domingo, 26 de fevereiro de 2012

Morada Nova - história da cidade e fotos da varanda da Lagoa da Salina em 1966 e em 2011


















Um pouco sobre nossa história...


Morada Nova teve seu início pela instalação de duas fazendas à margem esquerda do Rio Banabuiú, pertencentes aos irmãos Alferes José de Fontes de Almeida e Capitão Dionísio Matos de Fontes, que aqui se instalaram, remanescentes das plagas pernambucanas.

Os irmãos Alferes e Dionísio, ambos de formação religiosa, solicitaram permissão para o então Bispo de Pernambuco, Dom João da Purificação Marquez Perdigão para a construção de uma capela. Através de uma consulta (plebiscito) aos habitantes da região, a escolha do local foi feita de forma democrática. Assim, pela maioria de votos foi escolhida a Fazenda Morada Nova (casa de José de Fontes) como novo local para a construção da capela, hoje a Igreja da Matriz, cujo padroeiro indicado no pedido foi o Divino Espírito Santo.

A capela foi criada pela Lei Provincial nº 1.561, de 09 de outubro de 1873 e inaugurada no dia 1º de março de 1874, pelo Pe. Francisco Álvares Lima e tendo como o primeiro administrador do patrimônio paroquial Eduardo Henrique Girão. Era uma região formada de “fazendas de criar”, apoiadas no gado e na subsistência. Portanto, se fez Morada Nova, que recebeu esse nome originário da Fazenda Morada Nova, de José de Fontes, localizada ao nascente de uma lagoa. Segundo os antigos, na parte próxima a Fazenda, a lagoa era conhecida como “Lagoa do Garrote” (hoje conhecida como Salina) e na parte de trás, como “Lagoa da Escondida” (onde fica o conhecido Açude Velho).

José de Fontes, orgulhoso por ser construída a capela em sua fazenda, logo levantou uma nova morada, e vindo seu irmão Dionísio fazer-lhe uma visita, ao meio do percurso, ao ser indagado qual o seu destino respondeu: “Vou conhecer a Morada Nova do José de Fontes”, daí então o local ficou conhecido como Morada Nova.

Na Assembléia Legislativa do Estado, em sessão realizada no dia 25 de junho de 1876, foi apresentado um Projeto de Lei elevando a povoação de Morada Nova a categoria de Vila, denominando de Vila de São Crisólogo. Porém, o deputado J. Pauleta apresentou uma emenda a esse projeto, retificando o nome para Vila do Espírito Santo. Por muitos anos, nas documentações, o município de Morada Nova era dado como “cidade do Espírito Santo de Morada Nova”. Só em 1893, uma emenda legal restituiu-lhe o nome de Morada Nova. Assim ergueu-se a cidade de Morada Nova, entre a várzea do Banabuiú e a Lagoa da Salina. A cidade de Morada nova cresceu e se desenvolveu mantendo as tradições: devoção ao Divino Espírito Santo e respeito ao vaqueiro, homem forte que jamais foge à luta. (Fonte: Morada Nova em Revista)

http://www.conhecendomoradanova.com/
26/02/2012, 12:27
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É de 2 de setembro de 1683 a carta que outorgou a primeira sesmaria de terras do Banabuiú. Delas resultaram glebas conhecidas como Danças, Congo, Santa Cruz, Onça, Bento Pereira, patos, Tapera, Juazeiro de Baixo, Juazeiro de Cima e outros. Tais referências – do livro Palestina, uma agulha e a saudade, do historiador Raimundo Girão – mostram quão antigas as formações que deram origem aos distritos e povoados de Morada Nova, alguns deles conhecidos até hoje por seus primitivos nomes. A região foi povoada pelas famílias Correia de Brito, Brito Pereira, Saraiva Leão, Chagas, Evangelista, Bezerra, Borges, Cavalcante, Monteiro Maia, Gomes de Castro, Rabelo, Nogueira, Guerreiro, Correia, Girão, Carneiro de Sousa, Freitas, Castelo Branco Lacerda e Moreira.

A cidade de Morada Nova ergueu-se entre a várzea do Banabuiú e a Lagoa da Salina. Sobre o serrote de pedra, próximo à Salina, morava o alferes José de Fontes Pereira de Almeida, dono da Fazenda Morada Nova e, mais abaixo, morava seu irmão, o capitão Dionísio de Matos Fontes. Ambos pediram ao bispado permissão para construir uma capela consagrada ao Divino Espírito Santo. D. João da Purificação Marques Perdigão, Bispo de Pernambuco – ao qual subordinava-se o Ceará – concedeu a permissão em 2 de agosto de 1831.

Os irmãos divergiam sobre o local para a construção e juntaram os moradores das proximidades para escolher, no voto: ganhou a proposta do Alferes e, em 1833, levantou-se a igrejinha no local onde se situa, hoje, a Matriz do Divino Espírito Santo. A Paróquia foi criada pela Lei nº 1561, de 9 de setembro de 1873, com o Pe. Francisco Álvares Teixeira Lima como primeiro vigário e tendo como primeiro administrador do patrimônio paroquial o major Eduardo Henrique Girão. Era uma região composta de " fazendas de criar ", apoiadas no gado e na cultura de subsistência. A Terra do Vaqueiro se fez assim, sob as bençãos do padroeiro, o Divino Espírito Santo.

Em termos legais, a Villa do Espírito Santo foi emancipada em 1876, pela Assembléia Provincial, que a desmembrou de Russas. Só em 1893, uma emenda legal restituiu-lhe o nome de Morada Nova. A cidade cresceu mantendo tradições que jamais a deixaram: a devoção ao Divino Espírito Santo e o respeito à figura do vaqueiro. A fé religiosa e a tradição cultural fazem da Festa do Divino – no Domingo de Pentecoste – e da Festa do Vaqueiro, em 11 de junho, os principais eventos de seu calendário festivo.

Se os tempos mudaram a caatinga, e a roupa do vaqueiro tornou-se rara nos campos, sua têmpera permaneceu no povo da Terra do Vaqueiro. Sua coragem, forjada na precisão de penetrar a caatinga seca, zelar pelo gado e tirar leite de pedras , permaneceu até hoje, quando a cidade prepara sua infra-estrutura para adentrar no terceiro milênio. (fonte: Revista - Municípios do Ceará Ano III nº 19 Ago/99)

http://www.moradanovaceara.com/historia.html
26/02/2012, 12:30
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Morada Nova nasceu margeando a lagoa do garrote, atual lagoa da salina. Fato é que Zé de Fontes, um dos fundadores de Morada Nova, construiu sua casa perto da referida lagoa. Posteriormente a igreja matriz foi construída perto da morada do Zé de Fontes. Conseqüentemente as casas e ruas foram surgindo.
A lagoa da salina é rodeada por um muro no lado que extrema com a principal avenida, via obrigatória de quem chega de Fortaleza. É neste lado que os casais gostam de namorarem, aproveitando a brisa amena do entardecer.
Recentemente foi construído no meio da lagoa um monumento em homenagem ao Divino Espírito Santo, o padroeiro da cidade. Uma gigantesca pomba de asas abertas para abençoar os filhos que chegam.

http://www.webartigos.com/artigos/lagoa-da-salina/75836/
26/02/2012, 12:34
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