (cidade rica cujo prefeito se ausenta em pleno carnaval e que em 2018 escreveu uma página triste do Brasil ao ficar sob intervenção militar) e de outros municípios que praticam atos indignos (por exemplo, colocar parente em cargo público ou torná-lo secretário deixou de ser nepotismo)?
Quantas reeleições garantiram vampiros (patrocinados por empresários) na administração pública por anos seguidos?
Como os tribunais e o poder judiciário contribuíram seletivamente para resguardar os impunes e tornar legal um conjunto de medidas legais mas ilegítimas?
A presença de marqueteiros e empresários na política e na administração pública é indício de uma nociva espetacularização de setores dos três poderes?
A presença das três forças armadas na área do Rio de Janeiro não impediu os laços obscuros entre o crime organizado, as forcas de segurança e diversos membros do poder público (algo já registrado na filmografia nacional).
Os investimentos públicos para promoção das tão bem faladas olimpíadas e da Copa do Mundo não melhoraram a politica carioca nem a condição de vida das periferias e subúrbios.
No caso mais específico do Ceará, as Hilux do governo cearense não impediram a escalada da criminalidade na terra de tantos Edsons, Exoeditos, Paulos, Franciscas, Marias e Norinhas.
Ainda mais especificamente, no caso de Morada Nova, é digno de uma reflexão o ato de mobilização de parte do empresariado local para a construção de uma estrutura para receber uma unidade especial da Polícia Militar cearense.
A sociedade deve trabalhar para ir além das migalhas negadas pelas políticas públicas. Entretanto deve, ao mesmo tempo, cobrar o apoio do poder público para combater e vencer a criminalidade, as diversas formas de violência e a condição desassistida dos empobrecidos que acabam explorados pelos que estão enriquecidos a custa do suor do trabalhador.
Não existem inocentes. Os representantes da esquerda e da direita são conscientes de suas escolhas.
Pelo exposto, não há uma solução fácil para o processo de corrosão do estado democrático de direito.
Doravante, que todos tenham consciência de que nenhuma solução pode estar distante das necessidades do povo nem pode ser construída sem base no diálogo.
Por fim, cabe ressaltar a inadiável questão do respeito ao princípio de que o centro de uma sociedade e dos investimentos públicos de um governo deve ser o sujeito de carne e osso e o processo de humanização que ainda não alcançou de forma equânime a todos.
Estas são questões de diálogo e de humanização nossa de cada dia necessárias para sobrepujar a alegria anestesiante do eterno carnaval que parece obscurecer e dispersar o senso de indignação e de transformação (ainda adormecido) da sociedade e de seus sujeitos.
FIAT LUX.







 
 
 
 
 
 

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