A instituição sindicato e o movimento sindical estão enfrentando dificuldades cada vez maiores devido a influência de grupos que detém poder econômico e político consolidado no contexto das manifestações contemporâneas que seguiram as manifestações acaloradas dos séculos XIX e XX.
Ao que tudo indica, os caminhos do passado que consolidaram a existência dos sindicatos merecem uma severa crítica para que os interesses dos trabalhadores seja garantido e seus sujeitos possam ser devidamente representados no plano das relações políticas e sociais.
Para tanto, os sindicatos devem manter um conjunto de práticas balizadas por discursos coerentes com sua origem e formação para que seus representados sintam confiança nas decisões sindicais e possam estar protegidos das ferozes investidas do mercado que explora e do governo que não administra em favor das necessidades do povo.
De maneira inversamente proporcional, a sociedade vê se agigantar o nível de sofisticação dos mecanismos de vigilância e punição do trabalhador em geral que trabalha em prol da “riqueza da nação” cujos lucros acabam concentrados e nunca divididos.
Veja-se o caso dos professores. Há uma lei federal (LDB 9.394/1996) que deveria ter sido melhorada para dignificar a nobreza do magistério e valorizar o esforço daqueles que buscam às suas próprias expensas cursos de graduação e/ou de pós-graduação. No entanto, a realidade atual indica que os governantes procuram esvaziar as conquistas trabalhistas dos professores e estabelecer uma diversidade de cobranças desmedidas.
O trabalhador assalariado em geral e o professor, especificamente, não são salvadores da pátria que possam resolver os problemas da sociedade de forma isolada às custas de um ofício definido por muitos como um sacerdócio, algo que o bordão “amigos da escola” acaba consagrando.
Por isso, é importante uma reflexão consistente em torno do fato de que a representatividade institucional de um sindicato está para sua coletividade assim como o papel do diálogo está para a solução de históricas dificuldades políticas e econômicas que ainda precisam ser resolvidas mesmo que de forma gradual e às custas de intensa luta e negociação.
Ora, os representados e os representantes precisam discutir e agir de forma objetiva para garantir tantos direitos quanto forem as exigências cobradas pelos governos que teimam em não ceder aos reclames da população.
Em tempo vale um questionamento: é possível ser sindicalista e amigo dos que estão num cargo comissionado ou no exercício de uma gestão?
Referências
ANDRADE, Régia de Castro. Por que os sindicatos são fracos no Brasil? Dispónível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451984000100013
https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/o-que-sao-e-como-funcionam-os-sindicatos-no-brasil/
Ao que tudo indica, os caminhos do passado que consolidaram a existência dos sindicatos merecem uma severa crítica para que os interesses dos trabalhadores seja garantido e seus sujeitos possam ser devidamente representados no plano das relações políticas e sociais.
Para tanto, os sindicatos devem manter um conjunto de práticas balizadas por discursos coerentes com sua origem e formação para que seus representados sintam confiança nas decisões sindicais e possam estar protegidos das ferozes investidas do mercado que explora e do governo que não administra em favor das necessidades do povo.
De maneira inversamente proporcional, a sociedade vê se agigantar o nível de sofisticação dos mecanismos de vigilância e punição do trabalhador em geral que trabalha em prol da “riqueza da nação” cujos lucros acabam concentrados e nunca divididos.
Veja-se o caso dos professores. Há uma lei federal (LDB 9.394/1996) que deveria ter sido melhorada para dignificar a nobreza do magistério e valorizar o esforço daqueles que buscam às suas próprias expensas cursos de graduação e/ou de pós-graduação. No entanto, a realidade atual indica que os governantes procuram esvaziar as conquistas trabalhistas dos professores e estabelecer uma diversidade de cobranças desmedidas.
O trabalhador assalariado em geral e o professor, especificamente, não são salvadores da pátria que possam resolver os problemas da sociedade de forma isolada às custas de um ofício definido por muitos como um sacerdócio, algo que o bordão “amigos da escola” acaba consagrando.
Por isso, é importante uma reflexão consistente em torno do fato de que a representatividade institucional de um sindicato está para sua coletividade assim como o papel do diálogo está para a solução de históricas dificuldades políticas e econômicas que ainda precisam ser resolvidas mesmo que de forma gradual e às custas de intensa luta e negociação.
Ora, os representados e os representantes precisam discutir e agir de forma objetiva para garantir tantos direitos quanto forem as exigências cobradas pelos governos que teimam em não ceder aos reclames da população.
Em tempo vale um questionamento: é possível ser sindicalista e amigo dos que estão num cargo comissionado ou no exercício de uma gestão?
Referências
ANDRADE, Régia de Castro. Por que os sindicatos são fracos no Brasil? Dispónível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451984000100013
https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/o-que-sao-e-como-funcionam-os-sindicatos-no-brasil/
Por que os sindicatos são fracos no Brasil?
scielo.br
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