domingo, 2 de setembro de 2018

A eleição e as lições da história

A candidatura de um pretendente ao cargo de chefe do executivo nacional é um fato curioso na medida em que os critérios existentes não são suficientes para garantir uma maior qualidade dos postulantes.
Um critério fundamental deve ser a garantia de que o presidente seja mais estadista que um fantoche nas mãos de quem financia sua campanha com dinheiro ou influência.
Imaginar que a polícia merece equipamentos de qualidade para garantir da melhor forma possível a qualidade de vida do profissional no exercício de sua função é coisa de edtadista. Equipar a viatura com um aro que não seja de ferro é ostentação que cheira à subserviência perante agentes financiadores de campanha.
Se considerarmos o comportamento parlamentar brasileiro, aí a situação piora. Os mesmos parlamentares que cortaram a cabeça do senador Delcídio são os mesmos que preservaram Aécio. O mesmo parlamento que condenou a presidenta Dilma Rousseff é o mesmo que se vê acossado por investigações e denúncias de toda ordem.
Imaginar que o fato utilizado para justificar o impeachment de uma presidente legítima e democraticamente eleita acaba sendo legalmente institucionalizado como instrumento de governo pelo sucessor é quase surreal.
Nestas eleições, que a população esteja atenta aos que votaram pelo imoral congelamento de gastos públicos com saúde e educação por 20 anos.
Que a população esteja atenta a um STF que vota para condenar um ex-presidente de uma forma, mas que se propõe votar posteriormente de outra forma - situação tão fantástica quanto uma ROSA, magnificamente singular pela beleza e pelo espinho do fato.
Que o voto seja a contra-resposta especialmente dos que viram seu poder de compra reduzido ao mesmo tempo em que os combustíveis aumentam de preço para manter os atuais lucros (dos acionistas) da Petrobrás.
FIAT LUX.

Nenhum comentário:

Postar um comentário