O soneto é uma composição poética constituída por 14 versos, distribuídos, segundo o modelo petrarquiano (também chamado "soneto italiano"), em 2 quadras e 2 tercetos, as primeiras apresentando duas ordens de rimas e estes últimos duas ou três ordens. O esquema rimático mais freqüente é:
a b b a / a b b a / c d c / c d c Tudo leva a crer que o soneto foi criado no século XIII, pelas mãos do poeta siciliano Giacomo de Lentino, em Palermo. O primeiro grande nome ligado ao soneto é o de Dante, devendo-se a outro mestre da poesia, Petrarca, a consolidação e a difusão do modelo. Em Portugal, o soneto teve como seu primeiro cultor o poeta Sá de Miranda. Camões dedicou-se amplamente ao soneto, alcançando com ele alguns dos mais altos momentos da literatura universal de todos os tempos. No Brasil seiscentista, Gregório de Matos empregou o soneto tanto para a lírica sacra e amorosa quanto para a satírica. Adiante, Cláudio Manuel da Costa firmou-se como sonetista de grande valor, ajudando a fortalecer uma tradição que daria nomes como Olavo Bilac e Cruz e Sousa, entre outros. Num primeiro momento, os modernistas se voltaram contra o soneto, atitude inserida num amplo programa de ruptura com a "fôrma" das formas fixas e dos padrões poéticos tradicionais. No entanto, depois de instalado o verso livre e conquistadas tantas outras liberdades nos níveis da estruturação e do conteúdo, poetas como Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade retornaram ao soneto. Vinicius de Moraes consolidou-se como grande sonetista da moderna literatura brasileira e ajudou a popularizar a forma. O soneto também pode ser estruturado em três quartetos e um dístico, sendo chamado então "soneto inglês".
a b b a / a b b a / c d c / c d c Tudo leva a crer que o soneto foi criado no século XIII, pelas mãos do poeta siciliano Giacomo de Lentino, em Palermo. O primeiro grande nome ligado ao soneto é o de Dante, devendo-se a outro mestre da poesia, Petrarca, a consolidação e a difusão do modelo. Em Portugal, o soneto teve como seu primeiro cultor o poeta Sá de Miranda. Camões dedicou-se amplamente ao soneto, alcançando com ele alguns dos mais altos momentos da literatura universal de todos os tempos. No Brasil seiscentista, Gregório de Matos empregou o soneto tanto para a lírica sacra e amorosa quanto para a satírica. Adiante, Cláudio Manuel da Costa firmou-se como sonetista de grande valor, ajudando a fortalecer uma tradição que daria nomes como Olavo Bilac e Cruz e Sousa, entre outros. Num primeiro momento, os modernistas se voltaram contra o soneto, atitude inserida num amplo programa de ruptura com a "fôrma" das formas fixas e dos padrões poéticos tradicionais. No entanto, depois de instalado o verso livre e conquistadas tantas outras liberdades nos níveis da estruturação e do conteúdo, poetas como Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade retornaram ao soneto. Vinicius de Moraes consolidou-se como grande sonetista da moderna literatura brasileira e ajudou a popularizar a forma. O soneto também pode ser estruturado em três quartetos e um dístico, sendo chamado então "soneto inglês".
http://www.viniciusdemoraes.com.br/site/article.php3?id_article=313
24/06/2012, 06:25
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