Freud foi o fundador da teoria
psicanalítica, ele era psiquiatra clínico. A psicanálise é uma
teoria que parte por base de que nosso comportamento é regido por
desejos inconscientes e a análise deve ser realizada através do
reconhecimento dos instintos, anseios e impulsos que fornecem a
energia para as ações individuais.
Destacando também as ansiedades
e os medos e tratando o inconsciente como fonte de energias, por
desejos reprimidos e depósito de velhas lembranças. O objeto de
estudo da psicanálise é o inconsciente e a maneira de acessa-lo é
através da associação livre. Freud realizou muitas descobertas de
sua teoria fazendo auto-análise, ele analisou rigorosamente seus
sonhos e os de seus pacientes.
ID:
desejo
libidinal,
energias
psíquicas,
pulsões,
é
regido
pelo
princípio
do
prazer.
Super-Ego:
regras
morais
que
impedem
certos
desejos,
proibições,
limites
e
autoridade.
EGO
(eu,
em
grego):
ele
é
resultante
da
tentativa
de
estabelecer
um
equilíbrio
entre
os
desejos
libidinais
do
id
e
as
exigências
da
realidade
e
ordens
morais
do
superego.
Na
verdade
todo
mundo
quer
é
viver
o
id,
o
tempo
todo,
mas
há
o
superego
para
nos
proibir
Consciente:
é
apenas
uma
parte
de
nosso
funcionamento
mental,
é
a
parte
que
temos
consciência
do
que
pensamos,
do
que
sentimos,
do
que
falamos
e
do
que
fazemos.
Contém
as
idéias
que
estamos
cientes
no
momento.
Pré-Consciente:
é
constituído
por
idéias
que
podem
voltar
a
se
tornar
consciente
se
direcionar
a
atenção
para
elas,
podem
ser
percebidas
nos
sonhos
ou
nos
atos
falhos.
Inconsciente:
é
uma
parte
nossa
que
não
temos
consciência,
nele
estão
desejos
reprimidos,
conteúdos
censurados,
pulsões
inacessíveis
à
consciência.
O
inconsciente
afeta
nosso
dia-a-dia,
ele
influencia
nossos
comportamentos
e
ações,
sem
que
a
gente
perceba.
contêm
os
elementos
instintivos
e
as
idéias
reprimidas
que
são
e
impedidas
de
se
tornarem
conscientes.
Freud relaciona a formação da
personalidade com o processo do desenvolvimento do instinto sexual,
que – segundo Freud - se inicia no primeiro ano de vida e as
diferenças individuais são marcadas pelos desenvolvimentos dos
estágios psicossexuais e suas características. Se não forem
resolvidos adequadamente os problemas de cada fase, ou seja, se não
experimentarem a satisfação adequada nas atividades de cada fase, a
pessoa pode se tornar fixada por certa fase e procurar durante o
resto da vida obter o prazer de tal fase.
Ele
divide
o
desenvolvimento
da
personalidade
em
cinco
fases:
a)
Fase
Oral:
no
primeiro
ano
de
vida
a
criança
satisfaz
suas
necessidade
sexual
por
meio
da
boca
e
obtém
o
prazer
através
da
sucção.
Uma
fixação
nessa
fase
pode
tornar
a
pessoa
num
fumante
inveterado,
num
guloso
ou
num
tagarela;
b)
Fase
Anal:
no
segundo
e
terceiro
ano
de
vida
a
criança
se
satisfaz
através
da
expulsão
das
fezes
ou
em
retê-las.
Uma
fixação
nesta
fase
pode
explicar
obsessividade
com
limpeza
e
arrumação,
avareza
e
outros;
c)
Fase
Fálica:
no
terceiro
e
quarto
ano
de
vida
a
criança
descobre
seu
sexo
e
experimenta
o
prazer
ao
manusear
os
órgãos
genitais.
Nesse
estágio,
Freud
situa
o
Complexo
de
Édipo,
onde
a
criança
ama
o
genitor
do
sexo
oposto
e
sente
ciúmes
do
genitor
do
mesmo
sexo
pois
lhe
impede
o
amor
daquele
e,
para
resolver
o
conflito
e
aliviar
a
ansiedade,
a
criança
se
identifica
com
o
genitor
do
mesmo
sexo
através
da
incorporação
dos
valores
sociais
de
papel
masculino
ou
feminino.
Quando
o
conflito
edipiano
não
é
resolvido,
pode
se
causar
neuroses
futuras;
d)
Fase
da
Latência:
do
quinto
ao
décimo
segundo
ano
de
vida,
se
desenvolve
geralmente
nos
anos
de
escola,
onde
há
uma
supressão
dos
impulsos
sexuais
que
são
reprimidos,
a
construção
do
pensamento
lógico
e
o
controle
da
vida
psíquica
pelo
princípio
da
realidade;
e)
Fase
Genital:
do
décimo
segundo
ano
em
diante,
onde
o
adolescente
deixa
de
ser
para
si
mesmo
o
objeto
de
interesse
e
se
volta
para
outras
coisas
e
pessoas,
inicia-se
as
ligações
heterossexuais,
o
interesse
pelas
atividades
humanas
adultas
e
seu
papel
no
mundo
social.
ALGUNS TERMOS UTILIZADOS NA
PSICANÁLISE:
Catarse
(do
grego
kátharsis):
purgação,
purificação,
limpeza
(pôr
para
fora
o
sentimento);
efeito
provocado
pela
conscientização
de
uma
lembrança
fortemente
emocional
e/ou
traumatizante
que
era
até
então
reprimida;
Método
Catártico:
lembra-se
do
afeto
causador
e
purga
para
fora
o
evento;
purga
as
emoções
e
fica
aliviado.
Defesa:
expulsa
da
consciência
a
lembrança
(representação
+
afeto),
-não
permite
que
a
representação
inadmissível
(à
moral)
e
seu
afeto
tomem
a
consciência;
é
um
ato
intencional
do
sujeito
(inconsciente),
independente
da
vontade
do
sujeito;
desloca
o
afeto
para
outra
coisa.
Mecanismo
de
Defesa:
idéia
incompatível
é
reprimida,
expulsa
da
consciência
normal;
o
afeto
é
dissociado
da
representação
e
pode
se
converte
em
algo
somático
(histeria)
ou
numa
obsessão
(neurose).
http://www.brunocarrasco.com/2009/06/psicanalise-conceitos-basicos.html
07/06/2013, 12:30.
SIGMUND FREUD
Freud nasceu em 1856, em Freiberg
(Morávia), local que atualmente pertence a Checoslováquia. Foi o
primeiro filho do segundo casamento de seu pai, Jacob Freud, um
próspero comerciante, que teve mais sete filhos com sua mãe, Amalie
Nathanson. Aos 4 anos, Freud mudou-se com sua família para Viena,
onde cursou todos os seus graus de instrução. Freud era o favorito
de seus pais, sua mãe acreditava que ele seria um grande homem, seu
pai deu-lhe a chance de escolher a carreira que quisesse seguir,
mesmo com a pouca condição econômica da família. Em 1973, por
influência dos trabalhos de Darwin, que, segundo Freud, prometiam
progresso para a compreensão do mundo, optou por estudar medicina.
Ao entrar na universidade sofreu muito preconceito por ser judeu, o
que lhe ajudou a acostumar-se desde cedo a “figurar na oposição”.
Entretanto, os estudos de
medicina, com exceção da psiquiatria, não o atraiam; por isso,
atrasou-se no curso e só veio a formar-se 8 anos depois, em 1881.
Freud interessava-se particularmente por fisiologia e neurologia;
queria ser um homem da ciência, não um médico. Freud trabalhou no
laboratório universitário de fisiologia com Brucke, mas, por
problemas financeiros, teve que começar a praticar a medicina. Freud
ainda teve que passar por um prolongado período de formação em
medicina clínica antes de iniciar sua prática privada. Em 1883,
trabalhou durante cinco meses em uma clínica psiquiátrica com
Theodor Meynert. Em 1884, Freud começa a pesquisar sobre os efeitos
da cocaína, mas acaba encerrando rapidamente sua pesquisa para ir
visitar a noiva, Martha, que não via a um certo tempo. Aproveitando
a viagem do colega de trabalho, Carl Koller declarou ser o verdadeiro
descobridor dos efeitos da cocaína, tirando o mérito de Freud. Em
1885, foi-lhe conferido um cargo de docente em neurologia. Logo
depois, Brucke conseguiu-lhe uma bolsa de estudos em Paris.
Durante boa parte do tempo em que
ficou em Paris, Freud trabalhou como tradutor das Conferências de
Charcot, um neurólogo de fama mundial, que estava estudando sobre a
histeria. Este acreditava que a histeria não se tratava de uma
enfermidade imaginária, como os médicos da época afirmavam, mas,
sim, de uma neurose; acreditava ainda que esta neurose não era
restrita ao público feminino, como a própria origem do nome
histeria (hystera – útero) indicava. Entretanto, Charcot não se
interessou em prosseguir com seus estudos sobre o tema referido,
contentou-se em dizer que a histeria não tinha causas anatômicas,
portanto, seus estudos não cabiam a ele, pois não faziam parte de
seu campo teórico.
Em 1886, Freud estabeleceu-se em Viena como neurologista e casou-se com Martha. Tão logo voltou a Viena, Freud decidiu apresentar as idéias de Charcot acerca da histeria masculina a Sociedade de Medicina de Viena, mas os médicos vienenses não deram crédito a suas palavras, desafiando-o a encontrar casos de histeria masculina em Viena. Freud tentou provar suas idéias, mas foi-lhe vetada a chance de trabalhar com os enfermos do hospital. Foi, então, que Freud começou a exercer sua clínica privada, onde conseguiu seu primeiro caso de histeria masculina.
Em 1886, Freud estabeleceu-se em Viena como neurologista e casou-se com Martha. Tão logo voltou a Viena, Freud decidiu apresentar as idéias de Charcot acerca da histeria masculina a Sociedade de Medicina de Viena, mas os médicos vienenses não deram crédito a suas palavras, desafiando-o a encontrar casos de histeria masculina em Viena. Freud tentou provar suas idéias, mas foi-lhe vetada a chance de trabalhar com os enfermos do hospital. Foi, então, que Freud começou a exercer sua clínica privada, onde conseguiu seu primeiro caso de histeria masculina.
Como queria fazer mais estudos a
cerca da histeria, precisava oferecer algum tipo de benefício a seus
pacientes; foi quando começou a utilizar a hipnose como método de
tratamento. Breuer, antes mesmo de Freud viajar a Paris, já
havia-lhe relatado sobre o caso de uma paciente histérica a qual
tratou, o famoso caso Ana O.. Neste caso, Breuer havia conseguido
eliminar alguns sintomas histéricos de Ana pelo método catártico,
que consistia em revelar a paciente sobre o que ela havia dito quando
estava em transe, uma espécie de estado hipnótico, pedindo-lhe que
a partir daquele relato ela lhe contasse a respeito de suas
alucinações; a rememoração de uma situação traumática era
responsável pela eliminação de seu sintoma correspondente. Freud
havia mencionado o caso relatado por Breuer a Charcot, mas este não
demonstrou interesse pelo assunto.
Freud
só
veio
usar
o
método
catártico
em
1889,
quando
começou
a
utilizar
a
hipnose
não
só
para,
através
da
sugestão,
suprimir
os
sintomas
histéricos,
mas
para
descobrir
quais
suas
causas,
qual
a
origem
destes
sintomas.
Freud
sempre
convidava
Breuer
a
publicar
a
respeito
de
suas
descobertas
sobre
a
origem
dos
sintomas
histéricos,
mas
este
sempre
exitava;
somente
em
1895
é
que
Freud
e
Breuer
vieram
a
publicar
suas
idéias,
na
obra
intitulada
Estudos
Sobre
a
Histeria.
Entre
essas
idéias
estava
a
de
que
a
origem
da
histeria
está
ligada
a
lembranças
traumáticas
da
vida
da
pessoa;
estas
lembranças
teriam
sido
reprimidas
por
algum
mecanismo
do
plano
inconsciente
da
vida
mental,
deixando
a
carga
de
afeto
ligada
a
ela
sufocada
e,
consequentemente,
causando
os
sintomas
histéricos;
a
liberação
desta
carga
emocional
pela
rememoração
da
cena
traumática
resultaria
no
desaparecimento
do
sintoma
correspondente.
Mas Freud não se deu por satisfeito com essas descobertas, ele não acreditava que os sintomas histéricos eram originados de qualquer cena desagradável; percebeu que estas cenas traumáticas estavam ligadas à sexualidade; idéia que Breuer não aceitou, fato que causou a separação dos dois.
Mas Freud não se deu por satisfeito com essas descobertas, ele não acreditava que os sintomas histéricos eram originados de qualquer cena desagradável; percebeu que estas cenas traumáticas estavam ligadas à sexualidade; idéia que Breuer não aceitou, fato que causou a separação dos dois.
Depois de um certo tempo, Freud
decide abandonar o hipnotismo, pois muitos de seus pacientes não se
deixavam serem hipnotizados; além disso, a “cura” dos sintomas
histéricos por este método era apenas temporária, pois logo
apareciam outros sintomas. O novo método utilizado por Freud era o
da associação livre, que consistia em, permanecendo com o paciente
deitado num divã, fazê-lo concentrar-se o máximo possível, e
pedir-lhe que relatasse tudo o que lhe viesse a mente, por mais sem
importância ou sem sentido que lhe parecesse, tudo deveria ser
relatado ao analista. Através deste método, Freud conseguia fazer
seus pacientes lembrarem, com certa resistência, das várias cenas
traumáticas que estariam na origem de seus sintomas neuróticos. A
resistência apresentada desta vez, para tratar de assuntos ligados a
sexualidade, só reforçou a teoria de Freud sobre etiologia sexual
das neuroses.
http://monitoriajakfarias.blogspot.com.br/p/historia-da-psicanalise.html
0706/2013, 13:08
SIGMUND FREUD
Em 1893 Freud começou sua
importante correspondência com Wilhelm Fliess, um
otorrinolaringologista de Berlim, que conhecera em 1887, através de
Breuer. A amizade com Wilhem Fliess foi muito importante para Freud,
pois aquele representava para este o Único Outro. Durante uma década
Freud correspondeu-se com Fliess, contando-lhe sobre seus sentimentos
e inseguranças quanto a suas novas idéias, já que fizera um grande
“mergulho dentro de si mesmo” para escrever “A Interpretação
dos Sonhos” (1900), obra que inaugura a psicanálise. Sua
correspondência com Fliess encontra-se atualmente reunida sob o nome
de “O Nascimento da Psicanálise”.
Em 1898 Freud realiza sua
conferência sobre “A Sexualidade e a etiologia das neuroses”; em
1989, publica “A Interpretação dos Sonhos”, que é datada, a
pedido dele mesmo, de 1900, para “abrir o século”. Em 1901 Freud
publica “Psicopatologia da Vida Cotidiana” e “Sobre os Sonhos”.
Em 1902 é criada a primeira sociedade psicanalítica do mundo, em
Viena, a Sociedade Psicológica das Quartas-Feiras. Em 1903 Freud
começa a analisar um garoto de 5 anos, sua primeira experiência
analítica com crianças. Em 1905 publica “Três Ensaios Sobre a
Sexualidade” e “Os chistes e sua relação com o inconsciente”;
conhece Jung e no ano seguinte começa uma longa correspondência com
ele. Este foi o discípulo predileto de Freud, que o considerava como
um filho e no qual depositava a confiança de continuar seu trabalho.
Jung veio a ganhar tal importância para Freud porque, além de muito
inteligente e esperto, não era judeu e Freud temia que o avanço da
psicanálise fosse ameaçado pelo anti-semitismo.
Em 1922 Freud descobre que tem
câncer na mandíbula, o que o levou a fazer 33 cirurgias. Em 1930,
Freud, adoentado, através de Anna, sua filha e representante, recebe
o prêmio Goethe (de literatura), única premiação que lhe foi
conferida em vida. De 1933 a 1939 há um grande avanço do
anti-semitismo na Alemanha e a psicanálise é considerada uma
ciência judaica; os livros de Freud são queimados na em praça
pública. Em 1938, em meio a ascensão do nazismo, a princesa Marie
Bonaparte, graças a seu prestígio, consegue levar Freud, com sua
esposa e filhos, para Londres. Freud definha frente a seu câncer
mandibular, e, em 23 de setembro de 1939, falece; Freud viveu 83
anos.
(...)
De outubro de 1985 a fevereiro de
1886, Freud trabalhou com Charcot, na Salpêtrière, em Paris. Não
podemos deixar de mencionar a importância que Charcot teve na vida
de Freud, o próprio obituário que este escreveu sobre aquele,
poucos dias após sua morte, em 1893, demonstra a grande admiração
que Freud tinha por seu mestre. Sem dúvida, o contato de Freud com
as idéias de Charcot foi bastante frutífero e importantíssimo para
que nosso criador da psicanálise transferisse seu interesse da
neuropatologia para a psicopatologia. A forma como Charcot tratava
seus pacientes histéricos foi ponto crucial para que Freud começasse
a caminhar em direção a criação de sua metapsicologia.
Na época de Charcot, a histeria
era a mais enigmática de todas as doenças nervosas, e, não só os
pacientes histéricos, como, também, os médicos que se interessavam
por tratá-la, eram desacreditados. Charcot contribuiu
decisivamente para reversão deste quadro, restaurando a dignidade de
seus pacientes, ouvindo-os e encarando a histeria como mais um tópico
da neuropatologia.
Acompanhando as obras de Freud,
podemos perceber a influência decisiva desta explicação de
Charcot. Durante muito tempo Freud utilizou o hipnotismo, não só
para criar sintomas histéricos, mas para desfazê-los; além disso,
foi a partir da teoria do trauma que Freud descobriu a etiologia
sexual das neuroses, ponto de partida para o desenvolvimento de sua
metapsicologia.
..............
"Não
somos
apenas
o
que
pensamos
ser.
Somos
mais:
somos
também
o
que
lembramos
e
aquilo
de
que
nos
esquecemos;
somos
as
palavras
que
trocamos,
os
enganos
que
cometemos,
os
impulsos
a
que
cedemos
'sem
querer'.
"
(Freud)
"Não
dispomos,
porém,
de
outros
meios
de
controlar
nossa
natureza
pulsional,
exceto
nossa
inteligência"
(Freud
-
O
futuro
de
uma
ilusão)
"Somos
feitos
de
carne,
mas
temos
de
viver
como
se
fôssemos
de
ferro."
(Freud)
"O
inconsciente
se
estrutura
como
linguagem"
(Lacan)
“(...)
o
sonho
é
uma
realização
(disfarçada)
de
um
desejo
(suprimido
ou
recalcado.)”.
(FREUD,
1900,
Vol.
1
-
p.
193)
"Ao
se
ficar
satisfeito
e
contente
com
aquilo
que
se
tem,
certamente
o
desejo
se
manifestará
em
outro
lugar,
pois
o
desejo
é
propriamente
a
falta,
é
sempre
desejo
de
outra
coisa.
Pois
se
é
desejo
de
uma
coisa,
daqui
a
pouco
já
é
de
outra
coisa
e
em
seguida
de
outra,
porque
a
característica
do
desejo
é
ser
metonímico,
deslizar
na
cadeia
significante.
O
desejo
é
a
metonímia
da
falta:
o
envio
da
significação
sempre
a
outro
significante
da
metonímia
corresponde
à
característica
do
desejo
sempre
faltoso."
(QUINET,
2000
-
A
Descoberta
do
Inconsciente:
do
desejo
ao
sintoma.
-
p.
33)
"A
Psicanálise
oferece
ao
sujeito
um
tratamento
pela
via
do
desejo
que
possibilita
o
sujeito
ir
da
dor
de
existir
à
alegria
de
viver.
Mas
para
isso
o
sujeito
precisa
querer
saber,
tendo
a
coragem
de
se
confrontar
com
a
dor
que
morde
a
vida
e
sopra
a
ferida
da
existência,
para
fazer
da
falta
que
dói,
a
falta
constitutiva
do
desejo".
(Antônio
Quinet)
http://monitoriajakfarias.blogspot.com.br/p/historia-da-psicanalise.html
0706/2013, 13:08
...............................................
ATO FALHO
Sigmund
Freud
descreveu
o
fenômeno
em
seu
livro
A
psicopatologia
da
vida
cotidiana
de
1901,
denominando-o
Fehlleistung
em
língua
alemã
(em
português
a
tradução
é
acto
falhado
(português
europeu)
ou
ato
falho
(português
brasileiro);
em
inglês
usa-se
a
expressão
Freudian
slip)
.
Através do ato falho o desejo do
inconsciente é realizado. Por isto pode ser inferido que nenhum
gesto, pensamento ou palavra acontece acidentalmente. Os atos falhos
são diferentes do erro comum.
Freud evidenciou que o ato falho
era como sintoma, constituição de compromisso entre o intuito
consciente da pessoa e o reprimido.
Ato falho abrange também erros
de leitura, audição ou dicção de palavras. São circunstâncias
acidentais que não tem valor e não possuem consequência prática.
Os atos falhos são compreendidos
por muitas pessoas como falta de atenção, cansaço, eventualidade,
porém podem ser interpretados como manifestações reprimidas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_falho
07/06/2013, 18:27
…...................................
COMPLEXO
DE ÉDIPO
Freud
atribui
o
Complexo
de
Édipo
às
crianças
de
idade
entre
3
e
6
anos.
Ele
disse
que
o
estágio
geralmente
terminava
quando
a
criança
se
identificava
com
o
parente
do
mesmo
sexo
e
reprimia
seus
instintos
sexuais.
Se
o
relacionamento
prévio
com
os
pais
fosse
relativamente
amável
e
não
traumático,
e
se
a
atitude
parental
não
fosse
excessivamente
proibitiva
nem
excessivamente
estimulante,
o
estágio
seria
ultrapassado
harmoniosamente.
Em
presença
do
trauma,
no
entanto,
ocorre
uma
neurose
infantil
que
é
um
importante
precursor
de
reações
similares
na
vida
adulta.
O
Superego,
o
fator
moral
que
domina
a
mente
consciente
do
adulto,
também
tem
sua
parte
no
processo
de
gerar
o
Complexo
de
Édipo.
Freud
considerou
a
reação
contra
o
complexo
de
Édito
a
mais
importante
conquista
social
da
mente
humana.
Psicanalistas
posteriores
consideram
a
descrição
de
Freud
imprecisa,
apesar
de
conter
algumas
verdades
parciais.
http://www.psicoloucos.com/Psicanalise/complexo-de-edipo-psicanalise-de-freud.html
07/06/2013, 18:32
…...................................
NARCISISMO
O
termo
narcisismo
provém
da
Mitologia
Grega,
que
narra
a
história
de
Narciso,
um
jovem
muito
bonito
que
desprezou
o
amor
da
ninfa
Eco
e
por
isso
foi
condenado
a
apaixonar-se
por
sua
própria
imagem
espelhada
na
água.
Este
amor
impossível
levou
Narciso
à
morte,
afogado
em
seu
reflexo.
O
narcisismo,
portanto,
retrata
a
tendência
do
indivíduo
de
alimentar
uma
paixão
por
si
mesmo.
Segundo
Freud,
isso
acontece
com
todos
até
um
certo
ponto,
a
partir
do
qual
deixa
de
ser
saudável
e
se
torna
doentio,
conforme
os
parâmetros
psicológicos
e
psiquiátricos.
http://www.infoescola.com/psicologia/narcisismo/
07/06/2013, 18:37
….............................................................
PULSÃO
Pulsão ( TRIEB*) é um dos
conceitos fundantes em psicanálise que expressa a especificidade da
visão freudiana sobre o sujeito humano. È um conceito limite entre
o psíquico e o orgânico; constituindo-se no “representante
representativo”,
no psíquico,das exigências
somáticas do sujeito. Segundo Freud é um impulso traduzido em
desejo.
O corte epistemológico freudiano
transforma (no sentido de ultrapassar uma forma) o corpo biológico
em corpo erógeno. Onde era instinto (puramente biológico) surge a
pulsão (no limite bio- psíquico). O instinto é sempre inscrito em
um determinismo que antecede o indivíduo, e´da espécie. A pulsão
dialetiza sujeito e ambiente, constituição e experiencia subjetiva.
A necessidade, no humano não existe simplesmente. Ela tem sempre um
resto , um “para além” que é da ordem do prazer.(Eros).Esta a
diferença fundamental entre instinto e pulsão.A teoria das pulsões
é uma das cinco teorias que fundamentam a psicanálise. As outras
são : T. das identificações; T. do objeto; T. da catexia; T. do
fantasma.
O complemento de prazer , inerente a necessidade é o fator sexual (Eros). Sexualidade é um conceito abrangente em psicanálise, refere-se a tudo aquilo que é da ordem do prazer. A genitalidade sendo um de seus aspetos.O aparecimento da sexualidade coincide com o aparecimento do fantasma, por estar essencialmente à experiencia do prazer.O prazer tem a ver com a economia libidinal,não precisando de um objeto específico.A inespecificidade do objeto o coloca na ordem do fantasma, ou seja, do absolutamente subjetivo.Freud afirma “a pulsão sexual não tem um objeto determinado, podendo ser qualquer um.Caso o tivesse não teríamos todas as complexas questões relativas à escolha do objeto”.
Libido vem a ser a manifestação da energia pulsional.
O complemento de prazer , inerente a necessidade é o fator sexual (Eros). Sexualidade é um conceito abrangente em psicanálise, refere-se a tudo aquilo que é da ordem do prazer. A genitalidade sendo um de seus aspetos.O aparecimento da sexualidade coincide com o aparecimento do fantasma, por estar essencialmente à experiencia do prazer.O prazer tem a ver com a economia libidinal,não precisando de um objeto específico.A inespecificidade do objeto o coloca na ordem do fantasma, ou seja, do absolutamente subjetivo.Freud afirma “a pulsão sexual não tem um objeto determinado, podendo ser qualquer um.Caso o tivesse não teríamos todas as complexas questões relativas à escolha do objeto”.
Libido vem a ser a manifestação da energia pulsional.
A teoria das pulsões segue a
evolução estrutural da teoria freudiana, dividindo-se em dois
tempos : A primeira t. pulsional coincidindo com a primeira tópica .
Freud divide as pulsões em ; _a- Pulsões de conservação e b-
Pulsões sexuais. Esta divisão permanece até “Introdução ao
Narcisismo” -1914 . A segunda teoria pulsional se define em 1920 em
“Para Além do princípio do Prazer” e fica, ainda dual,
denominadas: a- Pulsões de vida; b- Pulsões de morte . Ou Eros e
Tanatos.
http://www.pensefreud.xpg.com.br/7.html,
012/06/2013, 07:41
…...................
CATEXIA
Catexia
é
o
processo
pelo
qual
a
energia
libidinal
disponível
na
psique
é
vinculada
a
ou
investida
na
representação
mental
de
uma
pessoa,
idéia
ou
coisa.
A
libido
que
foi
catexizada
perde
sua
mobilidade
original
e
não
pode
mais
mover-se
em
direção
a
novos
objetos.
Está
enraizada
em
qualquer
parte
da
psique
que
a
atraiu
e
segurou.
(…)
A teoria psicanalítica se
interessa em compreender onde a libido foi catexizada
inadequadamente. Uma vez liberada ou redirecionada, esta mesma
energia ficará disponível para satisfazer outras necessidades
habituais. (...) a identificação e a canalização dessa energia
são uma questão importante na compreensão da personalidade.
http://www.psiqweb.med.br/site/DefaultLimpo.aspx?area=ES/VerDicionario&idZDicionario=168,
12/06/2013, 07:43
….......................
DIFERENÇAS ENTRE NEUROSE E
PSICOSE
NEUROSE
-
trata-se
de
uma
reação
exagerada
do
sistema
nervoso
em
relação
a
uma
experiência
vivida.
Neurose
é
uma
maneira
da
pessoa
SER
e
de
reagir
à
vida.
O Enfermo tem plena consciência
do seu problema e, muitas vezes, sente-se impotente para modificá-lo.
Diante de um compromisso social a
pessoa neurótica reage com muita ansiedade, mais que a maioria das
pessoas submetidas à mesma situação (desproporcional). Diante
desse mesmo compromisso social a pessoa começa a ficar muito ansiosa
uma senana antes (muito duradoura) ou, finalmente, a pessoa fica
ansiosa só de imaginar que terá um compromisso social (sem causa
aparente).
Num determinado ambiente (ônibus,
elevador, avião, em meio a multidão, etc) a pessoa neurótica
começa a passar mal, achando que vai acontecer alguma coisa
(desproporcional). Ou começa a passar mal só de saber que terá de
enfrentar a tal situação (sem causa aparente).
PSICOSE
-
O
sujeito
que
está
patologicamente
afetado,
vive
em
um
mundo
à
parte,
no
qual
ele
interage
com
seres
e
objetos
irreais,
ao
mesmo
tempo
em
que
se
ausenta
cada
vez
mais
da
realidade
concreta.
Ele
pode,
assim,
vivenciar
alucinações,
delírios,
modificações
em
suas
atitudes,
a
mente
confusa,
e
nem
mesmo
percebe
que
está
agindo
de
uma
forma
estranha.
Assim,
ele
não
consegue
se
relacionar
normalmente
com
as
outras
pessoas,
nem
realizar
seus
mínimos
encargos
do
dia-a-dia.
Quando o paciente está fora de
um período de crise, ele tem condições de tomar conta de si mesmo,
vivendo praticamente de uma forma normal, alimentando sonhos,
expectativas, desejos e até se relacionando bem com os outros. Ao
surtar, porém, ele parece se transportar para um universo
fantasioso, no qual tudo é possível e as contradições convivem
sem problema algum. Isto ocorre, geralmente, quando a pessoa está
sob pressão, tensionada por fatores físicos ou relacionados ao
funcionamento do sistema nervoso.
Postado
por CLEBER MARTINS
http://psicanalisefocal.blogspot.com.br/2010/11/diferencas-basicas-entre-neurose-e.html
07/06/2013, 14:04
..............
1.
O
que
não
é
Neurose?
Como
vimos,
a
Neurose
é
uma
doença,
uma
doença
emocional,
afetiva
e
da
personalidade.
Logo,
Neurose
não
é:
-
Falta
de
Homem
(ou
de
Mulher)
-
Falta
de
pensamento
positivo
-
Cabeça
ou
mente
fraca
-
Falta
de
vontade
- Falta de ter o que fazer --
Ruindade ou maldade – Senvergonhice - Influência espiritual - -
Mal-olhado ou encosto
-
Coisa "de sua cabeça" (isso é caspa) - Falta de ter
passado por dificuldades de verdade (isso é azar)
-
Por nunca ter passado dificuldades -- Falta de uma boa surra - A
"gente é que permite"
-
Conseqüência de ter tido de tudo na vida - Conseqüência de não
ter tido nada na vida
-
Porque o pai brigava com a mãe - Porque o pai separou da mãe -
Porque o pai era enérgico
-
Porque o pai era omisso - Porque não teve pai - Porque a mãe era
protetora - Porque a mãe era omissa
-
Porque não tinha mãe - Porque soube que a mãe não era essa -
Porque "forçou demais a cabeça"
-
Porque nunca "teve que forçar a cabeça" - Porque a
menstruação subiu para a cabeça
-
Finalmente, porque misturou manga com leite...
2.
A
Neurose
é
uma
Doença
Mental?
Não,
a Neurose não é sonônimo de loucura, assim como também, a pessoa
neurótica não apresenta nenhum comprometimento de sua inteligência,
nem de contato com a realidade. Seus sentimentos também são
normais. Eles amam, sentem alegria, tristeza, raiva, etc., como
qualquer pessoa.
A
diferença entre uma pessoa neurótica e uma normal é em relação à
quantidade de emoções e sentimentos e não quanto à qualidade
deles. Os neuróticos ficam mais ansiosos, mais angustiados, mais
deprimidos, mais sugestionáveis, mais teatrais, mais impressionados,
mais preocupados, com mais medo, enfim, eles têm as mesmas emoções
que todos nós temos, porém, exageradamente.
A
Neurose, portanto, não é uma doença mental é, sobretudo, uma
doença da personalidade.
Para entender melhor, estude:
Para entender melhor, estude:
3.
Tipos
de
Neuroses
De
modo
geral,
e
didaticamente,
as
neuroses
costumam
ser
classificadas
através
de
seu
sintoma
mais
proeminente.
Isso
não
significa
que
todas
elas
possam
ter
uma
série
de
sintomas
comuns
(todas
têm
ansiedade,
por
exemplo).
Um
dos
tipos
mais
comuns,
hoje
em
dia,
é
aquele
cujo
sintoma
proeminente
é
a
fobia
(medo
patológico),
juntamente
com
ansiedade.
O
Transtorno
Fóbico-Ansioso
é
uma
neurose
que
se
caracteriza,
exatamente,
pela
prevalência
da
Fobia
entre
outros
sintomas
de
ansiedade,
ou
seja,
um
medo
anormal,
desproporcional
e
persistente
diante
de
um
objeto
ou
situação
específica.
Dentro dos quadros fóbicos-ansiosos destacam-se três tipos:
Dentro dos quadros fóbicos-ansiosos destacam-se três tipos:
1
- Agorafobia (medo fóbico de lugares específicos);
2
- Fobia Social (medo de ser avaliado por outras pessoas) e;
3
- Fobia Específica (medo fóbido de determinados objetos).
4.
O
Transtorno
Ansioso
é
outro
tipo
de
Neurose.
Os
padrões individuais de Ansiedade variam amplamente. Algumas pessoas
com ansiedade neurótica podem ter sintomas cardiovasculares, tais
como palpitações, sudorese ou opressão no peito, outros manifestam
sintomas gastrointestinais como náuseas, vômito, diarréia ou vazio
no estômago, outros ainda apresentam mal-estar respiratório ou
predomínio de tensão muscular exagerada, do tipo espasmo, torcicolo
e lombalgia. Enfim, os sintomas físicos da ansiedade variam de
pessoa para pessoa. Psicologicamente a Ansiedade pode monopolizar as
atividades psíquicas e comprometer, desde a atenção e memória,
até a interpretação fiel da realidade.
5.
Os
Transtornos
Histriônicos
(Histéricos)
são
neuroses
onde
o
sintoma
principal
é
a
teatralidade,
sugestionabilidade,
necessidade
de
atenção
constante
e
manipulação
emocional
das
pessoas
ao
seu
redor.
O
neurótico
histérico
pode
desmaiar,
ficar
paralítico,
sem
fala,
trêmulo,
e
desempenhar
todo
tipo
de
papel
de
doente.
Há
grande
variedade
nesse
tipo
de
neurose.
6.
Os
Transtornos
do
Espectro
Obsessivos-Compulsivos
reúnem
neuroses
cujo
sintoma
principal
é
a
incapacidade
de
controlar
manias
e
rituais,
assim
como
determinados
pensamentos
desagradáveis
e
absurdos.
Incluimos
a
Distimia
nessa
classificação
como
representante
da
neurose
cujo
sintoma
mais
proeminente
é
a
tendência
a
reagir
depressivamente
à
vida,
ou
seja,
é
a
pessoa
com
tendência
à
longos
períodos
de
depressão.
7.
A
Neurose
tem
cura?
Antigamente
se pensava que a neurose era sempre incurável e que se convertia,
com o tempo, numa doença crônica e invalidante. Hoje em dia,
felizmente, as pessoas que sofrem deste transtorno podem recuperar-se
por completo e lavar uma vida normal como qualquer outra pessoa.
A
questão da cura das neuroses, que é uma doença da personalidade,
deve ser comparada à diabetes, pressão alta, miopia, reumatismo,
alergia, asma e uma grande série de outras doenças. As pessoas
portadoras dessas doenças, assim como os neuróticos, teriam uma
péssima qualidade (e quantidade) de vida se não fossem os recursos
da medicina.
A
rigor, para as neuroses, recomenda-se um acompanhamento psicológico
adequado, associado ao tratamento médico (com medicamentos) quando
necessário, juntamente com a cooperação apropriada do próprio
paciente e da sua família. Com essa conduta, felizmente, a grande
maioria das neuroses podem ser perfeitamente controlada,
proporcionando ao paciente uma melhor qualidade de vida e inegável
bem estar.
Em
casos mais graves a medicação é inevitável, normalmente quando há
componentes depressivos e ansiosos graves.
8.
A
família
pode
causar
a
neurose?
Sim
e não! Essa resposta depende da família e do neurótico. Para
entender melhor essa questão, vamos comparar a neurose com a
alergia. Vamos considerar uma pessoa com rinite alérgica e que, ao
entrar em contacto com um ambiente embolorado, manifesta sua rinite.
Esse exemplo é muito didático.
Perguntamos: o fungo do bolor (a família), é a causa da rinite alérgica (neurose)???
Perguntamos: o fungo do bolor (a família), é a causa da rinite alérgica (neurose)???
Para
haver
a
rinite
alérgica
é
preciso
2
coisas;
que
a
pessoa
seja
alérgica
previamente,
e
do
fungo.
Entretanto,
para
essa,
para
essa
crise
de
rinite,
precisamente,
o
fungo
foi
indispensável.
Mas
isso
não
quer
dizer
que
a
pessoa
não
possa,
um
dia
qualquer,
ter
a
rinite
sem
o
fungo,
assim
como,
não
ter
a
rinite
apesar
do
fungo.
Dependerá
de
como
está
sua
imunidade
(analogamente,
seu
humor
ou
afetividade)
naquele
dia.
O
mais correto, agora, é dizer que o fungo (família) pode
desencadear, agravar ou proporcionar condições para uma crise
alérgica aguda (uma reação neurótica), mas não é a causa
exclusiva.
Da
mesma forma, podemos dizer que para desenvolver uma neurose é
preciso uma certa vulnerabilidade emocional e, para que esta se
manifeste em sua plenitude, é preciso uma vivência desencadeadora.
9.
A
Neurose
é
herdada?
Em
primeiro
lugar
convém
fazer
uma
distinção
entre
o
que
é
genético,
o
que
é
constitucional
e
o
que
é
hereditário:
I)
Se
uma
doença
é
Genética,
isso
quer
dizer
que
antes
de
nascer
uma
pessoa
pode
ter
um
gene
ou
uma
programação
que
a
conduza
em
direção
à
doença,
mas
em
forma
de
probabilidade
e
não
de
certeza.
Cada um de nós carrega genes de diferentes doenças mas não as desenvolvemos obrigatoriamente. Um exemplo claro disso é o câncer de pulmão, identificado em genes de pessoas sadias não fumantes. Uma pessoa que tenha este gene teria uma predisposição genética a desenvolver a doença, mas isso não quer dizer que esta pessoa vá desenvolvê-la obrigatoriamente. De fato, se não fumar, levar uma vida não estressante, enfim, se não cumprir os requisitos necessários ao desenvolvimento da doença não terá câncer de pulmão.
Cada um de nós carrega genes de diferentes doenças mas não as desenvolvemos obrigatoriamente. Um exemplo claro disso é o câncer de pulmão, identificado em genes de pessoas sadias não fumantes. Uma pessoa que tenha este gene teria uma predisposição genética a desenvolver a doença, mas isso não quer dizer que esta pessoa vá desenvolvê-la obrigatoriamente. De fato, se não fumar, levar uma vida não estressante, enfim, se não cumprir os requisitos necessários ao desenvolvimento da doença não terá câncer de pulmão.
II)
É
Constitucional
a
doença
que
faz
parte
da
pessoa,
sem
necessariamente
ter
sido
genética
ou
hereditária.
Constitucional significa ter nascido assim ou ter adquirido para sempre. Se a pessoa nasceu surda, essa surdez é constitucional, sem necessidade de ser genética.
Constitucional significa ter nascido assim ou ter adquirido para sempre. Se a pessoa nasceu surda, essa surdez é constitucional, sem necessidade de ser genética.
As
marcas de vacina que alguns têm nos braços, podemos dizer que são
constitucionais (fazem parte da pessoa) mas não foram herdadas.
Antes disso, foram adquiridas em tenra idade e não desapareceram
mais.
III)
Uma
doença
Hereditária
é
uma
doença
genética
que
se
transmitirá,
com
certeza,
de
uma
geração
a
outra
e,
além
disso,
terá
uma
porcentagem
fixa
e
calculada
de
novos
casos
da
doença
na
geração
seguinte.
Um exemplo de uma doença hereditária é a Coréia de Huntington. Esta doença crônica supõe um degeneração corporal e mental que se passa de uma geração a outra, desenvolvendo-se em 50% dos filhos. Quer dizer que um paciente de Huntingtom que decide ter um filho sabe, de antemão, que a cada dois filhos que nascerem, no mínimo um desenvolverá a enfermidade.
Um exemplo de uma doença hereditária é a Coréia de Huntington. Esta doença crônica supõe um degeneração corporal e mental que se passa de uma geração a outra, desenvolvendo-se em 50% dos filhos. Quer dizer que um paciente de Huntingtom que decide ter um filho sabe, de antemão, que a cada dois filhos que nascerem, no mínimo um desenvolverá a enfermidade.
Até
o momento, podemos considerar as Neuroses de natureza Constitucional
e, algumas vezes, Genética.
10.
Qual
a
importância
social
das
neuroses?
As
neuroses
são,
indubitavelmente,
o
contingente
mais
importante
de
pacientes
que
procuram
ajuda
de
psicólogos
e
psiquiatras.
Seu
quadro
é
extremamente
variado,
indo
dos
problemas
psicossomáticos,
sexuais,
depressões,
angústia,
insônia,
etc,
etc.
As
neuroses
interferem
e
estão
presentes
também
nos
problemas
de
aprendizagem,
no
desenvolvimento
da
personalidade,
no
fracasso
escolar,
nos
conflitos
familiares
e
nas
crises
conjugais.
A
psiquiatria
considera
as
neuroses
transtornos
menores,
em
relação
às
psicoses.
Isso
se
deve
ao
fato
do
neurótico
conservar,
de
alguma
maneira,
critérios
de
avaliação
da
realidade
semelhantes
às
pessoas
consideradas
normais.
Entretanto,
ao
falarmos
em
“transtorno
menor”,
não
estamos
nos
referindo
a
algum
critério
de
prognóstico.
O
mais
comum
é
que
a
neurose
tenha
um
curso
crônico
e,
não
tratada,
pode
até
levar
a
algum
grau
de
incapacidade
social
e/ou
profissional.
http://www.psicopatia.com.br/neurose.php
07/06/2013, 14:34
...........................................................
O
QUE É PSICOSE?
Psicose é
o nome usado para um problema médico que afeta o cérebro de maneira
que a pessoa perde o contato com a realidade. Quando a pessoa tem
este problema de repente, dizemos que ela tem um episódio ou surto
psicótico. Uma pessoa pode também ficar com a doença pelo resto da
vida, o que chamamos de psicose crônica.
Psicoses ocorrem com mais
freqüência no final da adolescência e início da vida adulta, algo
entre os 17 e 28 anos de idade, mais ou menos. De cada 100 pessoas da
população, 3 terão um episódio psicótico na vida. Ela atinge
qualquer pessoa, de qualquer raça ou classe social.
Os sintomas principais são:
1)
Pensamentos
desorganizados
– não
se
entende
bem
o
que
a
pessoa
psicótica
está
dizendo,
não
faz
sentido
o
que
ela
diz.
Pode
haver
dificuldade
de
concentração.
Os
pensamentos
podem
estar
acelerados
ou
muito
lentos.
2)
Alucinações
– so
alterações
da
percepção.
O
psicótico
vê
coisas,
ouve
vozes
ou
sons,
sente
sabores
que
não
existem
na
realidade.
Pode
ouvir
vozes
de
perseguição,
ver
um
animal
querendo
atacá-lo
que
não
existe
naquele
ambiente.
3)
Delírios
ou
crenças
falsas
– delírio
é
uma
alteração
do
conteúdo
do
pensamento.
Há
delírios
de
grandeza
(“Eu
sou
o
presidente
do
país.”),
de
ciúme
(“Todos
me
traem.”),
de
perseguição
(“Você
[dizendo
para
o
médico]
está
aqui
para
me
matar!”),
místicos
(“Eu
sou
Jesus
Cristo.”),
etc.
A
pessoa
crê
ser
isto
real.
E
nada
a
convence
de
que
não
é.
4)
Mudança
de
sentimentos
– ocorrem
sem
razão
aparente.
Sensação
de
isolamento
do
mundo,
estranheza,
como
se
tudo
se
movesse
em
câmara
lenta,
e
ora
muito
alegre,
ora
deprimido
demais,
ou
sem
nenhuma
emoção,
como
se
fosse
uma
máquina.
5)
Mudança
de
comportamento
– a
pessoa
pode
estar
acelerada
e
agitado,
andando
de
lá
para
cá
o
tempo
todo,
ou
extremamente
parada
(catatonia),
passando
horas
e
dias
sentada
sem
fazer
nada
com
olhar
perdido.
Pode
ficar
rindo
sem
motivo
(hebefrenia).
A
mudança
do
comportamento
depende
de
outras
alterações,
por
exemplo,
se
a
pessoa
tem
alucinação
auditiva
de
que
uma
voz
está
lhe
dizendo
para
fugir,
ela
ficará
muito
inquieta
e
irá
querer
sair
correndo.
Ou
pode
estar
muito
assustada
e
não
conseguir
dormir.
Outros
param
de
comer
porque
há
no
delírio
a
idéia
de
que
colocaram
veneno
na
comida.
Num primeiro episódio psicótico
a pessoa começa com alterações pouco perceptíveis, e ela pode
descrever mudanças que percebe, como por ex., dizer que não
consegue sentir sentimentos como antes, que alguns pensamentos
perturbam, têm insônia, sente-se meio aérea como estando saindo da
realidade. Em seguida a isto ocorre a crise aguda na qual surgem os
sintomas psicóticos citados acima. Depois podem recuperar com
tratamento. Muitos tem só uma crise na vida, outros têm recaídas e
outros ainda nunca recuperam.
Alguns tipos de psicose são:
1)
Psicose
induzida
por
drogas
– como
álcool,
maconha,
cocaína,
etc.
Alguns
dos
usuários
de
drogas
podem
já
ter
tido
comportamento
um
tanto
psicótico
e
a
droga
piora
seu
estado
mental,
enquanto
que
outros
desencadeiam
o
surto
com
o
uso
da
droga.
2)
Psicose
orgânica
– causada
por
lesão
cerebral
ou
enfermidade
física
que
altere
o
funcionamento
do
cérebro,
como
a
encefalite,
a
AIDS,
tumor
cerebral,
reação
química
a
certos
remédios
em
pessoas
predisponentes
talvez
(pós-cirúrgico).
3)
Psicose
reativa
breve
– sintomas
aparecem
de
forma
súbita
em
resposta
a
um
evento
muito
estressante
para
uma
pessoa
muito
sensível.
A
pessoa
recupera
em
poucos
dias.
4)
Esquizofrenia
– quando
há
mudanças
psicóticas
por
pelo
menos
seis
meses.
Atinge
uma
em
cada
100
pessoas.
Há
diferentes
tipos
como
a
paranóide,
hebefrênica,
catatônica,
simples.
5)
Transtorno
Bipolar
– era
chamada
de
psicose
maníaco-depressiva.
Há
alteração
do
estado
de
humor
caracterizado
pela
alternância
de
momentos
de
exagerada
euforia
(mania)
com
depressão.
Na
fase
da
euforia
a
pessoa
se
acha
um
deus
onipotente
e
faz
coisas
fora
da
realidade,
como
comprar
coisas
sem
ter
como
pagar,
planejar
viagens
fantásticas,
etc.
Na
fase
depressiva
pode
escutar
vozes
que
lhe
dizem
para
matar-se.
6)
Transtorno
esquizoafetivo
– a
pessoa
tem
alterações
como
no
bipolar
e
no
esquizofrênico
mas
não
se
enquadra
em
nenhum
dos
dois
diagnósticos.
O tratamento da psicose inclui:
- Medicamentos prescritos por médico psiquiatra;
- Orientação familiar;
- Hospitalização se necessário;
- Hospital-dia, CAPS nas cidades, Terapia Ocupacional;
- Grupos de ajuda para familiares com psicose;
- ajuda muito uma dieta vegetariana;
- Também ajuda muita atividade física ao ar livre (caminhadas assistidas);
- Hidroterapia (banhos de contraste quente-frio, etc.).
http://www.portalnatural.com.br/saude-mental/doencas-mentais-e-tratamentos/o-que-e-psicose/#ixzz2VZCrCxow
07/06/2013,
18:07
DESPERTAR
DA SEXUALIDADE
Adultos
ou crianças, somos todos humanos, e esta condição nos faz sentir,
desejar e querer. Por isso, para não serem pegos de surpresa com as
perguntas e atitudes dos filhos, os pais precisam se informar, ler.
Em caso de dúvida, vale buscar orientação profissional e trabalhar
as inseguranças diante do tema.
Se
nossas casas são invadidas por cenas picantes em qualquer horário e
nossos e-mails recebem mensagens maliciosas, precisamos estar
preparados para responder aos questionamentos das crianças.
Lembre-se: a criança que pergunta está pronta para a resposta,
desde que a explicação seja adequada para sua idade. Não delegue a
outro o direito de responder e dialogar com seu filho. Olhe bem nos
olhos da criança e responda com franqueza, conquiste sua confiança
e garanta a formação de adultos mais seguros.
http://www.alobebe.com.br/revista/sexualidade-infantil-fases-e-caracteristicas.html,45
07/06/2013, 19:22
…....................
Psicologia
de um vencido – Augusto dos Anjos
"Eu,
filho do carbono e do amoníaco, / Monstro de escuridão e
rutilância,
Sofro,
desde a epigênese da infância, / A influência má dos signos do
zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
/ Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia / Que se escapa da boca de um cardíaco.
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia / Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já
o
verme
-
este
operário
das
ruínas
-
/
Que
o
sangue
podre
das
carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para
roê-los, / E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!"
Na frialdade inorgânica da terra!"
O
QUE É UM CAPS?
Centro
de Atenção Psicossocial (CAPS) ou Núcleo de Atenção Psicossocial
é um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de
Saúde (SUS). É um lugar de referência e tratamento para pessoas
que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e
demais quadros, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua
permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário,
personalizado e promotor de vida.
O
objetivo
dos
CAPS
é
oferecer
atendimento
à
população
de
sua
área
de
abrangência,
realizando
o
acompanhamento
clínico
e
a
reinserção
social
dos
usuários
pelo
acesso
ao
trabalho,
lazer,
exercício
dos
direitos
civis
e
fortalecimento
dos
laços
familiares
e
comunitários.
É
um
serviço
de
atendimento
de
saúde
mental
criado
para
ser
substitutivo
às
internações
em
hospitais
psiquiátricos.
http://capsqueimadas-pb.blogspot.com.br/2008/07/caps-oque.html
07/06/2013,
19:19
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